sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Pagina maculada.


Amiga sempre presente
Sempre aceita sem reclamar o que teclo
Não me cobra se não alguns erros corrigíveis
Sem indiferença comigo porque sabe que recebe meu espirito
Para ela eu conto tudo e tudo oculto nela
Esta comigo desde o dia que disse que seria pintor de quadros
e o religioso que queria que eu respondesse o que desejava ouvir
não entendeu que quadros eu gostaria de pintar. Pobre espirito sem rumo.Cego.
As vezes esse quadro que pinto nesta tela amiga que tudo aceita
não por me amar, mas porque não pode resistir aos traços das imagens que lhe trago, as vezes em verso noutras vezes em prosa.
Sempre fiel companheira ate me aconselha:
Escreva em mim o que tu sentes, não importa se choro ou riso
Se ternura cultura mediocridade ou devassidão
Ate porque me confidencia, tudo que em mim traças
esta em ti antes que em mim pinte por teus teus traços.
Muitas vezes só tenho ela como companhia , mas aceita tudo paciente, não desiste de mim nunca.
sabe que saudade fere, mas me ensina que a indiferença mata a saudade que fica.
ate que não mais exista nenhuma lembrança afinal poeta diz ela
Contas em versos e prosa tua historia, o lapidar do tempo, os sentimentos ocultos porém verdadeiros, se ninguém quiser mais te ouvir venha aqui neste canto só nosso e conte de ser num poema ou prosa o canto ou o choro que tua alma tenta
Folha branca que me aceita, sem pedir nada em troca, quando te toco em ti encontro a mim mesmo, verdade que tenho
E se sonho a ela conto distante do choro que atormenta esvazio nela e minha alma se aquieta.
Na solidão um poeta trata por sua inteiramente sua amada, musa preferida minha bruxa fada.
A pagina branca que meu verbo acolhe Fiel companheira, compadecida, compreensiva, amorosa, aceita prosa, aceita lagrima, aceita rosa, foge da dor e nela também mergulha junto comigo.
Em sonhos de venturas hei de ser feliz um dia
Neste dia pintarei um quadro nela porque já que me aceita as pedras as dores as lágrimas o mais bruto de mim
Também e só por ser minha amada mais amada mais querida  merece felicidade.


Antonio Carlos Tardivelli

Pela vontade de Deus.

