domingo, 30 de março de 2008

Ser do céu e ser humano:

foto do meu irmão Edu de Paula
Quando do céu - meu corpo é luz
Da terra alguém que caminha.
Por rumo - ser do céu
Porque da terra o corpo torna ao pó!

E o do céu onde se esconde?
Na energia etérea de outras esferas vibracionais?
No fluir da vida que seja sempre terna?
Se humano volta ao pó o divino donde se abriga?

Por vezes sinto o divino quando estou à pena
Noutra o humano e seus sentidos mais aguçados
Percebem algo diferente no caminho
Escuro, claro, coerente confuso.

Dualidade em tudo! No verbalizar o sinto
Ser bom ser mau ser luz ser trevas
Enquanto o divino viaja pelo transitório
As vozes doutras esferas falam baixinho.

Sussurram verdades para quem as busque
Estás passageiro, mas tens o céu por origem.
A vontade que te fez – eterno. Por abrigo
E um corpo humano outro divino!Os dois vontade do Pai.

Donde vão perguntas vezes aflitas
Onde haja luz que retenhas te confidencio!
Porque onde esta o teu tesouro teu coração se abriga
As coisas passageiras esqueces, as eternas permanecem!

Ser do céu e ser humano - não existe conflito
Porque o céu é estar não onde a tua escolha segue...
Sentir o que seja passageiro deve ser aprendizado eterno
Isto porque o que se leva é o que se é não o que se tem.

Tem-se a conquista do céu na harmonia do humano
A vida será longa sobre a terra que Deus te deu.
Conhece-te a ti mesmo disse o sábio dos sábios!
Então por abrigo nesta passagem que se entenda o eterno

Por desapego este passageiro vive apenas e ama
Porque contar historia é assim um pouco
Fato de quem ama... Estrutura de quem vive
O céu do humano no divino concerto da vida

Entre todos os passos - que dou como humano sobre a terra
Olho os céus e sinto os anjos celestes dizendo
Bom dia! E vibra meu ser nesta sintonia
Dos céus que percebo desde a terra.

E se ainda te perguntas: Donde vim? Para onde vou?
Eu sei e te dou.
Na divina harmonia humana sois o céu ou o averno
Não é o lugar para ser, mas sim o presente de estar!

Se tiveres olhos de ver não olhes
Porque fala é para o divino que se esconde em ti
Para que se manifeste a ti, teu céu.
É preciso que te sinta filho – herdeiro do universo!


“Deus sendo por nós o que pode estar contra nós?”
Somente nós mesmos!

Antonio Carlos Tardivelli









sábado, 29 de março de 2008

Contando Tempo:



Dos sonhos da infância pobre. Cristo por toda sorte em mim – me sentia escolhido.
Porque sentir o que se crê mais certo. E viver por isso cada instante. Vivo.
Contando o tempo reunindo sonhos. Dizer do amor maior um dia pela escrita
Ser poeta - ter sabedoria para entender o que sentia.
Era rude a vida que meu espírito tinha precisão.
E com todo coração teu nome Maria!
Maria de Jesus, porque nos teus braços abriguei minha alma.
Foi por sorte que Cristo vivo em mim me dizia: Eu sou! E eu, mas que crer ouvia sabia!
Porque sentimento vivo me ensinava os rudimentos da letra
Que um dia em outra vida já havia cultivado.
Não, nunca me bastaram as formas belas poetizadas.
Queria mais que a beleza das frases bem dosadas
Sentir por fim o fluir da vida pelos sonhos que ansiava alcançar.
O verbo falava a mim segredando a vida alem da vida.
Enquanto todos acredivam nela, eu embora muito pobre já sabia.
Não veio de púlpitos glamurosos, ornamentos ricos,  rituais de adoração.
Nem da verbalização de outros sonhos, alguns bem antigos.
Dominação, poderio vazio,  de quem se esquece de Deus. 
Mas daquele que todos crêem que existe porque a vida em si ensina.
Por necessidade de provação, esquecem tê-lo ouvido!
Eu conheço eu Sou e me lembro!
Sou fagulha do amor que verteu de si riscando os céus um dia.
E por ser poeta meu sonho é dizê-lo em verso proza
Se for sábio por ter juntado tantos sonhos.
Em tantas quantas palavras os diga - Uns meus outros de tantas faces risos lagrimas
Vida que foi passando feito um filme a minha vista 
E por certo que a porção do eterno em mim que não finda
Digo: Deus! Sou grato pela vida - Pelos sonhos que povoaram meus dias
Pelos presentes, pessoas, minutos, horas de alegrias pelas lagrimas vertidas!
Porque tanto conto que vejo espalhado a vida
A minha historia e meus sonhos foram se concretizando
Diz para mim de ti um pouco cada rosto.
E quando olho para a noite estrelada sentindo a imensa obra tua
Gota da tua luz que sou – aceito humildemente
Que meus sonhos findem para ocupar lugar a tua vontade
Se ela quer que eu viva-vivo,Pelo verso que conto o tempo que sinto
Desde os tempos da infância muito pobre. Entanto tesouro imperecível me deixou dentro
Sou ovelha do teu aprisco E nos teus braços, meu amor, meu Deus.
Abrigo-me...
Todo tempo é teu – me deste por empréstimo contá-lo
Hoje em versos, do meu amor por Ti...

