segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Abraço da consciência.

Abraço da consciência.
Por razão do coração, trato da emoção mais sublime
A consciência  como manifesto intimo
Retrata as aquisições no tempo.
Se por hora com apontamentos depreciativos
Sem olhar a trave que nos cerceia
Esse ponto divino em nós reclamara por certo nova direção.
No abraço da existência, por plano diretivo ao mais alto.
Esse abraço cobra realinhamento se houve desvios no tempo.
Por certo, indicativos de escolhas que façamos pode tornar-se dor
Porque em semelhança a um copo de agua turva
Se lhe acrescentamos agua límpida por certo que a razão indica
Que ficara translucida, noutro ponto onde nossa consciência nos abrace.
- Por certo que a dor que surge não é por escolhas infelizes?
Turvando mais a essência que em si mesmo é inocente e pura?
Então que esse abraço seja da razão e da emoção em equilíbrio sempre
Porque se não medirmos o que fazemos de nos mesmos o que seremos?
Anjos de vestes sujas, e quando ao divino concerto ansiarmos por estagio acima
Nossa consciência mais austero guia nos dirá por certo que não é hora ainda.
Choraremos o tempo que foi perdido e rogaremos oportunidade de resgate
Renacemos então em lar humilde onde a luta pelo pão de cada dia é a maior urgência.
Mas na terra árida agreste que se nos parece, a razão do coração então sente
Que na prova do amor sublime do pouco amar se despede
No quanto que a dificuldade suja abrimos a mente e o coração pra dor alheia
Porque mergulhados nela compreendemos o outro que maior dificuldade tenha
E o que é pobreza, água turva que se lamenta
Os efeitos de angelicais desprendimentos como água translucida e pura
Nos trata por compreensão segura que o divino acervo vai amadurecendo e nos conduzindo
porque la atrás pelo amor não escolhemos ouvir esse abraço mais que divino
para o próximo passo pela dor que nos visita
seja ela nossa ou daquele que nos divida a estrada poeirenta e agreste
mas que nos serve de despertamento para luz divina que trazemos
Quando amamos nos perguntar quanto amamos nossa consciência dita
E respondemos a nos mesmos com mais amor pelo que somos e pelo que haveremos de ser no estar.
Então crescemos, juntando os tais tesouros que a ferrugem não corroe no tempo.
E o que nos aguarda quando crescemos?
Visitar o ermo, o campo mais árido com o que temos
E olhar para a terra onde a semente foi jogada pelo divino condutor
Trabalhando e servindo sempre oferecemos a vista  justa ao sentimento
água que sacia a sede como divino mandato dos céus. O amor que trazemos.
O próximo passo para a angelitude? Dentro de nos o temos!
E o abraço então da consciência já não é pesado fardo
É Leve como o Cristo nos disse que seria.
Consciência enfim liberta vestes nupciais enfim nos reveste
E abraçados ao divino mestre Jesus, seguimos para as paragens mais sublimes
Do trabalho que edifica para além de nos mesmos no que trazemos
Enfim o céu se apresenta dentro!

Emmanuel


Antonio Carlos Tardivelli

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