sábado, 28 de agosto de 2010

Vida, vida...


Se por ventura trato a vida
Ela me responde ao bom trato com paz e harmonia
Recolhendo as partes do meu espírito vacilante
Diante dela, por indesviável caminho embora lento
O progresso existe e é real.
Quando nasci para ela na reação intima ao que me oferecia
Tratava com carinho as oportunidades mesmo as mais difíceis
Por aventura, curioso, meus olhares divisaram em todas as crenças
Um caminho único.
Na essência todos somos um embora tomemos rumos diferentes
O convite da vida em nos encaminhando ao tumulo
Traça-nos uma trajetória intrasferivel, de dedicada ternura ou egoísmo
E nos revela que ao termino da estrada
Encontramos-nos com tudo aquilo que fizemos de nós mesmos.
Por força de sentimentos, uma vez que estes nos diferenciam
Realizamos , idealizamos projetos num tempo passageiro com vista ao futuro
Ou então ficamos estacionados na mesmice e ela nos impõe mudanças drásticas pela dor.
Assim se por ventura te trato vida, e dedico ao tempo oferecido ao meu espírito
Para entender e amar o momento qual me sinto, aqui e agora
Por certo tu oh vida me retornas, com renovadas oportunidades
Já que vivo logo deixarei o abrigo do templo qual recolho os efeitos dos meus feitos.
Retratando-me, burilando-me, modificando partes necessárias
Servirão a tempo justo, como chave para abrir as portas do alem vida.
Onde me rebuscarei como no tempo em que eram provadas minhas disposições internas
Ah mas minha vista, em sua abrangência, dirá na divina presença
Obrigado Pai, provedor da vida pelos amigos que ofereceram amizade
Pelos inimigos que me testaram os propósitos e os ideais maiores
E aqui, no silencio da pagina, onde tua alma Le a minha
Minha voz se calará para seguir como aprendiz em novas paragens.
Porque O Pai ama seus filhos e a eles ( logo eu que sou um)Oferece vida.
Por isso existo hoje e serei amanha a falar ou escrever
Do Pai do filho (logo eu que sou um)
Abro um sorriso silencioso pressentindo a vida que virá após a vida.

Antonio Carlos Tardivelli

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Em meus sonhos.




De encontrar o que seja amar
Demorei-me entre as sombras da incompreensão
Não que os sonhos não fossem grandiosos
Enormes eram as ilusões.

Em devaneios poetizados acertei e cometi meus enganos
Hora tinha os pés no chão demais, Noutra sonhos eram quimeras.
Entretanto jamais fui desistente de me auto conhecer.

Quem sonha jamais desiste
Vive se reencontrando no caminho da auto educação
Passa a ser discípulo de um mestre interno rigoroso
Que cobra paradas repentinas, inércia, ócio
Pouco se perdoa por isso sofre.

Enquanto jornada, entanto, tudo absorvo
E separo o joio e aquilo que alimenta o espírito
Não tendo apegos, se não ao sonho
Que trato por grandeza de minha alma
Enquanto me sinta por demais pequeno

Por hora o que sinto, é que sou
O verso que reúne meus conflitos e minha paz
Onde conto dos meus anseios de perder-me
Só para encontrar-me e aprender a mais me sentir tal qual estou.

Estando aqui a pena, dita como meu sonho
Onde o coração se posta venerando a vida
Que me tem como prisioneiro enquanto em espírito, liberto
Por ser assim, ao contar o que sinto e creio o faço do meu jeito.

Por voz entanto vacilante às vezes, não ouso,
E quando o faço como de anjo raro é ser compreendido.
A não ser por aquelas almas que viajam comigo.
NO mesmo sonho qual me apego por ser vivo

Encontrar enfim no amar donde existo
e espírito se abrigue e jamais sinta-se só
Meus medos se calam sem que deixem de existir
Sinto que sou Luz
nao que te norteia alma que a minha lê agora
mas que seja norte para mim mesmo.
enquanto divida o que sinta, ja que sonho.

que sou anjo


Antonio Carlos Tardivelli

sábado, 21 de agosto de 2010

Vértice de ternura.