Antonio Carlos Tardivelli

sexta-feira, 28 de março de 2008

Saudade e solidão: Paixão?





Por sentir tenho saudade
Dentro de mim solidão
Não te tenho não te ouço.
Sou apenas um poeta quase louco.

Meu riso é algo feito sentimento
Trago-te dentro e não me ouves
Silencio e meu grito torna verso
E se pudesse o afago: - dizem-me louco!

Por pouco que te afague meu carinho
E não seja tanto que guardes
Gota apenas nem te sacia
Distante que te traga dentro: pois sou Louco!

Imagino, fantasio delírio dentro do poema.
Trago-te solidão e saudade
E me fere feito fera, e eu pobre.
Sou poeta, apenas sonho!

Saudade sinto e a solidão da pena
Crio quadros onde te tenho por ousadia
E se não posso pela distancia enlouqueço?
Talvez tenha nexo meu sentimento! Ou minha paixão.

Talvez delirante em minha loucura
Pois se te quero e não tenho a paixão me ocupa.
E se me tomas porque te ocultas?
Só por ler meu verso? Por ser meu verso?
Minha doce demência?

Venha, pois por ser meu canto.
Que te quero desde que te imagino
E se te vejo a loucura do desejo dita a forma
Do verso que conto minha historia
Em que por ter saudade e solidão.

Vivo...
E meu verso te oferece
Por saudade que te retenho
Imagem
Loucura
Desejo....

Antonio Carlos Tardivelli.

sábado, 22 de março de 2008

A imortalidade:






Fosse a veste que nos recobre
Algo não perecível que não voltasse ao pó.
Por certo não reavaliaríamos diante da eterna consciência
O que fazemos de nós mesmos
Mas quando, pasmos, mortos nos descobrirmos vivos.
E tão certos do Pai que está nós céus
Que ao olhar dentro de nós, juizes de nossas ações.
As consideramos a sós com Deus em nós.
Porque a fonte pura de luz que dentro cintila
Não aceita o negrume da maldade nem o egoísmo que aprisiona.
Quer ser um com essa fonte de amor imenso
E para isso é preciso ser amor.
Tão certo a carne ser transitória
Onde pesamos viver e traçamos histórias
Aceitando a prova ou renovando a revolta
Gerando angústias ou felicidades futuras!
Pensasse só na terra e na posse
Meu ser seria algo vazio e sem futuro
Só a mortalha como caminho indesviável
Depois o nada? Que coisa, mais triste pensar transitório.
Mas o espírito sente que não é assim!
Não importa o credo que homens geram a si
O eterno questiona com razão- a religião do Cristo é a minha!
E a vida sente, mais, que o tempo na terra.
O não desaparecimento então numa outra forma
Mais perfeito, consciente, de visão larga.
O universo passa a ser sua eterna morada
Nas dimensões infinitas onde a luz seja guia.
Não a luz de fora!
Mas a luz dos céus dentro...
Deus em mim saúda Deus em ti...
Quem tiver olhos de ver que veja.

