Nos presentes infinitos
Desde agora quando conto história
realizo o que por certo será amanhã noutra esfera que presente seja no que
estiver, já que agora encontro em mim um conto para ser de fato um sonho. Bem poderão dizer que poeta doido! Mas que importa quando abro a porta eu sonho.
Veja o que é o presente agora, se
choras o que aprendes? Se ris o que produz teu riso em reconforto ou sorria
feito louco? Ou se encanta feito poesia e a lucides encontra dentro da loucura, para fazer verso troça da dor e da amargura pois até antevendo os efeitos de
obstinação pura, na essência de querer felicidade que faz agora a construção do
sonho.
O que quer o poeta com as
palavras soltas senão que revejas tua alma e te digas em quais sonhos queres o
teu presente, se julgas como medida certa olhando na profundidade de ti mesmo é
certo que sonhas com alguém melhor do que te encontras agora, mas aí tua alma
pensa teu sentimento acolhe o que posso por mim mesmo se me julgo e me condeno
ao futuro de felicidade que pode ser agora?
É um presente lá fora, mas o que
importa é o porto de presente no que sinto no cursar de uma fala de minha alma, que procura agora estando no presente que é teu e que vira no futuro ser outro
e outro pela eternidade tua e quanto te tornes poesia em prosa como a minha estarei vivo
na tua já que levas do que sinto o que te encontras em ti mesmo. Luz divina luz agora.
A vida é um eterno encontro nos
presentes quais nós temos tido, parece-nos muita vez pouco já que por sentir
dor, ausência de amor, solidão e medo nos aquietamos num quarto escuro onde nos
escondemos e tudo se torna sombra, até que a luz de dentro refletindo no
presente qual estamos nos fazendo bradamos que queremos outro quadro, cheio de
luz cores e odores o toque de ternos amores sem posse senão aquela de doação cumplicidade
compreensão.
Utópico sonho para qual se
encontra em sombras? Ora a penumbra não se percebe a luz de fora e quando se
vai na direção na luz ela nos preenche o quarto escuro, os medos e receios
ficam no passado, as culpas que sem jeito se tornam disposições de mais acerto, o
auto perdão nos cura porque nós amamos tanto que percebemos que estamos em
outro presente nos tornando pessoas melhores porque decidimos sair das sobras
do ego para a infinitude do amor que nos acolhe.
Não é sentimento de entendimento
limitante que condiciona a ser meu, porque sendo meu não é amor, posse nunca
foi amor foi desejo de ser amor, é um começo ou recomeço porque o amor enquanto
chama que nos clama seja pleno, mesmo pelo convite do amor supremo quando nos
enxergamos no quarto escuro e solitário, sai para a luz do discernir e da
lucides que dita eu sou amor eu quero ser amor na plenitude de estar nele como fosse
um anjo de candura que tudo envolve em ternura, e cada gesto palavra ato se
torna algo que transcende abrindo as portas da alma pra toda gente, porque todos
são da origem donde veio o primeiro desejo de não ser só!
O amor só se completa em toda
plenitude quando nos compomos com ternura da ternura recebida para ser mais
ainda quando se doa tudo. É libertação, alegria de movimento por dentro e por
fora noutros sorrisos que desperte e se não sorrisos algo que se sente no
silencio qual se acomoda a alma que também amor esteja. É calmo como uma
caricia da brisa suave que sopra trazendo diversos perfumes que prazerosamente
tornam nossa alma leve.
Quando começaste a ler esse presente
tu te tornaste ele e agora como te sentes?
É outro presente que te dás a
isso pode chamar de amor
Não esqueceste todas as culpas do
passado toda tristeza enquanto juntos caminhávamos como poetas doidos? Ora que
magia maior pode ser no presente que nos damos já que amor juntos nós estamos!
E que nossa humanidade sonhe
porque outro no amor divino está a nossa espera
Agora aquietada minha alma,
asserenada por dizer dos sonhos que
tenho vivido além da vida em prosa e verso no presente que me ofereces, quando
dito e começo a ver meus pensamentos no teus que me acolha, poeta fui, poeta
estou agora.
Que meu conto seja sonho que meu
sonho seja luz e que a luz que tenho seja tua e que possa na noite escura
encontrar dentro o sublime estar em Deus
Tudo mais é pouco.
Antonio como tu os nomes são menores
que nossas obras juntos.
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Antonio Carlos Tardivelli