La estava o homem, parecia aguardar algo
Seus cabelos longos, ondulados, sua barba espessa.
Nos seus olhos uma ternura nunca vista
Quem olhou para seus olhos, foi tocado no mais fundo d´alma.

Hoje em dia, contratamos destratamos, somos rudes
Fazemos escolhas infelizes e reclamamos da providencia divina.
Ou tentamos nosso melhor sem conseguir grandes realizações
Entretanto nosso coração assim disposto diz que fez seu melhor
Ainda assim, ficamos insatisfeitos com os resultados.

Traçamos um rumo determinado para nossa existência
Desde antes de renascermos acreditem se quiserem
E durante a jornada, com base nestes valores em nós
Rumamos para o aparente desconhecido, vivendo um dia de cada vez.
No porto dos sonhos grandiosos colocamos aspirações futuras
Entanto, estacionários no bem, mal caminhamos muitas vezes .

Revendo essas forças interiores constamos a necessidade de ajuste diretivo
E nos dedicamos sem aguardar mágicas soluções
Encontrando meios subjetivos, objetivos, para superação de limitações presentes
A resultante de trabalho e dedicação aumenta a proporção da nossa compreensão
E por fim entendemos que somos os artífices da nossa historia pessoal
Enquanto vivemos tratamos de crescer e evoluir concencialmente..


Olhamos para os lados durante a jornada da vida
E temos atitudes e comportamentos diversos
Ora podemos nos ver estendendo nossas mãos oferecendo amizade e carinho
Noutra recuamos temerosos julgando-nos muitas vezes incapazes de realizações maiores.
Entretanto, após vista de nossa vida, em companhia prazerosa do homem que aguarda
Começamos a perceber a graça da existência e os rumos eternos para nossas almas.

Dos rudimentos primitivos de épocas remotas
Trazemos para nossa realidade pessoal aquisições diversas
E na companhia deste homem aprendemos a compartilhar nossos progressos
Visitamos sim com o coração aberto outros corações em semelhante jornada
E a nossa tem conotação de consolação para aqueles que se encontrem aflitos
Afinal, somos e muito, semelhantes em tantas coisas.

Debruçado hoje, na confecção do presente a ser ofertado ao vosso discernimento
Sentindo a vida como uma estrada percorrida em muitas lutas rudes
Não posso deixar de recordar deste homem, humano e divino
Que por puro amor entendeu que o exemplo poderia transportar a outros corações
Sua infinita ternura, seu amor mais puro, algo divino que todos temos em semelhança a Ele.

La estava o homem, parecia aguardar algo
Seus cabelos longos, ondulados, sua barba espessa.
Nos seus olhos uma ternura nunca vista
Quem olhou para seus olhos, foi tocado no mais fundo d alma.
E chorou com o coração cheio de gratidão e amor por ele.
Obrigado Jesus...por sua companhia todo tempo.
Antonio Carlos Tardivelli

sábado, 14 de agosto de 2010

Olhos de ver, ouvidos de ouvir.