Maktub

Antonio Carlos Tardivelli.





sexta-feira, 21 de março de 2008

E por falar em paixão:




Tira toda sanidade
Enche de saudade
Tira a paz
Instala-se insônia.

Sem razão
Só emoção
Dói enquanto exista
E se parte jamais se esquece.

É um veneno gostoso
Que se toma com gosto
Sabor de quero mais
Mesmo que não possa ser.

Tem-se um minuto
Deseja-se todo tempo
Tem a força de tempestade
Suavidade de sopro.

Cheia de puro êxtase
Vez doentia
Tanto fere fundo
Que alma querendo mais grita.

Vem que te quero agora
Depois já passou um século
Milênios se dois minutos
Após será tarde e sofrido enquanto.

Então se tem o gosto da pena
Que pena viver menos!
Se conto digo que fui
Se for em segredo te guardo.

Porque a razão já me toma
Abrigo-te, mas mantenho dominio
Se isso perder não me tenho
Sou escravo sem rumo.

Mas entre essa escravidão e a liberdade
No verso se instale saudade!
Paixão pela letra-Que retrata por vezes minha alma
Insana calma confusão cheia de paixão.

Se temesse viver diria
Perdendo a razão-Meu verso já não mais sentisse
Seria triste, seria triste.
Poeta morto não conta nem paixão sente.
Seria diferente-Comum como tanta gente que não vive.
Se sentir esconde dizer - Se diz esconde viver.
Então pelo verbo, a paixão, quem a sente entende.
Quem nunca a sentiu é calmaria sem vida.

Por falar em paixão
O verso é a minha
Nele leio tua alma
E quando me lês
Parece que vês a minha.


Antonio Carlos Tardivelli









terça-feira, 18 de março de 2008

Sentimento:










Quando escola Nesta busca de crescer Vem o tempo e oferece
Amigos e inimigos. Os dois importam de fato Enquanto um nos prova
Outro nos apóia esta conosco!

Os inimigos mais vorazes entanto. Trazemos dentro. Na incompreensão que cega
Na palavra mal pronunciada ou escrita. Que fere.
E os amigos internos como vão me pergunto. Quando escola. Aprendo...

Tenho tido a tolerância para os que não me compreendem. A paciência que não tem comigo
O carinho como ferramenta da amizade mais sincera. Ser amigo importa mais que ter
Porque o amigo compreende os conflitos internos. É firme entanto, está na escola.
Onde as sombras se misturam a luz, bem dentro

Jamais fora.Por exercício de ser amigo é sempre. No presente algo a ser oferecido
Com silencio ou ruidoso não! Porque é preciso dizer assim às vezes
É o que o sentimento nos ditando. Se for amigo sou verdadeiro porto onde outro abriga
Não sendo disperso meu sentimento e sigo a vida. Mas a vida é escola, ela ensina.

Às vezes pela dor, noutras pelo amor. É o que nos torna únicos como viajantes nesta escola
Pois somente de passagem a nave terra nos transporta. De um estagio de ser a outro – Eu digo.
Nos diferencia o sentimento. Sentimos e avaliamos a dor ou amor. Conforme o aprendizado absorvido.
Quanto mais amor mais amigo. Quanto menos mais posse!

E os dois inimigos se conflitam. Na posse o abismo do amor, no desapego a proximidade
E o que mantém o equilíbrio é o sentimento. Quanto mais apurado na direção do amor mais eleva.
No seu oposto o apeg, o posse agrega. Infelicidade soma
A liberdade limita como se não o sentimento que nos tomasse.

Enquanto por pretensão dizemos ter posse!E só possuímos o que sentimos.
Que seja, pois assim meu sentimento.Sou aprendiz nesta escola.
Ensinas-me na partida e quando chegas.Quando o sorriso se abre a lagrima surge
O grito se insurge eu te quero, mas parta! Seja assim, pois para minha estrada.

