quinta-feira, 23 de outubro de 2014

O valor da beleza.


Se em uma pedra diamantada o valor é grande segundo sua pureza
Se no interior da criatura, entretanto, supera e muito valores transitórios.
Quando pensamos no que sentimos vezes não encontramos a razão do sentimento
Ou mergulhamos no nosso passado retomando medos infantis que se tornam algozes.
Nos pregam na infância de um inferno inclemente se cremos sofremos
Sem que exista tal lugar no universo, por não pensar no que sentimos
Podemos traze-lo dentro e quando o fazemos “que inferno”!
É tudo o que temos? Culpas , medos, remorsos , magoas?
O valor da beleza quando se retira o véu da ignorância assume seu papel
No transitório somamos tesouros nos céus de dentro
E tantos quantos a gente consiga sozinhos ou por inspiro de algum anjo
Que nos diga, para a verdade não existem portas fechadas
Pois ela é a chave que abre todas, e liberta.
Pura beleza quando a alma se redescobre e se ve eterna
Porque por eterno ser vale a pena investir em sentimentos que se elevam
Além do transitório campo de provas difíceis na terra, de dore, aflições, desenganos
Para uma outra esfera onde o próprio Cristo nos convida estar
Tende bom animo ele disse pois eu venci o mundo!
E pra vencer neste mundo interno o lapidar constante é dever que nos cabe
Tratar a preciosa chama divina que nos sustenta a vida, como preciosidade dos céus a terra.
Vendo por essa vista que todos são, mesmo aqueles perdidos se encontrarão
Na terra ou nos céus, porque para os céus de tantas moradas iremos todos nós
Ou ficaremos se mansos, como herdeiros da terra. Assim o céu pode ser onde se esteja
Na terra ou fora dela ou o averno frio da indiferença que colhe dor por negligencia
Porque a vida sendo ato de amor pede que sejamos nos essa luz que lumineia
E quanto a temos é o que define para onde estaremos nos sentindo amanha
Por amor aos céus nele estaremos felizes ou chorosos
De acordo com a beleza lapidada dentro no tempo.
Então o espirito de verdade que sempre me liberta
Diz sem meias palavras que o que estou agora devo ao meu sentimento
Se de adoração ao Pai eterno em pensamento torno vivas as atitudes e comportamentos
Na direção do amor que já compreenda
Se não para o averno da indiferença ou pior da agressividade que produz dor
Irei novamente quebrar pedras se for somente instinto nesta terra
Mas se despertar pelo seu toque a verdade que eu trago e sinto que sou
Irei rever amigos caros a quem me confiaram amizade sincera e verdadeira
E eu ofereci a minha como luz que tinha no caminho pedregoso da terra.
Sem desvios vamos encontrar por esse espirito que liberta
O ceu ou o averno que fizemos e contemplaremos a beleza um dia
Mesmo que as infelizes escolhas de agora a torne esta vista tardia


Antonio Carlos Tardivelli 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Caso goste de alguma postagem do meu blog, fique a vontade para comentar, criticar, compartilhar
Antonio Carlos Tardivelli