Vontade de Deus.
Como te sinto meu Senhor, em cada respirar
Em cada olhar em cada ser racional ou instintivo.
Ao ver a terra suas tantas guerras
Umas que se mata outras que não se deixa viver
E a tua vontade como fica no meu ser?
Se a dor e o lamento desde os desterrados entendo e sinto.
Almas aflitas pelo bem não feito a si mesmas e se  reencontram
na verdade de outra vida seus efeitos
Qual a tua vontade para os perdidos, para os miseráveis, os sem teto sem abrigo
A fusão das religiões? Se elas por vista conturbada e confusa
Negam muitas vezes a vida em suas loucuras 
Dizendo: Mates, porque é vontade divina
Sei que tua vontade é vida, não fosse assim hoje eu não seria.
esse micro universo onde manifesto teu espirito, Que ainda digo meu.
E  quando sinto os conflitos religiosos mercê da inferioridade instintiva
Como se andassem sem rumo muitas mentes muitas vidas
Qual a tua vontade Senhor da vida?
Quanto sinto, quanto tento entender o que é bem simples
Porque adotamos como deus um ser cruel e vingativo
Que pune o que erra com fogo que dizem eterno (criação nossa)
Quando eterna é somente a própria existência do espirito.
Terá paz quem tira a vida seja pelas armas ou pelo verbo?
Que pensaste ao criar o elemento ferro? Não foi para suportar as grandes edificações?
E a palavra? Não foi do teu verbo antes de todos os tempos que surgiu a luz!
E essa luz não se tornou divina e eterna por sua sublime vontade?
E ficamos em quimeras adotando um deus que pensamos em nossa inferior posição
e deixando verdades de lado.
A verdade que liberta vieste dizer e te crucificamos. 
Nos chamaste de teus amigos e te abandonamos
Depois torcemos suas palavras divinas e nossos instintos bélicos
queimaram em fogueiras inquisidoras, barramos a ciência dos teus mandos verdadeiros
Obstruindo a leveza da vida pela crueldade que cerceia a verdade de ser
O ego tornou-nos cegos e em nossa historia matamos cruelmente dizendo tua vontade
Enquanto o céu se abre todas as manhas e a chuva rega a terra para que ela produza frutos
Enquanto aprisionados pela dor que é efeito onde fomos causa
A tua misericórdia nos presenteia com renovada vista
O céu que existente esta dentro e quanto mais na tua vontade penso
Mas creio e encontro a perfeição em teus ensinamentos.
Minha alma se eleva em busca da verdade sempre e por choro na terra que colha
vejo o futuro em tua bondade e amor
O pendor da transformação humana abandonando o homem velho ressurgindo o novo
Aquele que compreende a simplicidade de ser e ter a si mesmo
No correr do tempo, dos pensamentos, dos atos movidos por sentimentos
Então por misericórdia divina no verbo que tento
Digo no silencio que tua vontade é a vida que tenho
E por te-la em um corpo que transita, porque ele haverei de deixar
Triste ou feliz por aqui ter estado, porque a paz ou o averno que se leva
e sempre efeito de em tuas leis eternas onde nos mesmos fomos causa,
com a razão ou a irracionalidade seguimos em frente pois a todos nós espera.
Mais de uma vez em tantos presentes.
Concluo por isso, que tua vontade é vida que se sente é vida que se vive
É viver que se divide porque doa o que tenha de ti ouvido
E como o fruto so nasce depois de estar suficiente madura a arvore que o produz
Permita Senhor da vida que sua vontade seja
Que eu jamais deixe a inocência, que encontre na pureza da tua essência em mim
uma vibração serena, frente a dor, frente ao desamor, frente ao espreitar do ódio inclemente
E quando feito a borboleta em sua crisalida puder alçar voo; essa que  digo minha alma
que em verdade é tua porque surgiu de tua divina vontade
Que eu possa experimentar o céu em claridades dentro de mim mesmo
E como um teu pensamento, possa ser verbo de alento e consolação
Da verdade pura e simples que liberta
O homem velho dos grilhões do ego
A vida é simplesmente seguir em frente em aquisições renovadas
Como anjos caídos nesta estrada tentando recompor as asas
do amor e da sabedoria
Que esta em ti Senhor da vida porque a vida sempre é
Manifesto da tua vontade. E tua vontade é o amor mais puro.

Assim é

Maktub

Antonio Carlos Tardivelli

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

VM, Outra alma juntada a minha?

A vida no conto que tento
No sonho meu anseio
Ver o que será é o que tenho
O que vai ser é resultante bem sei.
De uma conta no universo
Este de ser que contamos vida
Essa vida que contamos do nosso ser.
Eu sou criança, jovem, adulto, idoso.
Estou na esperança de que meu sonho seja
De trabalho mais a frente porque assim me sinto forte
Honrado integro inteiro
Mas se por medo vacilo entre um e outro instante
O que vejo no que tenho dita normas punitivas? 
Ja que também choro se sofro?
Sera desgosto da existência na vida não poder ser pleno agora/
Mas como ser pleno com o que tenho se ainda tentar eu tento?
Se o que tenho o que  sou o que serei ainda temo.
Veja que dilema então o que será não vês não sentes?
Digo , vejo com olhos que não explico
E o que vai ser se sonho ou delírio amanha será por ser eterno meu anseio.
E por certo onde estiver em meu abrigo
Do que sou e tento, do que tento e sinto
Do que sonho, ainda tomara novos contornos
Novas fases do que sinto terão acréscimos de vitorias, derrotas e medos
Medos ilógicos, porque sei o que serei por certo
Não é sonho ou desejo, é encanto leveza ausência de medo
Já que me redescobrindo vivo olharei o campo eterno
Como quem vê um longo caminho
Avanço nesta vida só mais um momento.
Eis o eterno ser direi a mim mesmo o que quero agora já que me sinto?
Direi que choro que sonho que vejo o amanha agora?.
E fora de mim almas afins dividem comigo esse espaço infindo
De sonhar  e ser sentir o ser querer sonhar e viver.
E juntos transformamos em marcos noutras consciências
no verso gerado em nossas consciências.
Que buscando nos encontram nesta vida
Para que quiçá Oxalá permita em outras
Já que soa eterna essa lida pelo verbo 
De conto que tento, de sonho meu anseio
De ser terno enquanto eterno no que tenho
Ser verso de alegria, de lagrima, do rogo pelo céu que sonho
Donde poderia numa mesma linguagem angélica
Já que tudo o que busco é ser no futuro agora
Anjo dos céus que me sinto
Não me julguem acima porque sou caído ainda nesta vida
Dos enganos cometidos, dos tropeços ah que dor!
Ser desejo de estar amor...
Enquanto ser eterno
que me guia.
mestre que me ensina
luz que me liberta.
agora.