Já que vejo, que sinto
No universo qual viajante.
Logo sou o que sinto. E existo...
Por questão de ordem, visito meus subterrâneos
Neles encontro meus medos mais antigos.
E combato meus demônios pessoais, cabe a mim esta batalha única.
Me trato por amor dedicado constante porque se não me amar primeiro
Tudo o que vou ver e sentir em mim é sombra
O que sinto entanto dela se distancia.
Na ordem das coisas intimas, o amor é norte.
É finalidade, é chegada ao destino, é sorriso
E se me quero feliz, na ordem natural do meu espírito
O grande objetivo da existência é multiplicar amor...
Nesta diretiva o questionamento é constante:
Que será amar, será ser, sentir, viver
Ou terá a dimensão de estar, feliz, generoso, atencioso.
Por questão de ordem, pode-se ser o que se está ou viver pelo que se sente ,
Mais amar significa por ordem natural, disposição intima de conquistar
valores que retirem dos subterrâneos do inconsciente toda sombra, todo ódio, todo egoísmo.
Quando mais amamos, lembro-me. Do inimigo que se tornou amigo dentro de mim
Da lagrima que secou com um gesto de amizade e carinho
Do verbo, que parece vir de mim, mas que jorra de fonte única.
Entretanto, se da fonte de todo amor jorra por mim eu e a fonte somos um só.
Então por questão de ordem. Eu também sou um só com meu Pai.
Como Cristo é, logo também sou um só com Cristo.
E quando falo, é ele quem fala porque a minha existência nele se aconchega
E quando sinto nele meu sentimento encontra porto seguro
Com sou o que sinto, logo o céu de mim não esta distante
Esta dentro... e divido compartilho
Para que meu sim seja sim e meu não seja não...
Para quem neste tempo de transição, tenha olhos de ver...



Antonio Carlos Tardivelli

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Eu pedi a Deus.




Quando criança, não sabia pedir
Então pedia tudo
Ate ouvir Deus pra saber se ele existia.
A gente cresce, aprende sobre a natureza, sobre a nossa natureza
E conclui Deus... Sem ouvir como ouço o ruidoso barulho dos pássaros nas manhãs.
E impossível, não crer em ti, não te encontrar plagiando uma musica
E eu ainda peço tudo. E sei que é impossível a creatura não reencontrar seu Creador.
Peço o fim das guerras, que a paz se instale nos corações
Que entendendo a passagem breve na terra, mais nos apliquemos no que temos de eterno em nós.
Entendamos esta passagem como um ano letivo onde se aprende a viver melhor
Onde se tenta aprender a pedir, enquanto se pede tudo.Porque dizem, que errar é humano, compreender é divino, então a quem peço, sei que entende toda limitação que tenho.
E guerra não leva a nada, a não ser aquela que travamos com nossa ignorância.
E se vacilamos podemos ser derrotados pelas trevas interiores, que nos fazem demorar mais para chegar no nosso destino
Eu pedi para ser sábio como Salomão, dizem que foi o espírito mais sábio que viveu na terra, embora eu discorde em parte,
Porque reconheço no Cristo encarnado, o mais próximo de Deus que ouso portanto o sábio dentre os sábios a ele se curva reverente.
Apesar das minhas tantas limitações, apegos, peditórios imponderados
Credito que Deus me ouve, e às vezes ate fala por minhas mãos, me responde através de mim mesmo para que eu seja o primeiro a ouvi-lo.
Ate porque, a parte que me toca que consigo entender dele
É o que sou espírito viajante, com um corpo transitório
E não sei de onde vim nem para onde vou. Ah mas eu vou, isso é certo
sigo pedindo tudo o que posso, tudo o que convém e o que não convém
Por certo não sou atendido no que não convém, mas da maneira que preciso.
E já ouvi ate que não é preciso pedir, já que Ele sabe tudo.
Entanto, por ciência Dele em mim, Ele pode querer que eu o ouça
A partir do som da minha própria voz. Então não me nego a confessá-lo
Diante dos homens, porque sou eu o primeiro a ouvir falar dele quando uso o verbo.
Dizem-no distante, entanto não creio que assim seja, posso ouvi-lo dentro de mim.
Confinam-no por crença meritória em parte, a um livro
E nos esquecemos de tentar desvendar sua linguagem
De sabedoria infinita.
Creditam que só se manifeste em lugar sagrado Em parte concordo
Desde que se considere que todo lugar é sagrado.
No deserto, ou nas aglomerações
Ele se manifesta
Só é preciso aprender a ouvir sua voz...
Já que sou filho do Pai, eu sei...

