sábado, 28 de junho de 2014

Visitando o céu


Aprendendo a ouvir o céu.
Criança, abra a porta do seu discernimento
Traga a verdade do teu sentimento
O colorido da tua essência
Assuma a luz que sois desde o céu de dentro
Resuma o que é toque de luz doutros
E o que é tua que atua no meio qual és.
Em que parte trazes o que és sublime
Em teu verbo que musicado pelas imagens da tua alma?
Se fores o que grafas no branco do que ainda não era
Se pintares o quadro com a cor divina e certa
Por certo outra luz como a tua reluz
E a imensidade fica ponteada de estrelas lindas
O que é a vida sem o céu que levas
Ao discernimento de quem sente o que é divino
E o que trazes dentro outra coisa não é quando amas
Que o céu que a terra desce.
Ouve as vozes das eras, tanto tempo edificando o que és agora
Por trato da via de viver o que sentes digas
Eis-me aqui presente a tua alma que lê a minha.
Quão iguais nós somos no que estamos porque tudo o que temos é ser.
Então o céu que trago a tua vista em ti palpita
Querendo estar feliz que o tenha
Porque o sintas
E quanto o sintas de ti desprendes
As luminárias do amar que és.
Portal a jorrar dos céus o ser divino
Que encontras agora no teu próprio ser.
Se vês nas imagens que te proponho o que tens de divina luz
Porque a és  neste teu presente
Quando ouvindo o céu em ti o sentes

Antonio Carlos Tardivelli

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