VM 

Antonio Carlos Tardivelli

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

ser amor é o que tento.


Silencia a revolta
E teu ser sublimara seu sentimento no caminho da paz interior
Deixa para trás o passado que não te alegra
E preencherás os momentos presentes de alegria
Porque onde esta teu coração ai estão as tuas manifestações.
Se a paz é necessária inicia seu rumo dentro de escolhas felizes todo tempo.
Silenciando o ódio
Tomar-te-á a sublime forma de luz a qual chamas amor
E o amor vivenciado dentro de ti trará ao teu redor a harmonia e a paz.
Consagra teu silencio para edificar valores e virtudes que nem precisam ser vistas
Observadas ou ate mesmo sentidas pelos teu semelhantes no seu entorno
Recolhe-te no vaso sagrado que teu deu por empréstimo teu Pai e meu Pai
E como indicou o Cristo, pede, ora, porque ele ouve e  atende ao teu pedido.
Quando pedes no silencio do teu quarto escuro irradias para além de si teu sentimento.
Silenciando o a  revolta por condições que não são as do  teu desejo
Calando o ódio que so destrói a ti mesmo
Irradiarás no ambiente que teu amor age e confia a luz do dia ou na penumbra das noites estreladas, o beneficio divino do reino dos céus em que encontras.
MAS  se sofres dirás não posso, se amas superarás a própria dor porque o amor tudo suporta, confia, aceita, compartilha.
Quando visualizas no teu quarto escuro a dor alheia peça por ela por compaixão que sintas
Do amor a compaixão é filha e ela se torna caridade viva quando acessando o céu de dentro oferece ao tempo que te foi dado como presente, dos céus a terra descendente, sendo tu a ponte que ela traz o que so o amor divino capacita.
Entrega tua alma a lida do esquecimento das faltas dos outro que te firam, mesmo porque se não calares a revolta por ações de ódio tu a ele se mistura, e longe do céu que procuras, mergulharas nos abismos do ego, que cega, cerceia a razão do amor que clama por sugir da tua essência.
Estabeleça metas para alcançar a cada dia que amanhece
Depois ao repouso reflitas nas que conseguiste levar bom termo.
E se por tua desventura não alcançaste se não o sentimento de ter feito tão pouco é certo, como a luz do sol todos os dias, que estarei recolhendo a cor divina da compaixão que brotou timidamente, e ela juntada a todos aqueles que de igual modo tentam para que o divino em si se manifeste, será  a luz maior , a energia curativa, balsamizaste, que equilibra  aquele que por própria desventura se aprisiona.
Na tristeza da manifestação da revolta, no ódio que cega , e pior ainda na indiferença que embrutece e aprisiona o ser.
Contrariando assim a diretriz da lei de amor e quando assim tu fazes, a dor te vista como remédio curativo para tua alma, ate que digas.
Meu Deus me encaminha , me perdoa , me ilumina, me socorre permita meu retorno a ti, eu teu filho prodigo que dispersei a riqueza de ser pelo pouco que pensava ter.
E sem duvida viajante amigo, que ainda te deixas nas grades do ódio, da revolta, da tristeza que te  toma
Porque sois responsáveis por todos os que cativas no amor ou na revolta filha do ódio.
Assim se queres, compreendas que luz desce e permanece em ti se lhe abre as portas.
Também as sombras, se a escolhes.

