Quando o poeta surge as palavras podem ser refrigério
A alma canta cantigas
antigas, de outras eras.
A voz da alma é algo bela, diz das flores e dos odores do
caminho
La vai ela diz a alma ao poeta. E ela nem tem corpo embora se lhe defina a forma
com imagens as vezes endoidecidas pela paixão que foge a razão!
Terá um tempo onde ela seja calma não cobre por apenas ser
poeta?
Será que ela um dia lhe fornecerá a paz do seu anseio que ela
mesmo vezes retrata e nega-lhe o direito
de senti-la?
Essa musa de tantas faces vezes silencia... oculta-se.
E o pobre por ela mais anseia, quer seu toque, como se fosse
o ar que respira! E sem ela pobre alma não se conta seu destino!
Mas quando ocorre o silencio da alma que já não mais se
rebusca, será feito de paz a ausência das batalhas intimas? Então o poeta se
insurge coma paz e grita apareça meu tormento a sua ausência eu morro!
Como se tivesse ouvidos a musa retoma o inspiro, diante de
olhos marejados ela vai uma a uma formando frases inteiras, re começa o delírio,
a paz do poeta que é batalha travada, jornada inacabada, conto inda não exposto
ao verbo!
Logo parto diz a alma mas não é agora, por certo o tempo
contará a historia muitas e muitas vezes, alma incansável em sua intima queixa.
Eis-me aqui diz alma da pagina a alma do poeta
e ele insere nela a sua e em duas as almas se juntam a todas
as que lhe sentiram , lhe perceberam os quadros aprisionados no verbo, viajaram
pelos mágicos movimentos , fizeram magia pura com seus sentimentos.
Agora mais silencio diz a alma para a folha porque aguardo
os efeitos do que sinto noutra esfera.Noutro coração , noutro sentimento que
esta pagina desperte. Com eles sonho! Ou será que deliro?
Onde por justa vista possa ver o que dantes não via o que
tinge a pagina se não for a minha alma de poeta será autoria do divino?
Macula-se a tua alma pura que rebusca a paz onde ela não habita.
Se lhe indica onde ela pode repousar depois da luta. Dizes
com certeza o poeta endoideceu
Eu não a rebusco estou apenas vendo os sonhos dele se unir aos meus
Eu também anseio por ela, pela sua fala unida a minha
E noutra pagina branca vou tentar a paz que anseio
estou a caminho da
sua posse agora que a sinto.
E por sorte ou destino, com a sua hoje divido..
Antonio Carlos Tardivelli
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