quinta-feira, 28 de maio de 2015

Antulio

A vida.
O que a vida vos ensina? Quando se deu vosso nascimento?
Por vezes cheia de sonhos, utópicos, mas mesmo assim rodeada de ternuras.
Sinta nas primeiras luzes da manhã, eis vosso renascimento.
Porque vida já que se tem só uma estando na terra ou em outras paragens
Entre as sublimes luzes porque luz simboliza brilho e beleza, sempre ocuparão a percepção de ser.
De ser amor que cura, que abraça que enlaça em palavras ternas quando desta energia necessites.
Não conheces o espirito de verdade, nem nunca o viste entanto por eterna idade estará convosco nos renascimentos este é o mando divino do amor mais puro.
Por verdade hoje que te toque de forma particular, porque é a tua vida, o teu momento e tu és um ser único incomparável destinado a alegrias sem fim.
A alegria do dever retamente cumprido. A paz da mansidão expressada em teus valores. A justa medida do teu discernimento para vossa sublime missão de ser feliz, fazer feliz. Com tanta humildade e certeza que pacifica o teu ser sentindo a vida além da vida que pensas ter.
A vossa historia, milenar, olhe o universo que já percebes imensidade. Teria o provedor da vida criado um grão sem que esse tenha um proposito e uma função para a elevação do todo como se o todo fosse um?
Então já que pensamos vida vamos equacionar nossos sentimentos e pensamentos para cima, somando paz onde a guerra interna por infeliz escolha permeia os atos alheios; à tua vontade divina chama, divino pensamento, luz de Deus na terra!
Sim, renasça para a verdade que sois porque o que estas é sublime viagem do aluno dentro da eternidade em um movimento de  renascimento para que ele se complete de forma consciente e assim se dobre diante do divino Pai que está nos céus.
Já pensaste divina chama que magico momento será entender Deus? Compreender como é essa coisa dita pelo Cristo que podemos ser? Eu e meu Pai somos um só!
Então divina chama, agradeça pela adversidade o aço para ser resistente purifica-se unindo-se as moléculas em semelhante condição e por ser do divino pensamento nesta resistência resultante, mansa amorosa pacificadora o mundo dos mansos se erguerá em bases solidas para todo sempre.
E quando já não mais necessitares do forno provativo por certo vosso ser por escolha de amor sublimado pedira para novamente voltar a terra para ser manifesto de amor e Vida que se renova, pois o amor em seu sublime manifesto necessita de outra chama divina para ser o mesmo ser como uma maior e mais intensa luz.
Como o sol de Deus aquecendo a terra com seu divino amor.

Antonio Carlos

terça-feira, 26 de maio de 2015

Os segredos da virtude.

Não é só palavra quando palavra torna
Sendo paz não é completa se não for doação de amor.
Não é amor se não tiver todas as cores.
O segredo da virtude é viver sentir e ser
Viver o movimento da mão que afaga
Sentir o outro quando de afago necessita
Ser a própria virtude em si construída.
Posto que quando não se é virtude não existe
Tem palavra dita, palavra escrita, engavetada no ego ou na estante.
Tem livro que traz entendimento e esse só com virtude se alcança.
Porque o entendimento tem como irmã dileta a perseverança e ela a auto disciplina
Tem a virtude do Cristo, que saiu para a hemorrágica para potencializar a que ela tinha.
Porem Ele que tem todas em seu maior grau em si tem também generosidade
Ao dizer da verdade, virtude que todos podem trazer, mesmo sem o saber
A fé que toma a montanha e diz a ela sai de mim.
E o egoísmo enfim, com suas sombras, maculas, maldades, violências se calam
Diante da luz que tudo transforma, mas que não se engane com o ego.
Virtude para ser celeste é preciso estar dentro e para estar dentro o caminho é estreito.
Tanto mais estreito quanto a necessidade de virtude o espirito eterno tenha.
É estreito para que seja conquista, pois sendo estreito purifica, se deixa quando o desejo de passar surge.
A pobreza do dizer sem  ser o que se diga
A miséria não do pão mas do alimento para alma.
Que tendo distribui como graça recebida
E quando se oferece a moeda que se tenha, o seu tudo
Eis ai a suprema virtude que aos céus eleva. Estando nele desde a terra.