Antonio Carlos Tardivelli

domingo, 8 de agosto de 2010

MINHA CASA!


Por vezes meu canto emudece
Minha alma experimenta um vazio que cresce
Como se ninguém ouvisse sua voz
Quando se conta em meus versos.
Pouco importa diz o espírito que me anima
Basta o fruto não que o vejas ou sintas
Já que a alma possui a oportunidade
De ser ela mesma em seu sentimento de amor.
Por vezes sinto que meu canto é ouvido
Ai percebo que ela se alegra
Porque tudo o que sinto torno prece
Como se pedisse por quem Le a minha alma no verso.
Nele faço festa, das minhas lutas mais intimas
Das pequenas vitorias, das quedas
E enquanto o faço declino meu amor a vida
A vida que tenho a vida que sinto
Por ser vida assim divido
Com a minha pena que canta e conta seus medos
Por vezes meu canto emudece
E por ser poeta minha voz não cala
Fala sempre minha alma de si, de outras
Na semelhança de anseios, de sonhos, de canto, de vida.
Só por isso o ato da escrita não é tão solitário
Vejo quadros doutras almas, do tanto que sentem e vibram
Umas que estão vivas outras que a meu ouvido sussurram suas falas.
Então não me sinto mais só quando escrevo o que sinto, tem eco bem perto de mim
Porque mesclado ao que sinto, outras almas participam do verso
Agora a tua... Não existe segredo.
Que não seja revelado em sua hora certa para o espírito atento
Quem tem olhos de ver que veja...

Antonio Carlos Tardivelli

sábado, 7 de agosto de 2010

Veja bem:



Você se reconhece pela longa estrada já trilhada
Entanto se a juventude lhe oferece energias próprias
Donde retira as qualidades da alma.Que te fazem sábio e prudente?
Na questão de crença, dirias que vives estado de graça
Que teu inspiro vem de um espírito santo.
Sem considerar entanto, que mais que uma jornada
em semelhança ao banco escolar, é necessária para aquisições eternas.
Por outro lado, depois de tanto caminhar e aprender
Alguém a quem dedicas sentimento de profundo carinho parte primeiro
Então te perguntas cheia de angustias e não aceitação muitas vezes.Porque ele e não eu?
Já que sinto que tudo o que minha alma já guarda de aprendizado
capacita-me diante das leis eternas a terminar meu trabalho intimo aqui.
Entanto o provedor de tudo resolve que aprendas ainda nesta época A renuncia
E na melhor parte, aparentemente, dos amigos a quem devotas teu sentimento de amor
A favor deles, e em teu benéfico esta partida aparentemente prematura. Embora possas não percebê-lo de pronto.
Ah por outro lado, ainda com muita estrada pela frente
Não percebemos os benefícios que nos trazem algumas situações.
Aquele que parte cedo aparentemente, encerra seu ciclo vitorioso e normalmente
Após momentos de adaptação o fazem sorrindo!
Retirando-se em silencio, embora a sua chegada tenhamos ouvido um choro estridente.
Cabe ao nosso amor, dentro da primeira lei, aceitar a vida como ela se nos apresenta.
Afinal na questão de fé que raciocina, não podemos contar os valores da sabedoria
Com apenas uma jornada de aprendizado. Então quem parte primeiro está na verdade
no ciclo apropriado para seu aprendizado e elevação enquanto que nós estamos naquele que nos é necessário
Enquanto a aceitação nos oferece oportunidade de antever a felicidade de quem parte
Por ter terminado seu ciclo junto a humanidade em uma roupagem física.
Para nosso bem, a razão do nosso afeto, embora como nós possa ainda se sentir no por quê?
respostas se apresentam ao espírito atento, dentro da sua eterna busca e aprendizado.
Quando partimos num movimento natural da lei
Encontramos amigos devotados a nossa espera, aqueles mesmos que estavam torcendo por pela nossa vitoria.
Somos recebidos como o fomos ao descer ao ponto vibratório para ter um corpo físico
segundo o nosso merecimento. Então porque não nos alegrarmos ao invés de entristecermos diante dos ditames da lei eterna? Uma vez que só existe vida, em qualquer dimensão de exisitir para o espirito.
Aqueles que amamos, Por mérito próprio de nós receberam este aconchego
Pela lei de sintonia. E tendo se qualificado diante da experiência vivida por certo pela mesma lei estão recebendo o amor e a atenção necessária.
Assim estão todos aqueles que amamos: nos braços de um Pai /mãe que nos amou primeiro,
Continuemos a amá-los como parte deste Pai/mãe que levamos em nós,
Mesmo diante da distancia que nos incomode tanto
Mas certos, pela divina lei de amor, que para o amor nao existe distancia.
Que ao equilibrar seus sentimentos diante da própria partida, como nós também que ainda ficamos estarão sorrindo com nossos sorrisos e nós com os deles porque nós que amamos nos tornamos um só.
Assim é a lei que nos conduz em nossa existência eterna.
Não fosse assim, o sábio dos sábios, não teria dito.
“toda lei e os profetas estão contidos no mandamento de amar”
O amor é eterno... logo nós tambem enquanto espiritos



