Abraço da consciência.
Por razão do coração, trato da emoção mais sublime
A consciência como
manifesto intimo
Retrata as aquisições no tempo.
Se por hora com apontamentos depreciativos
Sem olhar a trave que nos cerceia
Esse ponto divino em nós reclamara por certo nova direção.
No abraço da existência, por plano diretivo ao mais alto.
Esse abraço cobra realinhamento se houve desvios no tempo.
Por certo, indicativos de escolhas que façamos pode
tornar-se dor
Porque em semelhança a um copo de agua turva
Se lhe acrescentamos agua límpida por certo que a razão indica
Que ficara translucida, noutro ponto onde nossa consciência nos abrace.
- Por certo que a dor que surge não é por escolhas
infelizes?
Turvando mais a essência que em si mesmo é inocente e pura?
Então que esse abraço seja da razão e da emoção em equilíbrio sempre
Porque se não medirmos o que fazemos de nos mesmos o que
seremos?
Anjos de vestes sujas, e quando ao divino concerto ansiarmos
por estagio acima
Nossa consciência mais austero guia nos dirá por certo que
não é hora ainda.
Choraremos o tempo que foi perdido e rogaremos oportunidade
de resgate
Renacemos então em lar humilde onde a luta pelo pão de cada
dia é a maior urgência.
Mas na terra árida agreste que se nos parece, a razão do coração
então sente
Que na prova do amor sublime do pouco amar se despede
No quanto que a dificuldade suja abrimos a mente e o coração
pra dor alheia
Porque mergulhados nela compreendemos o outro que maior
dificuldade tenha
E o que é pobreza, água turva que se lamenta
Os efeitos de angelicais desprendimentos como água
translucida e pura
Nos trata por compreensão segura que o divino acervo vai amadurecendo e nos conduzindo
porque la atrás pelo amor não escolhemos ouvir esse abraço mais
que divino
para o próximo passo pela dor que nos visita
seja ela nossa ou daquele que nos divida a estrada poeirenta
e agreste
mas que nos serve de despertamento para luz divina que
trazemos
Quando amamos nos perguntar quanto amamos nossa consciência dita
E respondemos a nos mesmos com mais amor pelo que somos e pelo que haveremos de ser no estar.
Então crescemos, juntando os tais tesouros que a ferrugem não
corroe no tempo.
E o que nos aguarda quando crescemos?
Visitar o ermo, o campo mais árido com o que temos
E olhar para a terra onde a semente foi jogada pelo divino
condutor
Trabalhando e servindo sempre oferecemos a vista justa ao
sentimento
água que sacia a sede como divino mandato dos céus. O amor que trazemos.
O próximo passo para a angelitude? Dentro de nos o temos!
E o abraço então da consciência já não é pesado fardo
É Leve como o Cristo nos disse que seria.
Consciência enfim liberta vestes nupciais enfim nos reveste
E abraçados ao divino mestre Jesus, seguimos para as
paragens mais sublimes
Do trabalho que edifica para além de nos mesmos no que
trazemos
Enfim o céu se apresenta dentro!
Emmanuel
Antonio Carlos Tardivelli
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