Antonio Carlos

sexta-feira, 22 de maio de 2015

Um presente, quer?


O sentimento é algo que nos torna
Vivos por fazer historia no canto no choro no riso
Depois num conto ou proza brota como fosse flor nascente
Ser gente é algo belo, mesmo que o sentimento esteja aflito
Porque se dantes era como na terra de Abrantes
O que que é já de choro ou riso logo historia que vivo.
Nada é igual apenas se parecem as situações
Aqui trato na prosa o sentimento do que renasce
Para ser mais puro mais perfeito mais luz
E quanto mais se for no canto mesmo que no choro rindo
A alma sentira todas vertentes e vibrará como nunca dantes na terra de Abrantes.
Feliz como nunca jamais foi
Por isso todo dia tem o mesmo nome
Presente.


Antonio Carlos


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quarta-feira, 20 de maio de 2015

Visita da felicidade


Um pouco me aquieto enquanto minha alma silencia
O que sinto trago um pouco pela pena de viver
Pena vezes leve vezes que eu a leve
Enquanto a vida flui na carne e com vislumbres que a terei.
Mas para tê-la já que na solidão da pagina me confino
Sou um pouco um canto desatinado
Penso que felicidade é ter enquanto meu ser grita é ser!
E nem se apercebe o poema que ela entrou e minha alma visita.
Posto que ver e sentir o que serei um dia mesmo morto a vida vive
Porquanto não teria razão de ser a felicidade aqui ou lá onde quer que esteja
Se não fosse terna enquanto eterna a existência.
Estando aqui me sinto visitado com constância pela paz que trago em mim.
Ela dita no meu silencio que a feliz idade é a que tenho
O que foi feito do tempo qual já vivi já fui feliz não mais a tenho nem ela a mim.
Mas agora que me visita e eu na paz a sinto não que a tenha nem que ela a mim detenha
Porque feliz idade é feito de miríades de cores em diversos tons
Um deles é a paz que sinto outros do tanto que divido
Aos sentidos que estejam prontos para serem visitados
Afinal ser é tudo ter é nada.
Antonio Carlos

Uma viagem


Para o canto da alma que encanta se de alegria
Mas a viagem é feita de encontros e desencontros
Amores perdidos paixões revividas consolo e desconsolo
Onde esta, pois a maravilha que os poetas tanto contam e cantam?
No ser vivente que sente e conta? Do que encontra e perde?
Quando é choro e riso? Pois que viagem não experimenta o túnel escuro?
Para em outro momento uma luz cegante e quando se acomoda
Ah a viagem valeu a pena se for a área montanhosa!
Mas o tremor da alma que vacila nem sempre é de encanto e poesia
Vezes reencontra dor e quando nela se for paixão que cega, sofre.
Mas a razão grita que paixão não tem razão é insana porque levar na viagem então?
Calor e frio responde o poema compõe a magica da vida
Sem um como quantificar o outro ou dizer que é belo se tudo é feio?
Talvez por essa razão de encontro e desencontro o poeta conte cem contos
Enquanto conta apenas seu sonho.
Viajando entre eles, luminosos por vezes enegrecidos pela solidão.
E quando isso sente corre uma lagrima quente ai ele redescobre que sente.
E quando se sente é porque vale a pena no calor da pena dizer a alma serena
Eis que vivo, em uma viagem, e o que levarei é o que sinto sempre.
Eternamente

