quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Eu pedi a Deus.




Quando criança, não sabia pedir
Então pedia tudo
Ate ouvir Deus pra saber se ele existia.
A gente cresce, aprende sobre a natureza, sobre a nossa natureza
E conclui Deus... Sem ouvir como ouço o ruidoso barulho dos pássaros nas manhãs.
E impossível, não crer em ti, não te encontrar plagiando uma musica
E eu ainda peço tudo. E sei que é impossível a creatura não reencontrar seu Creador.
Peço o fim das guerras, que a paz se instale nos corações
Que entendendo a passagem breve na terra, mais nos apliquemos no que temos de eterno em nós.
Entendamos esta passagem como um ano letivo onde se aprende a viver melhor
Onde se tenta aprender a pedir, enquanto se pede tudo.Porque dizem, que errar é humano, compreender é divino, então a quem peço, sei que entende toda limitação que tenho.
E guerra não leva a nada, a não ser aquela que travamos com nossa ignorância.
E se vacilamos podemos ser derrotados pelas trevas interiores, que nos fazem demorar mais para chegar no nosso destino
Eu pedi para ser sábio como Salomão, dizem que foi o espírito mais sábio que viveu na terra, embora eu discorde em parte,
Porque reconheço no Cristo encarnado, o mais próximo de Deus que ouso portanto o sábio dentre os sábios a ele se curva reverente.
Apesar das minhas tantas limitações, apegos, peditórios imponderados
Credito que Deus me ouve, e às vezes ate fala por minhas mãos, me responde através de mim mesmo para que eu seja o primeiro a ouvi-lo.
Ate porque, a parte que me toca que consigo entender dele
É o que sou espírito viajante, com um corpo transitório
E não sei de onde vim nem para onde vou. Ah mas eu vou, isso é certo
sigo pedindo tudo o que posso, tudo o que convém e o que não convém
Por certo não sou atendido no que não convém, mas da maneira que preciso.
E já ouvi ate que não é preciso pedir, já que Ele sabe tudo.
Entanto, por ciência Dele em mim, Ele pode querer que eu o ouça
A partir do som da minha própria voz. Então não me nego a confessá-lo
Diante dos homens, porque sou eu o primeiro a ouvir falar dele quando uso o verbo.
Dizem-no distante, entanto não creio que assim seja, posso ouvi-lo dentro de mim.
Confinam-no por crença meritória em parte, a um livro
E nos esquecemos de tentar desvendar sua linguagem
De sabedoria infinita.
Creditam que só se manifeste em lugar sagrado Em parte concordo
Desde que se considere que todo lugar é sagrado.
No deserto, ou nas aglomerações
Ele se manifesta
Só é preciso aprender a ouvir sua voz...
Já que sou filho do Pai, eu sei...

Antonio Carlos Tardivelli

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Antonio Carlos Tardivelli