Um norte que não tem rumo Um porto sem amarras. Uma vida apenas
Que passa... Quando escola ensina. Se rima te encanta. Se tem nexo não sei
Só sinto...Estou na escola.Se aprendo é outra historia
Depende de como gerencio Meus amigos e inimigos internos.

“Um amigo geralmente gosta do que vê em nós”

Antonio Carlos Tardivelli


segunda-feira, 17 de março de 2008

Verso



Ao verso entregarei meu pranto e nele  declinarei minha alma
Nas imagens do meu desencanto.Se for tanto que te toque e me afagues
Então a lagrima secará.Se feliz a ele entregarei minha lagrima.

Sim feliz também choro de alegria. Por que ter o que sinto já me toma
E a lagrima é inevitada Se dividires comigo no mesmo êxtase
Onde como amantes nos entregaremos. Visitarei então meu medo de perder-te

Se bem que não te tenho. Só te levo dentro.
Jamais estarás distante. Contarei nos versos da minha alma
O que ela vive e chora 

E se na madrugada me sentir sozinho. Vou mergulhar na lembrança do teu abraço.
Então, mesmo que não te tenha. Tens-me no teu laço.
E se ris ou chora já não sei de fato. Ao meu verso entregarei meu pranto meu canto

Declinando a alma que sendo minha tens posse. Chorando ou rindo na minha desventura
Por não ter o abraço e sofrer no laço que me aprisiona.
Se bem que meu riso corre solto quando lembra. De cada momento em cada olhar

Do correr pro outro e num abraço. Demonstrar de fato o que verso esconde.
Seja tu fonte do amor que sinto. Verso que declino, pois me inspiras.
Amo-te a noite na minha solitária busca. Pelo expressar do verbo no verso do que minha alma leva.

E se o mundo que ele oculta te sussura bem perto
Sinta seu amor mesmo que seja loucura dentro.
Sem amar não existe encanto
Nem verso...


Antonio Carlos Tardivelli




domingo, 16 de março de 2008

Falando de Deus:

Se conhecer o caminho que a Ele leva. Fosse olhar para fora diante do infinito
Meu ser seria o grão e Ele o universo. Entanto por ser grande, imensa luz.
Pode-se encontrar em partes: - Umas nos céus. - Outras na terra

- E no universo confinado dentro!Olhes então para um espelho
Guardes a fisionomia ali aprisionada. - A forma entanto esconde algo maior
Depois, caminhe pela rua olhando para os lados. Para quem passa apressado tranqüilo vagaroso

Na impetuosidade dos jovens. No silencio observante dos idosos sentados na calçada.
E reserve tempo para sentir Deus em ti e alem de ti mesmo.
Falando de Deus, se o olhar se detivesse distante.
Não concebendo a morada em que o Santo dos Santos habita.
A dimensão de grão se intimidaria.

Mas quando nos veio divino emissário. Primeiro a provar de fato que existe vida alem da vida.
Saindo, pois de tumulo frio na sua gloria antiga. Manifestou-se a muitos, e repetiu a fala.
O Pai é nosso! Se atenta a centelha do divino pensamento para si mesma

Vai perceber a transitoriedade e o eterno ser.Quanto mude o passar dos anos a veste envelhecida
A essência divina permanece inalterada luz.
Se bem, que quando maior consciência do Santo dos Santos.
Essa luz do céu a terra se altera! Se, se faz amor é luz imensa que os confins do universo alcança!
E se enfim entende-se como luz pequena, mas divina.
Vê o Pai em si mesma e entende a fala do sublime peregrino.

“Eu e meu Pai somos um só”

Antonio Carlos Tardivelli






sábado, 15 de março de 2008

Eu amo!













