quinta-feira, 19 de junho de 2014

Uma abstração.

Eu ousaria.
Dizer de Deus , da vida que nele encontro, no seu tempo que é sempre
Quando me pensou, a perder de vista do ponto onde estou e existo agora.
Para toda alma que chora eu ousaria dizer:
Meu Pai, Teu Pai, é amor.
Mas não um tipo de amor que pode ser definido por letra tao pobre
E por filho ( eu) tao inculto do tanto que o Pai é.
Mas ousaria dizer que estamos a caminho de compreender porque existimos Nele
Porque por Ele respiramos e pensamos, porque por Ele dizemos Dele
Porque por Ele mesmo o pode fazer.
Não seremos queimados por Ele ser a fonte de toda energia
Porque da sua Energia trazemos em nós, intensa, pura e perfeita.
Ai entramos na vida que nos parece ser nossa, ate descobrirmos que sem Ele não há vida.
A distancia dele so a vontade imensa da nossa essência de estar nele e com Ele o tempo todo.
Para isso, Estar nele, ser um com Ele, a jornada de uma so existência é tempo ínfimo para retermos o infinito dentro de nós , como o grão que não pode conter o sol, mas volta o po a terra e o que divino para o divino pensamento, não na forma, mas na essência.
Então a busca de mim mesmo esta nesta jornada dando um passo? Movimentando-se um milímetro? A decima parte de um?
Mas a decima parte de um é um com o todo?
No tempo que existira sempre, que não conta como o tempo que contamos, pois no transitório que dura cem anos? É uma fração ínfima do sempre, que é o tempo do Nosso Pai Criador.
Ah mas tu és um anjo poeta, tem permissão divina pra falar do Pai, ah anjo poeta, pobre sina e rica em experiências divinas, aprende que nada tem, tudo vem daquele que envia! E fosse eu anjo e o sou, nenhum privilegio me deu.
A não ser por misericórdia do seu amor, saber Dele, mas que crer Nele, assim podem tentar, mas não podem me confundir.
Posso ser tentado pela dor a desistir, mas ela não vence porque o tempo do meu Pai é sempre e meu espirito não tem arbítrio, o meu arbítrio ele disse, te dou meus mandamentos quanto a ti te dou segui-los.
Quem ousara medir os dias os séculos os milênios todo o universo? Não o podemos na medida do discernimento de hoje, vemos de forma embaçada e confusa, não temos o mental abstrato no seu mais alto grau, para sentir o universo dentro de nós.
Para discernir o eterno em suas obras, nós o temos, mas vemos ou somos cegos tateantes do nosso ego?
Os anjos poetas sob inspiro do consolador prometido, não tem rédeas , seu pensamento pode transcender, e os que sentem o verbo divino em seu próprio ser, já compreendem, o anjo esta para o eterno o corpo para o transitório .
O que pode consolar o que viaja por paragens conflituosas, senão a verdade que liberta?
Para que o ser celeste renasça em verdade e espirito e adore dobrando-se ao amor infinito do Divino Pai, doador da vida.
Ah quem diga, esta aqui, acola, mas a essência pulsante do Pai mostra as centelhas do seu pensamento divino, se elas o buscarem com afinco, trabalharem a terra do campo intimo com determinação, aceitando apenas, sem reservas do ego, sabe discernir        entre lobos e cordeiros.
Ah historia humana, mental coletivo, ate quando ? ate quando?
Deixara o velho predominar sob o celeste? A ambição do poder pelo ter se apenas tens o que és,  tudo mais é empréstimo e deixarás tudo menos o que és. Porque isso é perfeito. So precisa ser despertado.
“Sede perfeitos como vosso Pai é perfeito “
Logo a perfeição para o que recebe a doação da vida é possível diante da existência eterna.
Mas sendo perfeitos como nosso Pai é perfeito Seremos Ele, por certo seremos Ele onde ele nos fizer seus enviados. Tudo é Dele, vive nele, Por Ele, com ele, pois sem Ele não há vida!
Não há vida.
Ele sopra do seu espirito onde quer, e aquele quem vem do espirito não sabe de  onde vem nem para onde vai.
Eis ai todo arbítrio que temos.
Eis ai a verdade que me consola e me redime ponto do espirito de verdade que me inspira.
Nem sei de onde vem, porque somente um dia quando conhecer como sou conhecido vou saber.
Hoje também enxergo de forma confusa, mas quando vier para mim a descoberta do que sou, ser celeste, verei de forma plena, como sou conhecido.
A pena que trago, não é minha, mas daquele que me envia.
Quem tem olhos de ver que veja.
Estou hoje....Antonio Carlos Tardivelli


Antonio Carlos Tardivelli

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