Emmanuel



Antonio Carlos Tardivelli



segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Pai Juvêncio de Aruanda

Movimento da historia.
O que importa realmente nesta passagem breve
É o que se leva dentro para oferecer ao Pai eterno
Então o movimento que importa nas lições de vida
É o que se leva construído na alma como cores divinas.
Nas lutas, embates que travamos, seja com nossas inferioridades.
Se o que se elege não traga as melhores virtudes
Por virtude que se construa dentro é o que se leva ao Pai eterno.
O que esta fora, esta certo, porque não será  em parte responsabilidade nossa direta.
Questão de fé que raciocina agora, pois no campo das ilusões,
existem as escolhas que edificamos dentro, que levamos, por quanto tempo?
Pelo tempo de acertamos no sentimento, nosso rumo dentro do que queremos sentir construindo em nós pelos sentimentos.
Na historia da humanidade aconteceram muitos escândalos.
E preciso que venham os escândalos, mas ais daqueles por quem eles venham.
O escândalo e a virtude são duas consequentes de escolhas intimas.
Não pode o homem virtuoso estar vinculado aos negrumes do escândalo
Porque um arvore boa não da maus frutos assim como uma arvore má não oferece os bons.
Por falência do que entenda vida, muitos são levados pela onda que as ilusões oferecem, elas se tornam escândalo quando se aliam a sombra interna quando se da preferencia a luz que liberta.
Entretanto nos tempos de incertezas, de escolhas infelizes que fazem a nossa vista, por eterno ser, sabemos, que cada um recolhe na proporção exata do que semeia.
Um dia, lá na frente, quando o joio não mais crescer na consciência dos homens, na era de Oxalá, todos os mansos da terra reconhecerão seus lideres, como estrelas reluzentes em virtudes diversas.
E Oxalá como eterna estrela das Manhas, sera norte as consciências no seu rumo a angelitude. Por causos antigos, como vos é agora os duelos da idade media, ainda se recordara das lições do inicio da regeneração da terra.
Aos Mansos que a herdarão, entretanto serão as suas vistas, A Canaã prometida, aqueles que generosos, humildes, compadecidos da dor alheia, levaram as suas no projeto divino de renovação e elevação das almas se auto elevando enquanto o bem fizeram.
Não mais precisarão de mandantes posto que libertos e edificados sobre a rocha cantarão louvores e graças ao infinito bem, e terão o universo como campo de trabalho produtivo guiados pelo próprio Cristo.
Essa era de Oxalá será repleta de amor e compreensão.
Em algumas almas ela já acontece são as almas dos mansos e misericordiosos ainda com missões educativas na terra. Cuja vista posta na direção correta entendem a transitoriedade de forma completa.
Trabalham no silencio oferecendo seus préstimos a vida, mesmo experimentando na limitação física suas dores consequentes, porque enxergando mais a frente doam,  compreendem, amparam no que podem, disseminam pequenos conceitos como sementes, vivenciando a paz interna.
Não nasce o sol todas as manhas? Não chove sobre os justos e os injustos? Crê o homem muitas vezes que domina, quando não domina nem a si mesmo.
Não nos ligamos a esse menino para emitir julgamentos, pois este já esta posto pelo que fazemos.
Transpondo  do campo intimo o que temos, sombras ou luz, amor ou ódio, humildade ou orgulho, esperança ou a ausência dela.
E quando no mundo futuro regenerado aquilo que mostramos agora como fato que a humanidade ainda vivenciara. As ovelhas separadas dos lobos em mundo de felicidade e fraternidade será diante do universo, esta terra, ponto de repouso aos amigos eternos.
Tempo relativo, pois para Deus mil anos são um dia e um dia mil anos.
Partindo do Éden levando dentro a imagem da Canaã celeste.
Pois a felicidade para quem ama  esta vinculada a virtude que opera sempre em trabalhos produtivos no bem.
Pai Juvêncio de Aruanda.

