Enquanto dívida de amor porque nada na existência está ao acaso e o que procede no presente vem do passado, onde por ignorância ou inocência escolhemos mal o nosso caminho de convivência, de certo que o amor supremo nos promove através de lições de vida muita vez repetida, se não com os mesmos com os quais nos comprometemos em nossos equívocos, mesmo os inocentes equívocos com outras almas, cuja necessidade de aprender está na sublime lei que no ponto mais elevado em todos nós,nos aplicamos em desenvolver em nossos corações.
O perdão é pois, uma condição íntima de auto resgate dentro das nuances de amar, vez que só perdoa quem se ama e ama o outro com semelhante intensidade, quem assim age sempre procura realizar mais e melhor a seu próprio bem, pois ele o perdão é um esvaziar de nossas sombras onde a mágoa nos macule a essência luminosa e divina que todos somos desde a origem, quem perdoa se liberta e o que ainda não o faça a seu próprio favor se prende nos laços dominativos do egoísmo, pois ou estamos a luz que somos ou sugeitos à sombra que nós geramos, enquanto em uma a liberdade plena se apresenta à vista, a outra aprisiona nos abismos egoicos, de onde a lamentação, se a análise de nossas responsabilidades não nos chega ao discernir mais justo, como responsáveis por nossas dores e alegrias sempre presentes nas colheitas obrigatórias.
No perdão se esvazia de todo peso aprisionante enquanto a alma esvoaça livre em seu pensar ativo que é de divina origem, todo tempo em qual se perdoa e perdoa o outro, a luminaria de sua essência que vem do mais puro amor do criador da vida, se expande em todas as direções, de certo que é caminho de aprendizado na evolução da consciência, desde o estágio primário enquanto não ama na amplitude da palavra sentindo-se incapaz de perdoar, o exercício cada vez mais consciente do perdão incondiccional, liberta as asas do anjo oculto, que anseia por estar em si no reinado do eterno, que aguarda paciente as consciências, pois a estas determina por lei um caminho ascensivo, por assim dizer, pelas próprias pernas, ou seja, no caminho do discernimento sobre si onde escolhe permanecer na luz divina, ampliando sua luminosidade dentro das nuances de amar-se e amar ao outro ou nas sombras de suas escolhas infelizes..
Sim amado filho, tudo se resume em amor, como um foco ardente despertante desde a essência divina, que trata a consciência nas diversas experiências de vida, onde o amor se apresenta na sua nuance de perdão incondiciconal, tanto a luz de quem perdoa se expande generosa, quanto aquela dormitante do agressor, pois todos têm a mesma origem, não acertam todo tempo, influenciado-se mutuamente, mas têm em comum a força de sua origem que lhe trata com justa medida, segundo as sentenças a si atribuídas por suas ações em consequências, “a cada um segundo suas obras”
Bem entendida a máxima do Cristo nos remete a ponderar sobre nossas ações , e nas colheitas destas nossa consciência se dispõe por natural auto amor, não somente a questionar-se em seus desacetros, mas de pronto após o ato que nos infelicite, cobramos de nós mesmos suplicantes ao eterno, por uma nova oportunidade de acertos maiores, pois quando se fixa a lição na alma, sua pratica se renova no renascer da agua e do espirito, tendo em vista o universo ja percebido, e a coerencia nas palavras do Cristo “na casa do meu pai existem muitas moradas” se assim não fosse vo-lo teria dito ele reafirma em seu ensino, pois assim que é, as mulplipas e infindaveis moradas presumindas desde nossa compreensão da infinitude do universo, isso nos remete, que aqui estamos por necessidade nossa, e seremos “promovidos “ a outro estagio de conciencia no coletivo, e de forma indivudalizada, tanto quanto nos esforcemos para produzir o efeito de leveza em nós que vem do perdão incondicional, por essa vista do infinito amor de Deus por suas criaturas, a cada morada o merecimento de dela fazer sua habitação.
E enquanto ele, presumimos, na nossa incompetência ainda, afirma que somos filhos, nosso mestre maior nos chama de amigos, portanto, sendo nosso irmão maior Jheosua, podemos dizer que escolhemos o céu do perdoar ou o averno frio do egoísmo, afinal estamos na dimensão exata segundo nossa necessidade de espírito, o que nos anima é o fato ascensivo, aqui estamos e podemos trazer o céu em todo pensamento e ato, na escrita e na fala, na compreensão do perdão incondicinal, pois dele também somos necessitados dado ao nosso passado e esperançosos quanto ao futuro.
O tempo de perdoar é agora, não deixemos passar em branco a preciosa oportunidade de exercitar em mais vida
namastê
Ismael
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Antonio Carlos Tardivelli