Veio a noite, junto as estrelas e o silencio podia ser sentido
Nenhum movimento, somente o roçar preguiçoso das folhas das arvores.
Observando da janela o ser vivente meditava sobre vida.
Qual a tenho? Ela me tem? Onde o sonho e o medo se encontram
Ai esta o ser vivente, pensante, que sonha e sente.
Não é por mérito que se vive por um tempo o medo
Ir faz parte de vir assim como o silencio da noite escura espera o raiar exuberante do dia
Não há conto que sintetize o sentimento porque de diversas intensidades vive em cada ser.
E cada um toma para si vibração serena e felicitante ou se apega ao medo de perder?
O que se tem de fato entre o sonho e o medo?
Somente o sonho? Mas se sonha com a beleza da manha se não chega?
Vem o medo de perder o que se sente ama compreende e se vida for somente instante qual parece para quem já viveu todos os lustros?
Quem terá as respostas para os sonhos e medos que povoam os corações?
Se são admitidos quando se olha pela janela e se são medidos por medida justa
Que se traga na alma porque medo e sonho são apenas duas partes de um quadro de ampla beleza.
Que olha pela janela, sente a natureza do silencio, ouve-se em movimento
Como se o coração falasse de um universo de sentimentos.
Não confinados nem no sonho nem no medo.
Antonio Carlos
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Antonio Carlos Tardivelli