sexta-feira, 13 de dezembro de 2024

10 Transporte tuas montanhas

 


Por pesada que sintas leva com humilde postura

Aquelas movimentadas pela tua fé no altíssimo, cuja onisciência e presença nos é revelada pelo Cristo, se te achas triste, alegra-te, pois ele vem com seus anjos separar o joio do trigo, diferentemente do que entendem as criaturas, o amor dele já que é um completamente com o do senhor da vida, não deixará que nenhuma das ovelhas confiadas a ele pelo altíssimo se perder, isso é verdade dele e nele, porém no seu reinado de amor só permanecem aqueles que optam por amar como ele ama a humanidade, mas e o joio, vamos dissertar sobre o joio e o trigo.


Já que são elementos criados pelo altíssimo e os dois são condição íntima a qual nos predispomos por livre arbítrio,, o trigo alimenta evidentemente, e o joio interfere nesta ascese da semente ao que se alimenta na verdade que o liberta, e o que nos alimenta o espírito nesse entendimento, é que, a montanha que a fé pensante determina que se atire ao mar, e a semente sendo o espírito criado e colocado em um processo, de leis normativas para que mais e mais avance em entendimento e fé que raciocina, portanto, o que se atira ao mar da existência são todos os elementos primitivescos que nos limitam o ser espiritual que todos somos, de certo que há separação, e isso não é perceptível para todos, pois muitos preferem permanecer nas sombras da ignorância da verdade libertadora que é Deus, no seu enviado o Cristo.


O transporte é feito por força divina que oportuniza entendimento e alimenta a fé no futuro, por valor de medida, basta olhar com maior profundidade aos espíritos viajantes por um corpo, e perceberás os diversos níveis de entendimento, uns mais outros menos do que seja ser amor, uns já tomaram posse da verdade realizando a obra divina em si mesmos, tantos sãos os indiferentes à própria sorte, porém, como nenhuma das ovelhas se perderá, é lúcido que entendamos a vida como eterna vida ao espirito, repleta de oportunidades que nos são oferecidas, para que entendamos amar e amemos, a Deus em verdade e espírito e aos nossos semelhantes assim como amamos a nós mesmos.


As montanhas à que o Cristo se referia com base no conhecimento que tinha da essência vibrante em nós mesmos, diz também respeito as nossas inferioridades primitivas, que por dever a nós  necessitamos oferecer ritmado e consciente combate, para que façam parte do mar de nosso passado delituoso muitas vezes, pois tanto tropeçamos no campo dos equívocos vivenciados que hora chega no separar o joio do trigo, que podemos não estar ainda no ponto de alcançar um mundo mais feliz e regenerado, a que a terra se encaminha, e que queremos para nós é a grande questão, pois temos o livre arbítrio e nem sempre optamos pelas escolhas mais felizes, entanto, enquanto presentes se repetem no corpo e fora dele podemos atuar silenciosamente em nós mesmos, atirando ao mar do nosso passado nossos enganos, e tomando-os como referências em nós de aprendizados importantes, nos modificando passo a passo, deixando o primitivismo e alçando os voos ascensivos ao espírito imortal que somos.


Como fazer isso? Vide sermão do monte do Cristo, aplicando-nos em cada passo de nossa permanência no corpo, e quando o fazemos sutilizamos o bruto dando passagem ao angélico,  tiramos o peso do egoísmo que nos aprisiona ao campo dos instintos dos mundos mais primitivos, jogamos ao mar do ´passado o orgulho e passamos a nos dobrar a presença do senhor no outro humildemente servindo a todos, como se o estivessemos servindo, “tudo o que fizeres ao menor dos meus pequeninos é a mim que o fazes”, passamos a entender o valor dos deveres nossos frente a aplicação na prática das leis divinas, que nunca foram palavras frias escritas ou faladas, antigamente pelos primeiros profetas do altíssimo, sempre foi e sempre será água viva da árvore de vida que para nós é a significância da tarefa planetária de Jesus de Nazaré, ou Yeshua de Nazaré como é seu nome original em hebraico, adapta-se o nome às diversas linguagens da terra, ele entretanto permanece o mesmo, luz para o mundo, paz para a terra.


O bom pastor que nos retorna separando o joio do trigo, para o trigo a continuidade de vida plena em espaço convivente aos que se lhe assemelham, para o joio um recomeço em uma orbe segundo o primitivismo que escolheram permanecer, já que todos bons e maus têm igualmente o livre arbítrio, transporta filho amado teus tesouros bem guardados e que sejam oferecidos a quem queira pensar-se como espírito imortal, e portanto mesmo falindo nas ações de vida há um futuro, para que cheguem ao mesmo ponto de luz do amor universal, que compreende e auto aplica nas vivências as leis divinas geradas pelo criador da vida.


por hora é isso, se nossa modesta contribuição possa vos arrancar do marasmo, da inatividade de amar, e puderes se tornar um pequeno pirilampo que fixa sua luz ao olhar do outro, teremos arrancado e deixado no passado nossas faltas diante da lei divina para sermos efeito de causa do amor divino.


pax e lux

namastê 



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Antonio Carlos Tardivelli