Antonio Carlos

O sonho e o medo


Veio a noite, junto as estrelas e o silencio podia ser sentido
Nenhum movimento, somente o roçar preguiçoso das folhas das arvores.
Observando da janela o ser vivente meditava sobre vida.
Qual a tenho? Ela me tem? Onde o sonho e o medo se encontram
Ai esta o ser vivente, pensante, que sonha e sente.
Não é por mérito que se vive por um tempo o medo
Ir faz parte de vir assim como o silencio da noite escura espera o raiar exuberante do dia
Não há conto que sintetize o sentimento porque de diversas intensidades vive em cada ser.
E cada um toma para si vibração serena e felicitante ou se apega ao medo de perder?
O que se tem de fato entre o sonho e o medo?
Somente o sonho? Mas se sonha com a beleza da manha se não chega?
Vem o medo de perder o que se sente ama compreende e se vida for somente instante qual parece para quem já viveu todos os lustros?
Quem terá as respostas para os sonhos e medos que povoam os corações?
Se são admitidos quando se olha pela janela e se são medidos por medida justa
Que se traga na alma porque medo e sonho são apenas duas partes de um quadro de ampla beleza.
Que olha pela janela, sente a natureza do silencio, ouve-se em movimento
Como se o coração falasse de um universo de sentimentos.
Não confinados nem no sonho nem no medo.
Antonio Carlos

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Conversando com Jesus

No campo das escolhas
Silenciando meu coração enquanto caminhava me propus a caminhar pensando que todo tempo Jesus acompanhava por todo o trajeto
Minhas escolhas nem sempre as mais felizes começaram a passar diante da minha vista como um filme retroagindo ate aos quatro anos
A medida que caminhava media, refletia, pensava nas lutas travadas, não foi jornada fácil e todo tempo os questionamentos foram sendo feitos e as escolhas consequentes
É como se medisse o tamanho e peso da presente jornada avaliando com justa vista aquilo que minha consciência ditava
É a historia desta existência tão breve porque dos quatro ao tempo contado hoje já distam mais de sessenta e uma primaveras sinto que foi um só instante
No campo da auto avaliação, nem sempre positiva, mas diante da inocente figura que via as lutas, sim, como uma criança crescida desde os quatro fui singrado o mar revolto da adolescência realizando as escolhas na escola da vida
Vi a criança crescer, mas não envelhecer. E a lição que tiro desta vida é que as misérias que importam não tem a ver com o tamanho das posses materiais, a verdadeira pobreza esta para o campo da alma, que escolhe por vezes de forma infeliz suas próprias dificuldades futuras
Assim penso e sinto que muitas das batalhas travadas foram como que escolhidas num outro lugar que não aqui e agora onde consciente meu espirito avalia toda trajetória.
Não tendo necessidade de provar mais nada a mais ninguém posto que com certeza Ele me acompanhou e quando não pessoalmente por algum emissário, isso também com tantas primaveras não preciso provar para ninguém, é entre Ele e eu todo tempo
Desde a disciplina ao longo de anos com o trabalho manual repetitivo ao aprendizado dos rudimentos metalúrgicos, em todo caminho embora aparentemente tenha travado de forma solitária, isso tenho comigo, nunca estive sozinho e não preciso provar nada para ninguém a essa altura e isso faz com que me sinta muito bem comigo mesmo
A lembrança marcante do momento deitado olhando as estrelas aos seis anos sentindo o universo e pasmo diante da grandeza do Criador, me sentindo um grãozinho como ainda me sinto hoje, uma fagulhinha, mas luminosa neste universo infinito
Da vovó e suas perguntas, dos me procuravam como se eu soubesse das coisas, do esforço que fiz para entender as criaturas todas com um proposito definido, que vai ficar entre eu e Deus o tempo passou, fiz minhas escolhas, vivi o que me foi dado hoje concluo
No campo das escolhas hoje, me encontro diante de fatos difíceis de serem ajustados, entretanto estou na lida realizando todas elas da melhor maneira que possa, hoje fui caminhar e pensei vou dar três voltas com Jesus só para conversarmos um pouco. Claro que eu falando e ele ouvindo e não precisamos provar mais nada para ninguém nem Ele nem eu e foi muito bom poder conversar com Jesus hoje

Antonio Carlos

A Imortalidade


Malgrado tudo o que esta a vista a ideia materialista e imediatista, portanto traz que nada mais há além do tumulo vazio, o que sentindo a questão fica o que nos parece racional e logico enlaçado por ilusões que tratam o ser, como fora possível ser de geração espontânea.
Admitida, entretanto em qualquer nível conscencial com um sentimento ligado a ideia de um ser criador que organiza a manifestação da vida e isso admitindo do silvícola ao homem mais civilizado há de se sentenciar o materialismo imediatista a extinção dentro da humanidade.
E assim o realizando internamente há que se pensar e sentir um campo de imensidade a frente daquele que é passageiro na veste física.

