Um pouco me aquieto enquanto minha alma silencia
O que sinto trago um pouco pela pena de viver
Pena vezes leve vezes que eu a leve
Enquanto a vida flui na carne e com vislumbres que a terei.
Mas para tê-la já que na solidão da pagina me confino
Sou um pouco um canto desatinado
Penso que felicidade é ter enquanto meu ser grita é ser!
E nem se apercebe o poema que ela entrou e minha alma visita.
Posto que ver e sentir o que serei um dia mesmo morto a vida vive
Porquanto não teria razão de ser a felicidade aqui ou lá onde quer que esteja
Se não fosse terna enquanto eterna a existência.
Estando aqui me sinto visitado com constância pela paz que trago em mim.
Ela dita no meu silencio que a feliz idade é a que tenho
O que foi feito do tempo qual já vivi já fui feliz não mais a tenho nem ela a mim.
Mas agora que me visita e eu na paz a sinto não que a tenha nem que ela a mim detenha
Porque feliz idade é feito de miríades de cores em diversos tons
Um deles é a paz que sinto outros do tanto que divido
Aos sentidos que estejam prontos para serem visitados
Afinal ser é tudo ter é nada.
Antonio Carlos
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Antonio Carlos Tardivelli