As vezes os sonhos nos tomam. E o coração reclama se ama
Porque nem sempre o amor se toca Mas toda hora o amar se sente.
Então um aperto incomoda Ah mas sem sentir a alma se cala

Como se não vivesse vegetaria. Então que eu sinta hoje e sempre
E por ser gente que amar ensine enquanto aprenda. Se pelo poema que conte em versos
Do amar que sinta pelo verbo divino que me toca. E se sonhe com carinhos afagos toques

Mais que ter que sinta. E ser amor eu possa.
Oferecer-te rosa lembrando dos espinhos. Porque a beleza do sentimento intenso as vezes fere.
Se deseja tudo e não se aceita menos! Conto quanto sinto desta minha humanidade

O poema não é meu, olho e encontro pela vida. No abraço, no olhar, no dizer querida.
E por tanto que tente encanto no amor ao verbo. Sem os quadros de quem ame e imagine não há vida.
Sinto que as vezes os sonhos me tomam. E me deixam meio sem norte.Como se me abandonasse a sorte

E vivesse menos como fosse a vida mais que momento.Então consolo para quem ama tem vida própria
Não a que se conta em anos porque amar é eterno.Mas a que se sente dentro de forma intensa, que nos toma e doma.
Nos faz de escravos e senhores, felizes mentores de nossa própria história.

E nos descaminhos ou nas dores que amar aporta digo Rosa!Se amas tens melhor sorte de quem é vazio e sem forma.
Porque teu amor é luz intensa, que se deseja toque.E um aperto dentro te incomode
Diga que bom sentir amar viver !E se somente o silencio responder

Coloque numa pagina e diga É meu poema a vida. Que o meu amar ensina.
Deixo meu carinho a quem me ame muito ou menos.E por verso minha vida que conto.
Em cada som da tua alma que se mistura a minha
E mantra entoamos, mágico envolvente para todo sempre

Eu te amo...
Que assim seja.

Antonio Carlos Tardivelli.

sexta-feira, 14 de março de 2008

Vós sois deuses












Uma estada breve. Estrada sinuosa e longa
Com desvios dos sentidos. Vez fala de amigos, noutras inimigos ferozes.
Luz e sombras todo tempo. Pouco tempo se medindo pelos sentidos apurados.

- Conta-se com eternidade na passagem breve . Se assim não fosse esta estada o que seria?
- Sinuosa e somente sofrida!Com desvios dos sentidos. Vezes ódios vezes amores.
Quem ouve a fala do espírito vadiante.Trazendo vezes lume vezes sombra...

Mistura-se; por sintonia se de luz.A luz mais encaminha... Se de sombra
A alma sente os desvios dos sentidos!As mágoas, falas maledicentes.
Orgulho de casta deprimente. Jovens prematuramente revestidos da mortalha!

A estada é breve, mas a jornada é longa...Não importa que vivo ou morto
Vez a fala é de amigos noutras de inimigos vorazes! Mas importa?
A estada é breve na estrada sinuosa e longa

Onde se escolhe apesar dos desvios dos sentidos
A ser senti,r compreender viver
Contando-se por efeito certo a eternidade. “vós sois deuses, vós sois deuses”


Antonio Carlos Tardivelli

quinta-feira, 13 de março de 2008

Verdade:

    








    



Sou espírito revestido por um corpo. Ele é eterno, embora não alcance quando foi criado.
Verdade que de Deus Eu Sou Então no pensamento divino existo desde sempre.
Mentira: Algo que o homem cria para enganar-se
Ou dizer que conhece o caminho - para os outros. Quanto a si mesmo não aplica o que diz

É para o outro o que pensa ver. Verdade: Que seja minha vivência
Seja tua pelo amor que sinto.Divida tanto quanto possa vida
Verdade que não é minha, mas daquele que a deu.
A ti a mim aos anjos arcanjos todas as humanidades!

Mentira: As falas humanas propondo voz ao creador
Crença humana tornadas fala constante. E que aos cegos não pensantes
Tomam-na por fatos relevantes. Verdade?