Antonio Carlos Tardivelli

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

O valor da beleza.


Se em uma pedra diamantada o valor é grande segundo sua pureza
Se no interior da criatura, entretanto, supera e muito valores transitórios.
Quando pensamos no que sentimos vezes não encontramos a razão do sentimento
Ou mergulhamos no nosso passado retomando medos infantis que se tornam algozes.
Nos pregam na infância de um inferno inclemente se cremos sofremos
Sem que exista tal lugar no universo, por não pensar no que sentimos
Podemos traze-lo dentro e quando o fazemos “que inferno”!
É tudo o que temos? Culpas , medos, remorsos , magoas?
O valor da beleza quando se retira o véu da ignorância assume seu papel
No transitório somamos tesouros nos céus de dentro
E tantos quantos a gente consiga sozinhos ou por inspiro de algum anjo
Que nos diga, para a verdade não existem portas fechadas
Pois ela é a chave que abre todas, e liberta.
Pura beleza quando a alma se redescobre e se ve eterna
Porque por eterno ser vale a pena investir em sentimentos que se elevam
Além do transitório campo de provas difíceis na terra, de dore, aflições, desenganos
Para uma outra esfera onde o próprio Cristo nos convida estar
Tende bom animo ele disse pois eu venci o mundo!
E pra vencer neste mundo interno o lapidar constante é dever que nos cabe
Tratar a preciosa chama divina que nos sustenta a vida, como preciosidade dos céus a terra.
Vendo por essa vista que todos são, mesmo aqueles perdidos se encontrarão
Na terra ou nos céus, porque para os céus de tantas moradas iremos todos nós
Ou ficaremos se mansos, como herdeiros da terra. Assim o céu pode ser onde se esteja
Na terra ou fora dela ou o averno frio da indiferença que colhe dor por negligencia
Porque a vida sendo ato de amor pede que sejamos nos essa luz que lumineia
E quanto a temos é o que define para onde estaremos nos sentindo amanha
Por amor aos céus nele estaremos felizes ou chorosos
De acordo com a beleza lapidada dentro no tempo.
Então o espirito de verdade que sempre me liberta
Diz sem meias palavras que o que estou agora devo ao meu sentimento
Se de adoração ao Pai eterno em pensamento torno vivas as atitudes e comportamentos
Na direção do amor que já compreenda
Se não para o averno da indiferença ou pior da agressividade que produz dor
Irei novamente quebrar pedras se for somente instinto nesta terra
Mas se despertar pelo seu toque a verdade que eu trago e sinto que sou
Irei rever amigos caros a quem me confiaram amizade sincera e verdadeira
E eu ofereci a minha como luz que tinha no caminho pedregoso da terra.
Sem desvios vamos encontrar por esse espirito que liberta
O ceu ou o averno que fizemos e contemplaremos a beleza um dia
Mesmo que as infelizes escolhas de agora a torne esta vista tardia


Antonio Carlos Tardivelli 

sábado, 18 de outubro de 2014

E depois que fique pra depois.

Para me amar estou elaborando uma receita
Importar-me só com quem se importa comigo
Ter atenção a quem tenha atenção para comigo
Não que eu vá me tornar egocêntrico vou apenas lapidar o que ja sou
Sou incapaz de não amar meu semelhante
Quer ele me fira ou me agrade
Vou pensar em mim mesmo um pouco mais sem me importar 
com o que pensam de mim.
Sem medir tanto o que sinto, mas mergulhar fundo sim
em cada sentimento, em cada alegria que venha a sentir
Nos próximos milésimos de segundo que ainda me restam
nesta vida afinal a vida é um instante logo vou valorizar o agora
jogar fora qualquer vestígio de magoa que ainda tenha oculta
o que o outro faça na minha direção deixar que fique com ele
afinal esta nele não em mim o que sente e todos se comportam por 
aquilo que trazem dentro. E  não preciso  ficar aceitando pedradas
afinal não sou vidraça e quem quiser atirar pedras que volte a ser criança
atire num espelho d” água pra ver elas ficarem saltando varias vezes na superficie
Quero construir no que ja sou e fazer com que meu intimo se importe com coisas importantes
não com alegrias que outros possam me trazer
mas com as que eu possa fazer brotar em mim mesmo
porque a pessoa mais importante para mim de hoje em diante
Serei eu mesmo.
Que me julguem os que não pensam como eu isso é com eles
Eu quero mais acordar e apreciar a beleza das manhas
Pegar o presente que Deus me deu e que me faz ver paisagens deslumbrantes
E gostar de gostar de mim quando mergulho nestas belezas
Não me importar se vou pro céu ou pro averno qiero pegar toda estrada que ainda possa
Quero agora toda felicidade que mereço
O depois fica pra depois