Pensando assim, sentindo assim, a logica do “a cada um segundo suas obras” toma uma configuração completamente real e palpável do ponto de vista da imortalidade da alma.

Não fora isso, não fosse o espirito humano teria sido obra do acaso e isso  premiaria as mentes tacanhas que proliferam suas viciações mentais tratando mais sagrado de forma abusiva e inconsequente.

Quando, pois se inicia a tecer os contornos dos conceito imortalidade, há nisso um conjunto de elementos construtivos elevando o pensamento e o sentimento decorrentes a um crer que raciocina, a um ser que alcançará a sublimidade, não sem antes zerar o saldo de suas manifestações negativas e destrutivas aos corações que dividem uma nau, um planeta, onde todos estão interligados via de efeitos de seus próprios atos.

Longe do quadro dantesco figura-se um campo de esperança que se renova, pois como o viajor inicia sua viagem, levando a bagagem que lhe é própria e se ligando invariavelmente com aqueles que encontra afinidade e que deixou na espiritualidade antes de iniciar no plano físico as experiências que o qualificariam a paragens mais sublimadas do sentimento e do pensamento.

Desta forma, por logico sentimento, o amor encontrará ao abrigo de amor ainda mais sublimado novas vivencias no sutil campo da imortalidade enquanto que sem dolo as consciências mais embrutecidas, por arbítrio próprio, por abrigo na temporariedade do poder que pensam ter, esse poder, lhes ser á tirado. Porque o único poder que se tem tanto lá no ponto de origem da viagem como ao retorno é objeto de colheita aflitiva ou feliz segundo as estações vibratórias com as quais se situou na curta viagem pelo campo físico.

Assim, sentir o campo eterno internamente e caminhar reunindo condições para estagiar em campos mais elevados deveria ser o proposito firme do viajor, sem apegar-se senão na medida do amor que socorre, ampara, auxilia.

Posto que por ser eterno os equívocos relacionados com os impulsos primitivos de poder no ter se fragmentará como o corpo físico que devolve a terra os elementos dos quais se serviu para estabelecer para si  no transitório movimento de elevação e sublimação ou de estar sendo objeto de separação como o pescador separa os peixes de bom tamanho dos impróprios para o mercado.

Tendo que retomar o esforço de renovação na condição que estabeleceu para si mesmo. O caminho da imortalidade, portanto é uma escada ascenciva onde os mandatários de hoje podem ser os pedintes de amanhã.

Diante disso. O cuidado com o  realizar o melhor de si porque todo bem, todo devotamento, ou seus opostos retornam aquele que  os produziu intensificando sua ação e termos de alegrias perenes ou angustias qualificadas pelo mal agir.

A imortalidade pois se reveste das flores belas da esperança para todos os que buscam a verdade que liberta.

Antonio Carlos 

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Movimentos


“Um dia você descobre que a vida tem  valor e você tem valor diante da vida”. {SMT)
Diante de um sentimento não há como fugir, sente-se ou se muda o foco.
As vezes precisamos estar em nossa própria companhia e gostar de estar conosco, ai encontramos movimentos internos graças analise em busca de si mesmo, que ocorre todo tempo.
Se a liberdade tem um preço e ser livre mesmo no estado de acorrentado é uma espécie de grandeza da alma que perdoa tudo e simplesmente se sente livre para ir onde queira ir, estar onde queira estar. Com quem? Se não estou comigo mesmo em paz ciente de que em tudo fiz meu melhor posso estar com alguém e estar infeliz e solitário portanto sendo acorrentado em mais enganos.
Reconhecer que a vida tem valor e viver todos os anos com a própria consciência num processo de se repensar é o caminho não para a felicidade porque a felicidade de estar em minha própria companhia é a chave para tudo o que realmente importa e tem valor diante da vida.
Essa reflexão não vem de um anjo, de um espirito sofredor, de alguém que chora pelo passado sem muitas alegrias, mas de quem se credita valor, mesmo que os mais próximos não tragam isso como forma de entendimento e sentimento.
Afinal a gente em processo de continuado aprendizado devemos ser os primeiros a valorizar nossos acertos compreender nosso enganos, realinhar a vivencia segundo nosso sentimento porque ser livre trata-se de estar bem sempre consigo mesmo.
As vezes recebemos ingratidão incompreensão mas isso estando fora de nós mesmos não há razão para ficar em um circulo vicioso de sentimentos incompatíveis com  a alegria de viver, e nela quero viver os dias, os meses, os anos que ainda me restam.
Sim eu tenho valor diante da vida porque me  empenhei ao máximo para realizar o melhor de mim diante dela, “todos nós não podemos fazer um novo principio mas podemos começar agora a realizar um novo final”
Então diante da vida eu sei que tenho valor, e ele não é medido somente pelos sessenta e um anos já bem vividos, com erros e acertos, mas porque sou um guerreiro e sempre vou ser, superando os obstáculos e se não for da forma fácil será pois do jeito difícil.
De eu mesmo para mim mesmo.
E quem quiser que conte sua historia, reconte seus feitos, reconstrua sua estrada cada vez que sinta que isso importa. O resto não é problema meu já que esta em mim  só gastar minhas energias com coisas que me importam, com pessoas que me valorizam e respeitam