É nossa alma que se iluminada Pela luz do mestre que a ela fala
No particular - através da ação de amar. Sem se conter, ouve e fala com vozes ocultas!
Esta é minha verdade e divido! Verdade: Quem sabe amigos de outras vidas

Almas que dividiram um tempo. Dizendo das verdades suas enquanto
- Em analise introspectiva as entendia a nós.Afinal somos espíritos eternos...
Se a fala da verdade que procura e bate à porta. No coração da creatura encontrar aporte

Verá entre o creador e creatura - não existe intermediário. Apenas aqueles que chegaram primeiro
Que se aplicaram mais a se integrar no amor e repetem. - Verdade Deus é amor. Verdade vive  em nós
E se as duas falas entendes com clareza. Não serão os rudes profetas da maledicência?

Nem os de postura falsa, dizendo dos céus que não reconhecem.
Que com encantos da ilusão mostrarão caminhos certos
Cegos que anseiam conduzir! Tendo inda pouco a dar.

Isso porque na verdade que sinto- no criminoso mais cruel, Se oculta o anjo...
Verdade - sinto, não há nada no universo.Que não tenha vindo da vontade do Creador .
Então o juízo perfeito não admite penas eternas
Estar eternamente aprisionado a escolhas infelizes eternamente!

Apenas o amor em sua ação também através da dor.Demonstra nossos descaminhos
E quando a verdade que liberta nos eduque. Veremos a nós mesmos tal qual somos
E um sorriso largo nos tomará a face
Deus em mim saúda Deus em ti.

Está escrito:

Antonio Carlos Tardivelli

segunda-feira, 10 de março de 2008

O momento, seja só nosso:

Quando sentir teu perfume. Embriagando-me no teu riso
Formarei meu verso mais vivo. Se tua voz em tom sussurrante
Tomar de assalto minha alma. Juro se puder manterei a calma.

Se não te beijo feito louco. E sentindo teu gosto, teu toque.
Se for lúcido equilibrado. Contarei mil contos por que vivo
Dirão demente, mas que importa. Teu gosto será lembrança

O perfume àquele que me assombra. Porque um minuto longe
Já será um século! E se tomar de assalto teu rosto
Entre minhas mãos não assustes. Carinhos molhados farei com teus lábios nos meus.

Será loucura? - Contarei em versos minha insanidade.
Será ventura! – Teimarão os descrentes isso não existe.
Mas teu sabor e perfume serão meus.

Sonhando que me digam visionário. Porque vejo teus cabelos em minhas mãos.
O teu sorriso me embriagando teu perfume.
E destreza das minhas mãos segurando as tuas.

Trazendo para bem perto da minha boca. E numa caricia terna e ao mesmo tempo louca.
Setirás nas palmas os meus lábios.E depois o abraço como um laço em ternura
Sentindo teu perfume e me deixando nele estar.

Rirei com teu riso no mais vivo verso. Tomarei de assalto tua alma e te peço calma
Se não... Que me beijes feita louca!
Que nos importa o mundo que nos rodeie.
O momento é só nosso... é o que mais importa


Antonio Carlos Tardivelli

domingo, 9 de março de 2008

Se a felicidade fosse:

Um conto onde o encontro da fantasia com a realidade
Traçasse desde logo Eu e Tu como um só.
Diria que nossos sonhos são semelhantes
E a passagem de cada instante um louvor à vida!

Falaríamos das descobertas que fizemos no caminho,
Onde acertamos e tropeçamos no mesmo desacerto.
Assim nosso espírito em eterna busca.
- A felicidade sente porque vivemos cada presente.

- Se felicidade fosse ter felicidade, não seria.
- Porque sentir está tão distante de ter
E só por sentir que ela se faz presente.
Cala a voz quando face a face com alma mais querida.

Acelera a pulsação recebendo mensagens divinas!
Numas de toque silencioso, noutras nos versos que anima.
Se felicidade fosse um conto, da minha o alma sentirias,
E se dissesse que o amar me ensina a ser rico, assim me verias

Diria: - amor é toda jóia que preciso.Toda riqueza que tenho e sinto
Então me sinta pelo que pouco, te ofereço.
E se de tua alma um encanto surgir na forma de sorriso.
Será a felicidade que tenho no teu riso.

