segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Ser livre...

Ser livre.
Composto de discernimento sobre um estado de espirito
Ação do entendimento numa direção precisa
O olhar que escolhe o sentimento que se define
quando o bom senso predomina.
A escola da vida é cheia de processos lúcidos de ser assim
Como também repleto de ilusões que se cria por meio de anseios vazios.
Onde a busca da verdade impera entretanto, o ser se liberta pouco a pouco
Pois o que entende hoje dentro de um processo de melhorar o discernimento
Acolhe verdades para si novas enquanto amadurece o fruto em si
Ser livre todo homem o é pelo pensamento
Mas mesmo neste campo subjetivo pode auto aprisionar-se
Em conceitos duvidosos, em ideias sem clareza, em seguir por
caminhos indicados por outras mentes que laboram muitas vezes no erro.
Ah então ser livre completamente é uma utopia inalcançável?
Não quando o homem se liberta do ego e vê o mundo tal qual ele é.
Ser livre todos são em seu próprio grau de entendimento
Operar nesta liberdade em pensamentos  e ações o torna grande ou pequeno.
Porque anseios luminosos grandiosos não dormitam ou é ativo em corações pegajosos apegados sem norteio seguro do discernimento.
Haja vista as escolhas que presenciamos no tempo: Infelicidades multiplicadas pelo ego.
Conquanto todos são passageiros e com hora marcada de chegada a este espaço e partida.
Logo, ser livre por conceito mais pleno, é ter consciência e agir conforme seu entendimento.
Se grandioso na área do pensamento, promove a libertação do outro porque o amor fala alto em quem se liberta do ego.
Se oferece parcela expressiva no campo da ciência, eleva os outros seres, voltando suas energias para que se edifique a verdade sempre, uma vez que é mero depositário de lições a si mesmo , consequentes do seu esforço mas sem a diretiva do amor que sufoque o ego, a ciência pode cegar o discernimento do mais correto.
O ego é um cruel massificador de instâncias primitivas, onde o ser pensando ser o ter, perde tempo precioso em estágios paralisantes, onde por ter seu campo mental menos desenvolvido não acerta sua linha de procedimentos com o amor que edificaria sua alma em outras áreas de si mesmo.
Ser livre completamente arriscaríamos dizer que é o ser que ama plenamente.
Não olvidando os deveres que socialmente se lhe impõe, nem os  referentes as construções inadiáveis no campo intimo.
E quando chega a uma vida vivenciando outras experiências, seu intimo tendo sido construído com devotamento, esforço  no ato de disciplinar a si mesmo encontra meios de expressar seus sentimentos em si mesmo, e libertado dos grilhões do ego entende que esta passagem é apenas mais um movimento da sua eternidade.
Enquanto que os que se deixam aprisionar nas ilusões que se auto impõe pelo ego, prisioneiros ainda ficarão por tempo, que se conta de si mesmos.
Porque ser livre é construir na edificação interna valores que podem ser uteis como moeda num tempo que ainda não é. E o futuro nunca foi incerto para aquele que valoriza o discernir do que é dentro do que tem.
O que sou então eu que escrevo? Espirito de consolação? De imposição de medos? Trago algo que te sirva de norteio? Como me medes com teu discernimento?
Serei livre no amor que sinto pela humanidade mesmo estando como que prisioneiro de ais e aflições?
Ah reponde o espirito de verdade em mim com voz serena.
Eu escolho teus caminhos. Quanto a ti dou escolher meus mandamentos.
Alimente-se com o que te trago e lembra. Na terra experimentarás angustias, dores e medos, mas mantem teu bom animo porque eu venci o mundo.
E assim faço no que escrevo, quando tento por ser livre, gravar meu sentimento.
Se tiver olhos de ver, veja.

Antonio Carlos Tardivelli 

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