sábado, 14 de agosto de 2010

Olhos de ver, ouvidos de ouvir.




Já que vejo, que sinto
No universo qual viajante.
Logo sou o que sinto. E existo...
Por questão de ordem, visito meus subterrâneos
Neles encontro meus medos mais antigos.
E combato meus demônios pessoais, cabe a mim esta batalha única.
Me trato por amor dedicado constante porque se não me amar primeiro
Tudo o que vou ver e sentir em mim é sombra
O que sinto entanto dela se distancia.
Na ordem das coisas intimas, o amor é norte.
É finalidade, é chegada ao destino, é sorriso
E se me quero feliz, na ordem natural do meu espírito
O grande objetivo da existência é multiplicar amor...
Nesta diretiva o questionamento é constante:
Que será amar, será ser, sentir, viver
Ou terá a dimensão de estar, feliz, generoso, atencioso.
Por questão de ordem, pode-se ser o que se está ou viver pelo que se sente ,
Mais amar significa por ordem natural, disposição intima de conquistar
valores que retirem dos subterrâneos do inconsciente toda sombra, todo ódio, todo egoísmo.
Quando mais amamos, lembro-me. Do inimigo que se tornou amigo dentro de mim
Da lagrima que secou com um gesto de amizade e carinho
Do verbo, que parece vir de mim, mas que jorra de fonte única.
Entretanto, se da fonte de todo amor jorra por mim eu e a fonte somos um só.
Então por questão de ordem. Eu também sou um só com meu Pai.
Como Cristo é, logo também sou um só com Cristo.
E quando falo, é ele quem fala porque a minha existência nele se aconchega
E quando sinto nele meu sentimento encontra porto seguro
Com sou o que sinto, logo o céu de mim não esta distante
Esta dentro... e divido compartilho
Para que meu sim seja sim e meu não seja não...
Para quem neste tempo de transição, tenha olhos de ver...



Antonio Carlos Tardivelli

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Antonio Carlos Tardivelli