A que sinto te desejo - a trago em minha alma
Vez se acalma, noutra tanto te quer, que se torna quase insana.
A jornada para o cume da montanha é assim feita de vida.
Vida que se encontra pelas trilhas, pela vista que vai mais longe,

E então por ser distante e ser dentro um tanto de silencio sinta.
Outro de verso ruidoso que alcançado o cume do sentimento
Digo finalmente - Eu te amo.
E se a felicidade fosse dizer o que sinto seria a ti presente?

A mim por certo, sinta, é vida!
E se felicidade fosse minha seria tua
Tornaria conto repleto de imagens verdadeiras e vividas
Onde nos demos por ternuras sem medidas Por loucuras ocultas.

E quando nós medimos o que sentimos e dizemos, é imenso.
A felicidade toma corpo, empresta a forma de teu sorriso
e eu que vivo e te trago dentro de mim confesso.
Sou feliz

Antonio Carlos Tardivelli






sábado, 8 de março de 2008

A busca da verdade:

Se te ocupas na busca da verdade
Sobre ti mesmo ela repousa.
Não se esconde, deixa-se ver.
É luz de intenso brilho, vezes adormecida apenas.

Tens a vida ou ela te tem?
A verdade sempre liberta
Abre a porta do que somos
Não para os outros, sim para nós mesmos.

E o que somos levamos para alem desta passagem.
Reunimos amor e chamamos de amigos
Mesmo aqueles que não nos compreendam
Nossa mensagem é clara, não confunde.

Traz a vida nosso próprio lume
E com tantas luzes misturadas no caminho para a verdade
Formamos uma imensa massa luminosa e ascendente.
Com raízes na experiência., dizemos do que somos feito

Não dizemos a ninguém vá por ali ou siga-nos
Seguimos nós e quem nos sinta segue conosco
Por sua escolha, pois a verdade do que somos.
Torna-nos um só ser.

“Mas ser ou não ser eis a questão”
Então sigo na busca da verdade pelo caminho do sentir.
Meu ser te sente, vezes comigo vezes ausente.
Na busca da verdade que é da gente

Seguimos pela mesma estrada conscientes.
Que o que sou é o que sinto então ser o que sinto é a questão.
Sinto que te amo e digo da verdade de mim mesmo.
O amor é meu, a doação é minha se juntos na mesma verdade nos entendemos

Não há outro caminho que aquele que nos torna um só...
Se... te ocupas na busca da verdade saiba
Ela repousa sobre nós mesmos...sabemos, porque assim intuimos


Antonio Carlos Tardivelli

sábado, 1 de março de 2008

Do beijo retenho:



Caricia da alma, voz no silencio
quase canção, harmonia, vez toque
noutra,  lembrança teus traços, teu riso,
Caricia da tua alma para minha.

Tudo aguarda maturação, o sabor antes do fruto Não!
O cuidado, o romance, as palavras como caricias
da tua alma para minha em quase canção
e da minha para tua toda emoção.

Na somatória em sentir, as almas parecem ter toques
o que sentes parece cantiga, no verbo encontro e partida
O riso algo que fica, nos lábios o anseio o desejo
o silencio,  parece um grito que tenho!

Alma da minha alma me toma este verso.
Por proza digo que sinto e tenho, por  conto que te lembro
afago trago pois vivo, um conto de sonho e desejo
de só um imaginado beijo é o que tenho.

Então por ser vivo retenho, o sonho,a canção, a emoção.
E por toque anseio que sintas, que o que era apenas centelha agora chama
todo meu ser já domina.Anseio o sonho que tento, no beijo, no sentir o silencio
o toque da tua alma á minha, Quase canção, harmonia? Não!

Recebo a visita da paixão!sem rumo tomo por vida esse fogo
e quase morro. Você parte você fica. Caricia da tua alma para minha
Se for paixão me tome...amor que fique. faça-me porto, tome o que sinto
E se por ventura a distancia for pequena, que teu hálito o meu tenha.

Seja por caricia meu beijo, por silencio esse meu grito.
Por lembrança que te entregue, a alma que um dia foi dita minha
e que agora por desejo de estar te sente, delírio da paixão mais demente?
Ou amor, ou amor...


Antonio Carlos Tardivelli