Vês o verso
No reverso minha alma se mira
E que vejo é o que sinto
Pena sinto da minha pena
Tao pobre pra trazer a vida
O sentimento da minha alma a procura de si mesma.
Vês o verso?
Sentes vida?
No reverso da tua alma como é a tua estadia?
Fria? Solitária? Soldaria? Feita verso ou reverso como a
minha?
Solta as amarras meu espirito quando conto o que sinto
E o que sinto?Comeces a sentir e a se sentir...
Ah meu verso qual me olho o que vejo de mim mesmo?
Sou passageiro mas não da minha historia
Esta eu escrevo, com cada movimento do meu ser
Seja la para onde for, eu vou e agora aceno.
E tarde diz minha alma, já é hora diz meu sentimento e o que
levo ?
Pra o próximo momento?
A saudade do agora, do meu verso que aqui eu tento
Se for para onde as almas poéticas se aninham
Será meu ninho outro verso?
Sim é o sonho que acalento, tirar de dentro energias e força
Ai vc que lê se redescobre como tuas o que te dou como minha
Entao somos um, no mesmo sonho, ou delírio?
Vida vem, vida passa, não lamento apenas vivo cada momento
E em minhas memorias foram muitos os sagrados
Que no altar do verbo que me foi dado, por histórico de ser
Eu conto.
Vês o verso?
Sentes minha alma como tua a tentar imagens nuas?
Sem conceitos pré concebidos apenas deixar-nos
Ao sabor desta força interior que nos move em cada momento.
Hoje aqui sonhando, quiçá manhana nos braços de uma poesia
Narudesca, Drumondada, esteja as mãos e alma cante
No verso doutros em quais se situe minha alma
Ai o conto mais antigo surja e tome como meu o verso
Vês onde o verso se oculta?
Trata-o com carinho ate que consiga le-lo
Nos anais da eternidade, onde nossas almas se confundam
Numa mesma energia poderosa de amor pelo verbo
Que nos trouxe o caminho a verdade e a vida.
Verbo Cristico que dentro da alma sopro do espirito de
verdade
Que acalenta, que conforta,que redime, que religa ao eterno
O que de eterno o eterno me fez.
Alma livre, pensante, atuante desde agora desta proposta de
olhar-me pelo verso.
E a alma do poeta a tantas outras misturada que tira prazer
desta estrada
E surgem nas letras o conto de muitas almas suspirantes.
Eis-me aqui renascido do que já vivi trouxe esse traço
Esse verso esse conto de minha alma para a tua, na rua, no
conforto
De quem me compartilhe como sua porque nada tenho de meu
Que não seja teu.
Antonio Carlos Tardivelli
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