Sobre a rocha.
Eis-me aqui Senhor, o que queres que eu faça?
Sobre a vida tão passageira tal qual um único momento no
tempo
Repleta de luz, de ensino que edifica o espirito em sua
jornada
Entanto nem sempre escolhemos bem por onde ir
Caminhamos vacilantes muitas vezes
Confiamos pouco, amamos menos do que nossa potencialidade
divina.
Na hora da auto avaliação entanto
Nossa vista revive os detalhes avaliando escolhas mais ou
menos felizes
A dor muitas vezes desperta a alma para os valores que
realmente importam.
Ate nesta vida o que se cultiva dentro, algumas vezes por intuição
que não se explica
Sobre a Rocha, o Cristo, edifiquei tanto quanto entendi minha historia
Vejo hoje nos movimentos do amar que pude entender assim
Que trouxe o que podia para uma vida de amar com o outro
Construí na base dos meus sentimentos a aceitação que não se
condiciona a que o outro aceite minhas convicções.
Ressalvada a dimensão diminuta do meu discernimento, amei
tanto quanto entendi ser amor.
Aceitando a vida como se apresente e lutando sempre para
realizar em mim tudo o que sinto ser importante, mesmo que pouca, caridade a
mim mesmo no auto perdão que faz com que me
aceite como estou, mas não me conforme jamais com a paralisia.
Do medo, do ódio, da revolta, da incompreensão.
Muitos momentos parecem-me serem os últimos ai uma voz
interna me alerta que ainda não chegou o movimento do espirito ser somente
espirito novamente.
Voltar pra casa, será que voltarei contente? Sinto agora que
sim, o que cultivei em mim vou poder levar, e o que levo é a esperança de
continuar a edificação sobre a rocha ate que o casebre que sou se torne um palácio
que abrigue, consolo, verdade, vida.
Se não pude desta feita realizar tudo quanto desejei, e
desejei o mundo de muitas cores felizes e faces abundantes em alegrias, fiz,
vivi, tudo o que entendi ser do Cristo.
Parece uma despedida, ai a voz que me anima me diz, tu te
despedes todos os dias um pouco só que não se da conta .
Espero ter deixado ao longo do caminho alguma semente de luz
que faça com que alguém se encontre, como eu tento sempre em minha busca pela
verdade que sinta.
De certo, que minha casa sobre a Rocha, continua firme,
porque a carne é nada o espirito é tudo.
Desta escola levo lembranças boas alegres festivas tristes
agressivas de compreensão de intolerância de verdade ou impostura de arvores
que frutificam esperança e fé e outra tantas aprisionadas nos grilhões do ego.
Por sorte, por misericórdia, por generosidade divina. Eu sou
me disse.
Eu sou teu Deus.
Então sigo em frente sempre, sempre.
E só levo o que esta dentro de mim mesmo com vontade de receber um abraço...
MAIS UMA VEZ!
Antonio Carlos Tardivelli
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