domingo, 22 de janeiro de 2012

O ponto de Vista ESE. 5

Sob o ponto de vista de uma realidade futura está o alicerce da fé que raciocina.
Neste olhar podemos dimensionar que as conquistas dos espiritos luminares da humanidade podem ser também alcançadas por nós todos. Quando vemos a vida dentro de um quadro de  fé que raciocina entendemos  que tudo o que o creador nos fornece, é um  meio para atingir um propósito definido e jamais como obra do acaso.
Aquele que consegue enxergar sob esse ponto de vista passa a entender melhor o porque de todas as vicissitudes da vida, seu olhar foca para alem dela, e seu sentimento invariavelmente é de uma esperança verdadeira.
Crer raciocinando nos conduz a harmonizar os deveres inerentes a vida e aqueles outros que também nos chamam para o caminho de realizações uma vez que o espírito necessita da prova para ir adquirindo consistência e verdade seus conceitos.
Ora se eu tenho consciência de que amanha vou continuar a existir dentro de uma realidade, logo vou querer me sentir bem dentro dela, confortável, em harmonia. Então diante deste ponto de vista não como desviar a atenção do necessário aprimoramento do discernir sobre quem somos , de onde viemos, e para onde desejamos ir.
Um homem que vive uma vida  inteira sem se preocupar com seu próprio futuro é no mínimo imprudente quanto a sua condição futura, aquele que planta hoje a ociosidade com certeza sabemos que colhe os frutos.
Esse existir logo esta relacionado com o que fazemos hoje. Com o que queremos hoje.
A decepção pode ser maior ou menor diante da realidade individual de constatação da vida alem da vida, segundo o nível de apegos ao transitório, ou de ociosidade mental ate, quando não o corpo mental permanece em estagio de estagnação, e diante do avanço geral, fica para traz e sofre os efeitos de suas escolhas neste campo.
Podemos sim compreender então o ciclo de uma existência como um segundo dentro de um espaço de progresso continuado que ocorre por amor ou por dor.
 A dor e a angustia de descobrirmos o tempo gasto com ociosidade será para nos como paga, ou colheita obrigatória a maior dificuldade  em compreender e raciocinar quando passado o presente nos encontremos num estagio vivencial no futuro.
Por outro lado sob esse mesmo ponto de vista o que não receberá em alegrias intimas e que não lhe podem ser tiradas aquele que se dedique a amparar, a consolar, a erguer o desanimo de alguém?
A cada um segundo suas obras é a lei de causa e efeito, logo podemos ter uma perspectiva muito mas muito feliz segundo o bem que nossa Fe que raciocina puder trazer como elemento nosso, de nosso esforço e boa vontade para o bem coletivo.
Antonio de Oxalá
Antonio Carlos Tardivelli

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