Antonio Carlos Tardivelli

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

A verdade e a mentira.


O encontro da verdade com a mentira.
Por ser verdade por pequena  que seja é luz
Quanto a mentira é um conjunto de pontos pretos
Quando se encontram a luz fragmenta esses pontos
A mentira  tenta ser coesa logica madura é revolta é loucura
Mas cai por terra, pois nada a sustenta.
Enquanto a verdade é um edifício construído ao longo do tempo.
Quem vive por uma mentira logo trata de algo chamado decepção
Por outro lado quem labora com a verdade encontra elevação.
Se na rede da calunia outro ponto do negrume da mentira
Como luz de dentro que cintila para os olhos que queiram ver se libertar.
Ah mas há os que com  mentir se afinizam então estão perdidos?
Não so a mentira e seu pontos negros estão com tempo contado.
Porque o que é cego hoje por certo que a lei corrige por ser eterna dentro
A menos que a conciencia morresse junto com corpo...
Quem se deixa envolver pela ilusão que a mentira oferece
No bojo da decepção encontrará a dor que cura e a mentira é extirpada
Afinal é uma doença transitória se assim não fosse
Não haveria mais um ponto de luz sobre a terra.
Mas por pequena que seja a luz que a verdade traga.
Ela por ser de divino acervo vai rompendo os laços da ignorância 
Mesmo que a serpente reaja tentando devorar essa luz pequena
Ela rompe no abraço do tempo pela luz do discernimento o que seja certo,
verdade e o que seja ponto negro da mentira que se desfaz ao toque desta luz.divina
Posto que o ser se eleva, queira ou não porque dentro tem disposição segura
O que difere um do outro que carrega o peso da mentira ou a verdade que liberta
É por certo o tempo que ficar da mentira prisioneiro
As levas de espíritos prisioneiros das ilusões que a mentira traça
São grandes, e de causar pena. E a todo lugar se encontra
No trabalho rotineiro para o pão de um fragmento da verdade a honestidade
Labora sombra que ainda permeia a alma humanda mas a luz a fragmenta
Porque a verdade no tumulo se apresenta e ai não há desvios que a mentira tente
Porque se no abraço da verdade escolhi posicionar minhas escolhas
Tao certo com a luz da grande estrela sol na terra
Encontra a alma que se eleva outros anjos que a reconfortem e amparem
Por outro lado a mentira quem ao tumulo a leve por aquisição de sombra nesta vida
Terá a companhia de sua consciência luz de vida!
Que desperta o ser mesmo que morto para essa vida  na luz da verdade que liberta
E ai num brado aflito dirá a sua alma
Ah se outra vida eu tivesse! E num berro renasce porque a luz de dentro encaminha.
E  renascido da água e do espirito novamente vivo em um corpo que perece
Os chamados da luz interna e da mentira se lhe repetem 
mesmo em campo agreste lhe sera norteio para novas escolhas
Ate  que o tumulo o chame novamente, e se alcançou as luminárias da verdade
Como vertendo de si água límpida transparente todos, todos os pontos negros da mentira
Em si mesmo fragmenta. E os céus em luz, mérito da verdade que tenha
Encontrara em si mesmo o repouso que a verdade como luz lhe traz
Onde quer que esteja, é o céu enfim onde vive será resplandecente.
Quem o veja vai dizer veio de Deus esse anjo...
Pois onde esta a verdade ali se encontra seus discípulos.
Ave Cristo que nos trouxe luz...
Dissipando as sombras de dentro....

