quarta-feira, 4 de agosto de 2010

A dificil estrada do perdão...




Ah meu coração demoras tanto a compreender
Que os anjos dos céus estão a contar a todo o momento.
Quem demora como tu, levas espinho a incomodar
Muitas vezes durante uma vida ou mais.
Não que esteja coração, endurecido
Ele ate se sente maleável entre a postura de tolerância
E o silencio respeitoso embora não omisso.
Mas as forças intimas inda conflitam
Será que meu sentimento encontrará harmonia
Ou virará a noitinha em insônia com a chaga da preocupação.
O espinho do não perdão...
Reconhecerei em mim seu fim por fim a paz?
Ou ainda me sentirei juiz de causa própria
Porque não dizer de orgulho próprio.
Já não basta perceber o sentimento
É preciso encontrar a porta interna que o transforme
Porque ninguém pode perdoar ou amar por mim.
Seja difícil e pedroso o caminho, que eu me transporte
Para alem da vida e nesta a seguir por esta estrada às vezes difícil
Do perdão sem condições auto impostas, ou que tentem sujeitar O outro
aos desmandos do meu orgulho. Que é a fera que anseio dominar.
Se não para que desapareça por inteiro, que seja felino menos auto agressivo.
Menos orgulho e mais humildade.E por fim se não por inicio que hoje seja
O primeiro momento do primeiro presente
Este que tento me dar agora, para que se multiplique
Na forma de amar mais que perfeita onde o que sonho ser
começa a surgir como o abrir das cortinas de um espetáculo único, épico.
E meu ser em encontro indesviável e intransferível com as sombras mais profundas
Consiga acender a luz do amor mais que esperado.
Este que os anjos do céu não se cansam de repetir ao meu ouvido.
Viver, sentir, ser
Na estrada do perdão, caminhar só é difícil quando o coração esta endurecido.
Se ocupar tempo a redimensionar seu sentimento
A felicidade, em viver, em sentir, em ser se apresenta.
E o perdão é o espinho da magoa que se arrebenta na alma
E ai ela fala, enquanto sorri satisfeita
Embora tenha sido difícil a estrada do perdão
Aprendi esta lição...





Antonio Carlos Tardivelli

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