E maktub
Antonio Carlos Tardivelli

sexta-feira, 1 de maio de 2015

Conceitos e verdades


Por verdade que eu sinta e consiga discernir que trago dentro
Toda dor todo lamento se cala porque ela traz vista o que esta oculto.
Não fora porque fora tudo, é de provável entendimento, que é real o firmamento
só passageiro aquele que o observa.
No trato das crenças sempre que se lhe pareça verdade questione
Porque não há uma por ser justo acerto que traga verdade inteira.
Fragmenta o poder criativo do Incriado conceituando como fosse um ser falível.
Não existe falha no que se vê fora nem no que está dentro. Físico ou para além do físico.
Tudo é perfeita harmonia porém como nas crenças, filosofias, religiões o que impede de serem perfeitas?
Não é a inação da criatura para compreender com acerto verdades mais profundas?
Creditam muitas vezes bondade em seu mais alto grau ao Senhor da Messe, ao mesmo tempo negam sua bondade porque tanta gente morre nos terremotos? Ele não sabia que aconteceria? Não podia avisar para que saíssem dali os pobres seres?
Mandou Jesus e o crucificaram, quem daria credito a bondade? Não matariam antes dizendo eis aqui um louco querendo gerar pânico!
Por outro lado no que não é visto existe lei justa e indesviável. Pesquisem no conhecimento humano já disponível vindo do mais alto, e encontrarão razões conceitos verdades que trará a luz da vida passageira o que seja eterno e sempre terno abraço da verdade que podeis levar em vossa bagagem quando o trem do retorno soar o apito de hora aprazada.
Que não trema a alma do passageiro por dores que ainda virão, nem faça deposito na injustiça, na mentira, na corrupção, como disse, na lei não há desvios. Se não na terra onde os corpos voltam a ela que age como uma mãe que reclama o retorno do que é seu, e a alma para onde vai? Em outras moradas por acerto de contas mais antigas se postará a alma mal querida por si mesma a suplica do resgate doloroso.
Por certo que a paz que trago não é feita de abismos, de religião que prego. Apenas são conceitos tratados junto ao tempo passageiro para serem sentidos, pensados. Que a logica do bem maior se sobreponha ao que se pensa vida, porque vida que se entenda assim por verdade, se estende ao infinito.
E chegara um dia, e não tarda para essa terra de dores e aflições, que o reino do divino enviado ocupara os corações sinceros, e ai verão a vida que realmente é, sem a vista das ilusões promovidas pelas sombras do ego.
E não mais amarão mais a ela que a própria vida que eternidade em si mesma encerra. Eis a perfeição do divino pensamento, o universo é eterno, mutante mas eterno e a vida a verdadeira vida por ser obra da perfeição divina também o é.
Que seja para vós outros mais um alerta, na lei que é eterna, não há desvios. Atalhos que se possa trilhar vestindo-se de cordeiro quando dentro é lobo voraz.

Que vosso sim seja sim e vosso não seja não. Eis tudo.

Antonio Carlos