Antonio Carlos Tardivelli

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

A dificil estrada do perdão...




Ah meu coração demoras tanto a compreender
Que os anjos dos céus estão a contar a todo o momento.
Quem demora como tu, levas espinho a incomodar
Muitas vezes durante uma vida ou mais.
Não que esteja coração, endurecido
Ele ate se sente maleável entre a postura de tolerância
E o silencio respeitoso embora não omisso.
Mas as forças intimas inda conflitam
Será que meu sentimento encontrará harmonia
Ou virará a noitinha em insônia com a chaga da preocupação.
O espinho do não perdão...
Reconhecerei em mim seu fim por fim a paz?
Ou ainda me sentirei juiz de causa própria
Porque não dizer de orgulho próprio.
Já não basta perceber o sentimento
É preciso encontrar a porta interna que o transforme
Porque ninguém pode perdoar ou amar por mim.
Seja difícil e pedroso o caminho, que eu me transporte
Para alem da vida e nesta a seguir por esta estrada às vezes difícil
Do perdão sem condições auto impostas, ou que tentem sujeitar O outro
aos desmandos do meu orgulho. Que é a fera que anseio dominar.
Se não para que desapareça por inteiro, que seja felino menos auto agressivo.
Menos orgulho e mais humildade.E por fim se não por inicio que hoje seja
O primeiro momento do primeiro presente
Este que tento me dar agora, para que se multiplique
Na forma de amar mais que perfeita onde o que sonho ser
começa a surgir como o abrir das cortinas de um espetáculo único, épico.
E meu ser em encontro indesviável e intransferível com as sombras mais profundas
Consiga acender a luz do amor mais que esperado.
Este que os anjos do céu não se cansam de repetir ao meu ouvido.
Viver, sentir, ser
Na estrada do perdão, caminhar só é difícil quando o coração esta endurecido.
Se ocupar tempo a redimensionar seu sentimento
A felicidade, em viver, em sentir, em ser se apresenta.
E o perdão é o espinho da magoa que se arrebenta na alma
E ai ela fala, enquanto sorri satisfeita
Embora tenha sido difícil a estrada do perdão
Aprendi esta lição...





Antonio Carlos Tardivelli

domingo, 1 de agosto de 2010

O pai me mandou a ti.