Emmanuel


Antonio Carlos Tardivelli

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Abraço da consciência.

Abraço da consciência.
Por razão do coração, trato da emoção mais sublime
A consciência  como manifesto intimo
Retrata as aquisições no tempo.
Se por hora com apontamentos depreciativos
Sem olhar a trave que nos cerceia
Esse ponto divino em nós reclamara por certo nova direção.
No abraço da existência, por plano diretivo ao mais alto.
Esse abraço cobra realinhamento se houve desvios no tempo.
Por certo, indicativos de escolhas que façamos pode tornar-se dor
Porque em semelhança a um copo de agua turva
Se lhe acrescentamos agua límpida por certo que a razão indica
Que ficara translucida, noutro ponto onde nossa consciência nos abrace.
- Por certo que a dor que surge não é por escolhas infelizes?
Turvando mais a essência que em si mesmo é inocente e pura?
Então que esse abraço seja da razão e da emoção em equilíbrio sempre
Porque se não medirmos o que fazemos de nos mesmos o que seremos?
Anjos de vestes sujas, e quando ao divino concerto ansiarmos por estagio acima
Nossa consciência mais austero guia nos dirá por certo que não é hora ainda.
Choraremos o tempo que foi perdido e rogaremos oportunidade de resgate
Renacemos então em lar humilde onde a luta pelo pão de cada dia é a maior urgência.
Mas na terra árida agreste que se nos parece, a razão do coração então sente
Que na prova do amor sublime do pouco amar se despede
No quanto que a dificuldade suja abrimos a mente e o coração pra dor alheia
Porque mergulhados nela compreendemos o outro que maior dificuldade tenha
E o que é pobreza, água turva que se lamenta
Os efeitos de angelicais desprendimentos como água translucida e pura
Nos trata por compreensão segura que o divino acervo vai amadurecendo e nos conduzindo
porque la atrás pelo amor não escolhemos ouvir esse abraço mais que divino
para o próximo passo pela dor que nos visita
seja ela nossa ou daquele que nos divida a estrada poeirenta e agreste
mas que nos serve de despertamento para luz divina que trazemos
Quando amamos nos perguntar quanto amamos nossa consciência dita
E respondemos a nos mesmos com mais amor pelo que somos e pelo que haveremos de ser no estar.
Então crescemos, juntando os tais tesouros que a ferrugem não corroe no tempo.
E o que nos aguarda quando crescemos?
Visitar o ermo, o campo mais árido com o que temos
E olhar para a terra onde a semente foi jogada pelo divino condutor
Trabalhando e servindo sempre oferecemos a vista  justa ao sentimento
água que sacia a sede como divino mandato dos céus. O amor que trazemos.
O próximo passo para a angelitude? Dentro de nos o temos!
E o abraço então da consciência já não é pesado fardo
É Leve como o Cristo nos disse que seria.
Consciência enfim liberta vestes nupciais enfim nos reveste
E abraçados ao divino mestre Jesus, seguimos para as paragens mais sublimes
Do trabalho que edifica para além de nos mesmos no que trazemos
Enfim o céu se apresenta dentro!

Emmanuel


Antonio Carlos Tardivelli

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Ser livre...

