segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Imã que leva ao inferno.

Por favor.
Por piedade
Sussurrava a alma sofrida
E por ninguém ouvi-la desterrada que esta
Veio como se ao meu ouvido sussurrar seus pensamentos
Noutro tempo tremeria afinal tanta gente entende diferente a vida
Pensa que ela acaba quando o corpo encerra seu tempo
Fiquei a pensar então junto com esse ser fora de mim
Pergunto a ele agora o que fazes aqui? O que queres?
Conversar responde bem rápido .
Não conversa onde esta? Porque?
Não me julgue responde ai fui rever meus pensamentos
Ao mesmo tempo e percebi que por um instante pensei
Vai ver não é um espirito bom, vai ver não tem bons pensamentos!
Já ta bem claro que essa espécie de unificação de pensamentos trata duas almas
A minha no que tenho e a daquele que me divide o tempo de um verso de uma prosa.
O juízo que se faça agora por certo se julgares com eu o fato não terá a cor certa
A vista embaçada por aquilo que se leva dentro não deixara ver o quadro que importa.
A vida continua além do tempo e o que se leva é o que esta fazendo por dentro agora.
Se os labores mentais buscam esclarecimentos e a verdade que liberta
O discernimento mais acertado surgira como luz de si no firmamento.
Será qual estrela guia sugerindo roteiros diferentes se aqueles que nos tomam
Sejam somente olhar os pês onde cabisbaixos e aflitos não entretemos uma boa proza
Nem  quando estando no corpo ainda vivos! Triste a solidão e o silencio de quem se isola.
Mas quando se chega ao momento seguinte, fora do corpo e triste
Tudo vem a tona, tudo o que se encontra dentro, e ai em uma espécie de magnetismo
O que esta bem leve sobe ao paraíso e o que é pesado desce a regiões sombrias.
Não que o divino provedor tenha criado averno ou pena irremissível
É que nos quando nos enfurecemos, soltamos os bichos, agregamos no corpo celestial e divino pesado fardo de negrume que tem um peso incrível e imantando ao primitivo não permitindo as vistas do celeste abrigo.
Assim, terminando esse momento outro virá por certo e como vou me encontrar então será o que eu fizer deste presente em mim mesmo.
Eu tento não julgar e quando julgo me desculpo comigo mesmo me propondo mudanças justas, afinal, quero ter amigos, aqui e agora e la na frente quando não mais dispuser de um corpo, de um computador, de poder gravar sentimentos e pensamentos em palavras como essas soltas, livres.
E sw por inspiro outra alma me auxilie  que bom, que bom, não estou sozinho.


Antonio Carlos Tardivelli

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