sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Realeza terrena ESE 8



No despertar alem tumulo se crês em vida alem da vida.
As possibilidades perceptivas intimamente ligadas ao que o ser constrói para si mesmo é a porta por onde todos passam obrigatoriamente.
Uma rainha relata o que sente como fosse um alerta aos diversos reinados da terra onde os apegos ao transitório tornam a alma prisioneira de si mesma, do seu ego. Num evento indesviável para todas as creaturas o retorno, onde verá a si tal qual é sem mais a penumbra do esquecimento, onde a vista é ter recordações de escolhas feitas, felizes ou infelizes.
Nos diversos estágios onde o ser estagia por vezes suas escolhas quanto ao ter  o confundem, e valores que realmente importam deixam de ser adquiridos na trajetória terrena. O despertar do apego é sem duvida doloroso para aquele que tem foco principal na posse de bens transitórios.
O transitório é importante escola de aprendizado, fazemos juízo bom de bons administradores observando como são operosos e cuidadosos empreendedores em todas as circunstancias, assim deveríamos ser com outra parte igualmente importante, relativa às aquisições para o terreno de ser.
Filosoficamente podemos entreter os espiritos por longas eras com palavras adornadas com imagens consoladoras de futuro feliz, entretanto, o ser esta para a felicidade que construiu para si durante a breve estadia no corpo transitório.
Aquele que se julga acima dos seus semelhantes muitas vezes em estagio futuro esmolara os préstimos caridosos daqueles que em sua companhia mendigavam atenção e cuidados, aos quais por viver prisioneiro de suas escolhas passou ao largo como em certa parábola nos alertou o divino mensageiro.
Quais valores então considerar frente aos desafios da existência, menosprezar a moeda de Cezar? Servir  nos corredores sombrios do ego para quando despertar no futuro encontrar a própria alma vazia de valores reais? Não é pois melhor penetrar em profundidade no ensino "dai a Cezar o que é de Cezar e a Deus o que é de Deus?
Nem ao mar nem a terra. O caminho do meio, do bom senso, da moeda que se possa levar para o próximo estagio é o que importa.
Tanto o despertar da alma para a própria condição auto arbitrada pode ser doloroso quanto feliz. E não importa se tinha muitas moedas, se lhe sobrava à mesa farta, nada se conta no tempo se não for o próprio tempo administrado com sabedoria
Buscar então plantar hoje, com as escolhas que fazemos, como vamos nos sentir amanha, sentimos, ser a melhor opção.
Se por escolha o ego for nosso reinado, então, estamos ainda adormecidos
E não sentimos o anjo em nós enclausurado.
Antonio de Oxalá
Antonio Carlos Tardivelli

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