Para te contar todos os segredos ocultos desde a criação
Não aqueles cuja curiosidade com base em sentimentos: quer porque quer saber.
Mas aqueles ocultos pelas traves no olho auto postas.
Aquele que quiser ver que veja...
Um dia me manda um inimigo dissimulado, Que me ensina a perdoar
Noutro dia um amigo desalentado. E me sinto a consolar.
Que pai é esse meu espírito indaga. Que me põe diante do meu inimigo desarmado?
A resposta é imediata dentro de mim mesmo, lição de amar atenta, aprenda!
O pai me mandou a ti, para repetir as lições que me deu...
Então, todo poeta é arauto pela forma escrita.
Posso ser consolo na tua busca, o braço do consolador prometido pelo Cristo.
Posto que a verdade liberta, e o segredo dela é simples. Esta dentro da criatura, não fora dela.
Não fosse assim, porque toda lei e os profetas estariam contidos em um só mandamento?
Pode-se lhe encontrar fragmentos nas religiões que estudam a vida alem da vida
Nas dogmáticas, nas evangélicas, na primeira crença do homem
Quando do seu estagio mais primitivo olhava o céu extasiado
E caiu um raio ascendendo a chama no tronco seco.
E curiosa a creatura se aproximou da chama e se sentiu aquecida.
E Creditou a um ser invisível aquele fato. Verdade simples como tudo na vida.
Se quisermos ver veremos, se não prosseguimos como cegos por opção.
Olha a flor, diz o espírito dentro de mim
Olha a água, o verde, as luzes no céu no dia quanto na noite
Deixa-te dirigir por tua busca do divino... Vais ao encontro de si mesmo!
Sempre teu olhar vai retornar para teu campo intimo.
Observe ai tantos conflitos, questionamentos, perguntas infindáveis
E quem tudo fez atento a suas indagações justas, bem a tempo as responde.
Vezes também por mim, ponto ínfimo dentro do universo
Entanto, ate as pedras gritam silenciosas. Sobre Deus que tudo fez. Porque eu silenciaria?
E o maior segredo de todos os que movimentam a busca do espírito
É urgente que o encontre dentro de si mesmo.
Quem passar por essa porta ouvirá da fonte de tudo o que existe
Ouçam-no:- Este é meu filho bem amado
E você então falará como os anjos que consolam
Que esclarecem que auxiliam que se importam com toda creação.
Tua luz então estará posta sobre o candeeiro.
E todos os que a virem, louvarão a mão que tudo fez...

Antonio Carlos Tardivelli

Verdade minha

Dentro da razão solicito, atendo a questionamentos
Íntimos que me movimentam na diretiva do amor.Entanto não amo todo tempo
Dada a dimensão grande de tudo o que tenho ainda a aprender,
Sobre amar.Por verdade minha, amo tanto quanto entenda A amigos e inimigos
E raridade é uma das partes demonstrarem entendimento
Entanto por verdade minha, já que amo tanto quanto entendo
Jamais espero que entendam o amor qual sinto.Ate porque quem entende pode não sentir
Amar não necessariamente segue os ditames da razão lógica sistemática.
Porque tem horas que os que me agridem são mais amados que os que me amem
Haja vista que meu amor por vezes é paciente e o melhor aguarda sempre.
Por verdade minha é assim que eu amo.
Não me submeto quando a razão de amar me impele a discordar do outro
Aceito todos os que não pensam como eu, em respeitoso silencio, ou então grito, pois não sou morno, ou sou quente ou sou frio.
Se me sinto agredido reajo sem violência verbal ou física, às vezes só no campo intimo, encontro o averno, noutras solto as feras ocultas, tendo-as sob rígido controle, afinal, amar nunca foi ser saco de pancada em silencio
Porque sinto por verdade minha que quem agride é o maior necessitado
E se em nome de falso amar silenciasse não estaria amando,
Porque amar por verdade minha é sentimento ativo não omisso
É aquele que sente e manifesta seu sentimento. Que os dirige e não é dirigido por eles
Afinal, já que posso modificá-los segundo sua origem em minhas virtudes ou defeitos
Sempre estarei no leme de mim mesmo.

E não estar no leme de si mesmo, sempre, é estagio de amar-se menos.
Antonio Carlos Tardivelli