Ser livre.
Composto de discernimento sobre um estado de espirito
Ação do entendimento numa direção precisa
O olhar que escolhe o sentimento que se define
quando o bom senso predomina.
A escola da vida é cheia de processos lúcidos de ser assim
Como também repleto de ilusões que se cria por meio de anseios vazios.
Onde a busca da verdade impera entretanto, o ser se liberta pouco a pouco
Pois o que entende hoje dentro de um processo de melhorar o discernimento
Acolhe verdades para si novas enquanto amadurece o fruto em si
Ser livre todo homem o é pelo pensamento
Mas mesmo neste campo subjetivo pode auto aprisionar-se
Em conceitos duvidosos, em ideias sem clareza, em seguir por
caminhos indicados por outras mentes que laboram muitas vezes no erro.
Ah então ser livre completamente é uma utopia inalcançável?
Não quando o homem se liberta do ego e vê o mundo tal qual ele é.
Ser livre todos são em seu próprio grau de entendimento
Operar nesta liberdade em pensamentos  e ações o torna grande ou pequeno.
Porque anseios luminosos grandiosos não dormitam ou é ativo em corações pegajosos apegados sem norteio seguro do discernimento.
Haja vista as escolhas que presenciamos no tempo: Infelicidades multiplicadas pelo ego.
Conquanto todos são passageiros e com hora marcada de chegada a este espaço e partida.
Logo, ser livre por conceito mais pleno, é ter consciência e agir conforme seu entendimento.
Se grandioso na área do pensamento, promove a libertação do outro porque o amor fala alto em quem se liberta do ego.
Se oferece parcela expressiva no campo da ciência, eleva os outros seres, voltando suas energias para que se edifique a verdade sempre, uma vez que é mero depositário de lições a si mesmo , consequentes do seu esforço mas sem a diretiva do amor que sufoque o ego, a ciência pode cegar o discernimento do mais correto.
O ego é um cruel massificador de instâncias primitivas, onde o ser pensando ser o ter, perde tempo precioso em estágios paralisantes, onde por ter seu campo mental menos desenvolvido não acerta sua linha de procedimentos com o amor que edificaria sua alma em outras áreas de si mesmo.
Ser livre completamente arriscaríamos dizer que é o ser que ama plenamente.
Não olvidando os deveres que socialmente se lhe impõe, nem os  referentes as construções inadiáveis no campo intimo.
E quando chega a uma vida vivenciando outras experiências, seu intimo tendo sido construído com devotamento, esforço  no ato de disciplinar a si mesmo encontra meios de expressar seus sentimentos em si mesmo, e libertado dos grilhões do ego entende que esta passagem é apenas mais um movimento da sua eternidade.
Enquanto que os que se deixam aprisionar nas ilusões que se auto impõe pelo ego, prisioneiros ainda ficarão por tempo, que se conta de si mesmos.
Porque ser livre é construir na edificação interna valores que podem ser uteis como moeda num tempo que ainda não é. E o futuro nunca foi incerto para aquele que valoriza o discernir do que é dentro do que tem.
O que sou então eu que escrevo? Espirito de consolação? De imposição de medos? Trago algo que te sirva de norteio? Como me medes com teu discernimento?
Serei livre no amor que sinto pela humanidade mesmo estando como que prisioneiro de ais e aflições?
Ah reponde o espirito de verdade em mim com voz serena.
Eu escolho teus caminhos. Quanto a ti dou escolher meus mandamentos.
Alimente-se com o que te trago e lembra. Na terra experimentarás angustias, dores e medos, mas mantem teu bom animo porque eu venci o mundo.
E assim faço no que escrevo, quando tento por ser livre, gravar meu sentimento.
Se tiver olhos de ver, veja.

Antonio Carlos Tardivelli 

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Sê feliz.

Uma felicidade.
Olhar no olho se antes ama
Contar segredos quando confia
Esperar resposta quando se entrega
Colher o fruto quando amadurece
Viver o instante sabendo-se que mais virá
Não importa o que será vida e luz
Porque nas trevas do medo não se é feliz
Quando se guarda magoas tudo fica cinzento
Olhamos os pés não mais o céu e o firmamento
Para sentir quanto somos pequenos
Quando não valorizado o precioso momento.
Se a fé te move encontraras alento
Porque tanto bate a porta do discernimento
Que seu mental evolui na perfeita compreensão.
Da própria fé que passa a ser pensada e sentida
É uma das felicidades  nesta vida.
Pensar no crer e escolher ser o que se cre.
Por ser se vive o momento que o amot toca
E neste amar para permanecer nele é preciso ser ele
Que doa o que tem , sem ansiar retorno
Porque a felicidade do amor ensinta
Que é dando que se recebe e a colheita do bem
É felicidade que não se mede.
Esta oculta porque se oculta?
Porque para a felicidade no amor
O riso que importa é o que na face do outro se lhe desperte.
Assim a felicidade de um momento pode ser eternizado
Na alma que ama, e porque ama encontrou a felicidade.


Antonio Carlos Tardivelli