sábado, 24 de maio de 2014

Espirito de consolação

Espirito de consolação.
Ao ver diante de mim uma estrada poeirenta me ocupava de viagem astralina em tarefa de aprendizado oportuno ao meu espirito ainda necessitado de cura.
Viajando espiritualmente e me lembrando em parte durante a vigília, encontro elementos de esperança futura, uma vez que estou em período de colheita obrigatória dos meus mal feitos mais antigos.
Da misercordia divina recebo a consolação verdadeira que constantemente visita meu campo mental alimentando meu espirito de esperança  e verdade.
Diz o divino enviado para que buscássemos a verdade, que ela seria a porta da libertação definitiva, e ainda assevera, Eu sou o caminho a verdade e a vida, ninguém vai ao Pai senão através de mim.
Com meu espirito confiante na misercordia do Pai, manifesto no filho, encontro-me em período de readaptação para a verdadeira vida que me espera, com trabalhos diversos no caminho opcionado por meu espirito eterno.
Caminhar pela eterna idade levando em meu coração e mente as sublimadas lições do divino enviado, que nos permite a todos despertamento do potencial angélico constante em cada um dos pensamentos divinos encarnados na terra.
Desta verdade dentro de mim retiro toda fe e vida que tenho, fora dela não tenho vida, pois com Cristo vivo e respiro pela eterna idade que me foi concedida pelo divino Pai, para que eu também seja sal da na terra, que eu também seja o fio que buscando a religação no sentido de observancia  e exercício de suas leis em mim mesmo, traga desde a penúria da minha condição, a luz Dele.
Com Cristo e em Cristo existo em minha fé e ela  me dita desde meu intimo que seguirei com ele, não por minha escolha e mérito, pois uma vez que me entrego de corpo e alma para que ele viva em mim, já não sou eu quem vive, mas Ele.
Desta verdade que me deu, por sua infinita misercordia e amor, trago e tenho trazido no correr dos anos que me foram dados, o melhor do meu entendimento e amor, embora a verdade deva ser caminho de libertação do ego, permito-me dar credito a perseverante busca em torno dos seus ensinamentos, onde por misericórdia do seu grandioso coração, soube dele, por que Ele assim desejou dar-me, frente as provas e expiações que deveria passar no correr dos lustros desta existência.
Se meu legado pela letra foi de utilidade não o sei, apenas confio naquele que me conduz, e os frutos de todo esforço desprendido, mesmo reconhecendo o digno esforço de minha alma, ainda reafirmo que não sou eu quem vive, mas Cristo que vive em mim.
E a colheita já que recebi as sementes e no máximo do meu pequeno entendimento estendi a tantos quantos pude, pertence ao divino amigo e provedor da vida que trago dentro.
Sem ele meus caminhos são tortuosos e vazios, Com Ele ate as provas mais duras que ainda necessito passar, por justa colheita do meu passado delituoso, torna-se oportunidades divinas de exercício do espirito de sacrifício do ego.
Pois não tenho mais arbítrio, já que meu mestre me conduz, meu arbítrio é sua lei, quando estou nela vivo plenamente, quando dela me afasto por minha imprevidência, sofro.
Mas mesmo nas dores, e nos padecimentos meritórios dada minha invigilância, trato por esperança cada movimento da minha alma.
Porque abraço a oportunidade da vida e creio por Cristo Jesus que um dia por mais distante que me pareça estar, estarei novamente com Ele, exultante de alegria, e o que verei na existência infinda que me permitiu, serão os anos os dias os momentos todos onde vivendo e lembrando de tudo quanto tenho recebido, minha alegria se encontrara nos olhos dele, que me devassando a alma me fara ver o seu amor em me acompanhando em toda luta.
Falo por minha humanidade, e assim me colocando, igual a tantas almas necessitadas como a minha, trago como esperança verdadeira
O momento futuro do reencontro com minha origem.
Pois tudo ao Pai retorna
A verdade, o caminho, e a vida do Cristo assim me ensina.
Deus nos abençõe em todo esforço que fizermos na direção do bem e do amor.
Que nos auto amemos na confiança e certeza, que se lembrará de nós desde seu reino de amor.



Antonio Carlos Tardivelli

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