Sob o ponto de vista de uma realidade futura está o alicerce
da fé que raciocina.
Neste olhar podemos dimensionar que as conquistas dos
espiritos luminares da humanidade podem ser também alcançadas por nós todos. Quando
vemos a vida dentro de um quadro de fé
que raciocina entendemos que tudo o que
o creador nos fornece, é um meio para
atingir um propósito definido e jamais como obra do acaso.
Aquele que consegue enxergar sob esse ponto de vista passa a
entender melhor o porque de todas as vicissitudes da vida, seu olhar foca para
alem dela, e seu sentimento invariavelmente é de uma esperança verdadeira.
Crer raciocinando nos conduz a harmonizar os deveres
inerentes a vida e aqueles outros que também nos chamam para o caminho de realizações
uma vez que o espírito necessita da prova para ir adquirindo consistência e
verdade seus conceitos.
Ora se eu tenho consciência de que amanha vou continuar a
existir dentro de uma realidade, logo vou querer me sentir bem dentro dela, confortável,
em harmonia. Então diante deste ponto de vista não como desviar a atenção do
necessário aprimoramento do discernir sobre quem somos , de onde viemos, e para
onde desejamos ir.
Um homem que vive uma vida inteira sem se preocupar com seu próprio futuro
é no mínimo imprudente quanto a sua condição futura, aquele que planta hoje a
ociosidade com certeza sabemos que colhe os frutos.
Esse existir logo esta relacionado com o que fazemos hoje.
Com o que queremos hoje.
A decepção pode ser maior ou menor diante da realidade
individual de constatação da vida alem da vida, segundo o nível de apegos ao transitório,
ou de ociosidade mental ate, quando não o corpo mental permanece em estagio de
estagnação, e diante do avanço geral, fica para traz e sofre os efeitos de suas
escolhas neste campo.
Podemos sim compreender então o ciclo de uma existência como
um segundo dentro de um espaço de progresso continuado que ocorre por amor ou
por dor.
A dor e a angustia de
descobrirmos o tempo gasto com ociosidade será para nos como paga, ou colheita obrigatória
a maior dificuldade em compreender e
raciocinar quando passado o presente nos encontremos num estagio vivencial no
futuro.
Por outro lado sob esse mesmo ponto de vista o que não receberá
em alegrias intimas e que não lhe podem ser tiradas aquele que se dedique a
amparar, a consolar, a erguer o desanimo de alguém?
A cada um segundo suas obras é a lei de causa e efeito, logo
podemos ter uma perspectiva muito mas muito feliz segundo o bem que nossa Fe que
raciocina puder trazer como elemento nosso, de nosso esforço e boa vontade para
o bem coletivo.
Antonio de Oxalá
Antonio Carlos Tardivelli
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