domingo, 1 de agosto de 2010

Verdade minha

Dentro da razão solicito, atendo a questionamentos
Íntimos que me movimentam na diretiva do amor.Entanto não amo todo tempo
Dada a dimensão grande de tudo o que tenho ainda a aprender,
Sobre amar.Por verdade minha, amo tanto quanto entenda A amigos e inimigos
E raridade é uma das partes demonstrarem entendimento
Entanto por verdade minha, já que amo tanto quanto entendo
Jamais espero que entendam o amor qual sinto.Ate porque quem entende pode não sentir
Amar não necessariamente segue os ditames da razão lógica sistemática.
Porque tem horas que os que me agridem são mais amados que os que me amem
Haja vista que meu amor por vezes é paciente e o melhor aguarda sempre.
Por verdade minha é assim que eu amo.
Não me submeto quando a razão de amar me impele a discordar do outro
Aceito todos os que não pensam como eu, em respeitoso silencio, ou então grito, pois não sou morno, ou sou quente ou sou frio.
Se me sinto agredido reajo sem violência verbal ou física, às vezes só no campo intimo, encontro o averno, noutras solto as feras ocultas, tendo-as sob rígido controle, afinal, amar nunca foi ser saco de pancada em silencio
Porque sinto por verdade minha que quem agride é o maior necessitado
E se em nome de falso amar silenciasse não estaria amando,
Porque amar por verdade minha é sentimento ativo não omisso
É aquele que sente e manifesta seu sentimento. Que os dirige e não é dirigido por eles
Afinal, já que posso modificá-los segundo sua origem em minhas virtudes ou defeitos
Sempre estarei no leme de mim mesmo.

E não estar no leme de si mesmo, sempre, é estagio de amar-se menos.
Antonio Carlos Tardivelli

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