Do conceito de paz e liberdade extraímos a interior
Porque tudo o que seja exteriorização do ser passa pelo que
existe no mundo interno.
A liberdade de escolher os próprios caminhos é determinante
Para que haja paz ou a sua ausência.
Nos ausentando dos caminhos que trazem a paz de dentro para
o exterior
A negritude do instinto mais primitivo prepondera.
Dai os ódios o olho por olho as guerras os assassinatos os suicídios.
Na condição intima de paz o homem reencontra sua essência divina
E mesmo que passe por momentos aflitivos
Essa paz, passa a ser força interna a nortear suas escolhas.
Sim, porque escolhemos todo tempo como queremos nos sentir.
Apesar de sermos no campo físico transitórios não admitimos conscientemente
isso
Acontece com os outros não para nossa realidade.
Sempre com liberdade o homem define por seu arbítrio no seu
presente seu amanhã.
Mas uma infinidade de cegos insistem em permanecer em condição
da apatia e descaso consigo mesmo.
Julgando que por imérita condição lhe será concedida estagiar em celeste abrigo, um perdão sem ressarcimento do endividamento, estacionam seu
discernimento em falsos conceitos sobre a existência.
A passagem pelo físico por mais que se alongue, tem clara
para todo ser a impermanência.
Entretanto trazendo da minha paz ao olhar para o infinito.
Impossível não conceber a meu ser que pensa, que sente, que
equaciona desde minha essência que a trato como divina. Que essa imensidão exterior
e meu ser dentro dela impermanente no campo físico, so pode ter surgido por um
movimento do pensamento maior que criou o ordenamento físico e suas leis
eternas.
Geologicamente, bilhões de anos já contam da existência do
planeta habitado terra.
Uma insignificante parcela deste período consta a humanidade
que sente e pensa.
Nas faces todas dos que habitam a transitoriedade também pode
ser sentida a grandiosa obra da mente divina. Todos são semelhantes e únicos ao
mesmo tempo.
Assim como as arvores que o manuseio humano as cultiva em
extensos plantios, todas são semelhantes e únicas, basta um olhar mais atento.
Então da paz que tenho trago pensamentos e sentimentos.
Na transitoriedade cultuo o eterno. Valorizo o presente
mesmo que a dor se faça companheira dos dias do meu vicejo terreno.
Da lição que levo da impermanência é exatamente o conceito
de paz e liberdade que levarei para as próximas lições da existência, todos os
sinais em mim e exteriores a mim, me conduzem a entender mais que crer, que
tenho algo em mim que é eterno.
Da impermanência então, o que
tira o ser eterno?
Aquisições na paz e na liberdade
de talhar a si mesmo no tempo concedido pela mente divina doadora das existências.
Em semelhança a todo olhar que busca.
Minha busca te encontra agora, consciência
infinita, ser único que busca.
E assim como foi predito e hoje
se cumpre.
Bate, e abrir-se-vos á, pede
recebereis, porque todo aquele que procura acha, e a quem bate se lhe abrirá.
Namastê.
Anton io Carlos Tardivelli
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