No trato que dás a vida quanto de vida trazes para que te
atendam aos reclamos quando justos?
Se choras porque choras enquanto pedes consolo, porque não consolas?
Lamentoso se perde tempo precioso, porque não mudar o campo
mental no mesmo fato?
Se a dor te ocupa porque não torna-la louvor ao doador da
vida vez que te tempera a alma na rude prova!
Vez que espera tua resposta enquanto te ampara os passos
vacilantes, te oferece a vista, aos sentidos da alma coisas que compreendes
enquanto vês no que te tornas!
Qual força te move nos atos nas escolhas nos feitos que são teus
e os que aceitas em parcerias produtivas, nas espalhas tudo o que recebes e
quando a obra está pronta não te alegras?
Vez que de amor foi feita desde que te pensou vida, ou
pensas que sois tu sem condução divina?
Podes tomar postura mental diferente diante do mesmo fato.
Ora se oras o que pedes a ti mesmo? Esclarecimento,
facilidades, provimento do que não tenhas para ofertar a vida e o que chega a
ti pelas palavras ditas?
Compreenda onde se derrama o espirito do senhor da vida! Sois
vós que se entrega a lida mesmo no caminho áspero e difícil na terra ainda não
é Ele que te conduz em ti mesmo?
Por seres dormitantes da integralidade do que seja de lavra
de um ou doutro no entrelaçar de esferas, em umas pensamentos de ciência elevada
noutros a morbidez a avareza e outras negritudes de almas que se lhe
apresentam, e tu escolhes a faixa na qual te situas por tua presença na ciência
de ser que possuas.
O que te tornas no labor qual operas, senão o toque da mão
que ama quem não vê que leia o que escreves em nossa parceria de sentimentos
tantos, de visões sublimes de esferas que mais se elevam tanto quanto amem,
tanto quanto pratiquem caridade, fraternidade dentro da verdade de imortais espíritos!
Não vacile segue adiante, planta agora o mundo por mais que
pareça distante, seja o grão luminoso que desce das paragens sublimes do
pensamento educando vosso discernimento nas vozes dos céus ou dos avernos onde
se ocultam as centelhas que por ascenção não mais esperam, agem!
Te armes da robustez de princípios crísticos que te animem,
na fala no sentir tudo o que lhe esteja no entorno observando e sujeitando a
razão e entendendo o qual ampla é a visão
do espirito que te atenda, atenta,
discernir é imperioso para que sejas trigo viçoso a laborar no amor divino em
toda obra por tuas mãos.
Paz e lux querido irmão.
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Antonio Carlos Tardivelli