Quando nascemos de onde viemos? Do espírito do pai e da mãe?
De algum lugar no espaço? Da mente divina no momento da concepção? Fomos
criados corpo e espírito na concepção?
Algumas indagativas ocupam nosso pensamento durante a vida
na terra. Nosso corpo bem sabemos nós o
temos por empréstimo temporário. Em muitas crenças e religiões existem
afirmativas quando a vida futura sem precisar, entretanto como ela se dará
especificamente .
A razão, atributo do homem inteligente, analisa os fatos da
sua existência enquanto espírito e pode só por esse caminho concluir que há vida
alem da vida, por detalhes que possam ser percebidos e trazidos a analise desde
sua infância na terra.
Quando termina o empréstimo de tempo, neste campo de
aprendizado na terra, retomamos a condição anterior acrescida do bem que fomos
capazes de desenvolver a nosso favor algumas vezes com a contribuição dos
nossos semelhantes, mas centrados sempre nas aquisições decorrentes de ações meritórias.
Gerar o bem é conduzir sua própria alma para a luz divina em
promissor tempo de continuidade do aprendizado para o espírito eterno.
No universo físico e nas dimensões espirituais, vários locais
escola, de reajustamento vibratório e aprendizados excelentes.
Divisas vibratórias segundo as escolhas mais ou menos
felizes, tal qual os alunos do primário que passam para o grau seqüente segundo
seu esforço de aprendizados. Assim, a morada da felicidade se instala dentro do
ser e o que lhe circunda passa a ser oportunidade de serviço diversos.
Estas divisas na erraticidade, ou seja, passado o tempo do espírito
no campo transitório, ou escola terrícola, estão relacionadas as aquisições decorrentes
das escolhas realizadas no bem.
Aquele que pratica o amor durante sua oportunidade de
serviço na terra estará com seus semelhantes no próximo estagio, semelhantes em
escolhas felizes, que conduzem invariavelmente o ser a estágios de intimo
contentamento e de compreensão do bem e dos aprendizados necessários nos estágios
seqüentes!
Estar portanto no plano de origem dos nossos espiritos, mais
ou menos felizes é invariavelmente decorrente das ações realizadas, tal a
afirmativa do divino amigo, “a cada um será dado segundo suas obras”
Pressupor estágios mais felizes sem esforço voluntário é
conceber um campo de privilégios para algumas almas inativas no bem, é
permanecer em ignorancia. Concluir que haverá choro para os que estando num
grau de vista já sem a penumbra corpórea também é conclusão da fé que raciocina
pois as vibrações do bem não se misturam com as voltadas para a agressividade
primitiva.
Como um abismo separando, distancia que o próprio ser coloca
a si, os que amam continuarão o processo de amar e sentirem o bem em si
enquanto que aqueles voltados para o egoísmo, a maldade, estarão em faixas vibratórias
que não se misturam.
Não existem privilégios na creaçao, os seres optam segundo
sua liberdade de escolha no tempo transitório, se ficam na ignorância ou se
clarifica seu corpo mental dentro das lições evangélicas esclarecedoras.
Na erraticidade ou no mundo dos espiritos a condição esta
para as escolhas feitas ao longo da jornada de evolução de suas conciencias.
Mais ou menos felizes é questão observada pelo juiz implacável que nos julga a
todos.
Nossa consciência.
Antonio de Oxalá
Antonio Carlos Tardivelli