sábado, 28 de janeiro de 2012

Diferentes estados da alma na erraticidade cp3.2


Quando nascemos de onde viemos? Do espírito do pai e da mãe? De algum lugar no espaço? Da mente divina no momento da concepção? Fomos criados corpo e espírito na concepção?
Algumas indagativas ocupam nosso pensamento durante a vida na terra. Nosso corpo bem sabemos  nós o temos por empréstimo temporário. Em muitas crenças e religiões existem afirmativas quando a vida futura sem precisar, entretanto como ela se dará especificamente .
A razão, atributo do homem inteligente, analisa os fatos da sua existência enquanto espírito e pode só por esse caminho concluir que há vida alem da vida, por detalhes que possam ser percebidos e trazidos a analise desde sua infância na terra.
Quando termina o empréstimo de tempo, neste campo de aprendizado na terra, retomamos a condição anterior acrescida do bem que fomos capazes de desenvolver a nosso favor algumas vezes com a contribuição dos nossos semelhantes, mas centrados sempre nas aquisições decorrentes de ações meritórias.
Gerar o bem é conduzir sua própria alma para a luz divina em promissor tempo de continuidade do aprendizado para o espírito eterno.
No universo físico e nas dimensões espirituais, vários locais escola, de reajustamento vibratório e aprendizados excelentes.
Divisas vibratórias segundo as escolhas mais ou menos felizes, tal qual os alunos do primário que passam para o grau seqüente segundo seu esforço de aprendizados. Assim, a morada da felicidade se instala dentro do ser e o que lhe circunda passa a ser oportunidade de serviço diversos.
Estas divisas na erraticidade, ou seja, passado o tempo do espírito no campo transitório, ou escola terrícola, estão relacionadas as aquisições decorrentes das escolhas realizadas no bem.
Aquele que pratica o amor durante sua oportunidade de serviço na terra estará com seus semelhantes no próximo estagio, semelhantes em escolhas felizes, que conduzem invariavelmente o ser a estágios de intimo contentamento e de compreensão do bem e dos aprendizados necessários nos estágios seqüentes!
Estar portanto no plano de origem dos nossos espiritos, mais ou menos felizes é invariavelmente decorrente das ações realizadas, tal a afirmativa do divino amigo, “a cada um será dado segundo suas obras”
Pressupor estágios mais felizes sem esforço voluntário é conceber um campo de privilégios para algumas almas inativas no bem, é permanecer em ignorancia. Concluir que haverá choro para os que estando num grau de vista já sem a penumbra corpórea também é conclusão da fé que raciocina pois as vibrações do bem não se misturam com as voltadas para a agressividade primitiva.
Como um abismo separando, distancia que o próprio ser coloca a si, os que amam continuarão o processo de amar e sentirem o bem em si enquanto que aqueles voltados para o egoísmo, a maldade, estarão em faixas vibratórias que não se misturam.
Não existem privilégios na creaçao, os seres optam segundo sua liberdade de escolha no tempo transitório, se ficam na ignorância ou se clarifica seu corpo mental dentro das lições evangélicas esclarecedoras.
Na erraticidade ou no mundo dos espiritos a condição esta para as escolhas feitas ao longo da jornada de evolução de suas conciencias. Mais ou menos felizes é questão observada pelo juiz implacável que nos julga a todos.
Nossa consciência.
Antonio de Oxalá
Antonio Carlos Tardivelli

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Realeza terrena ESE 8



No despertar alem tumulo se crês em vida alem da vida.
As possibilidades perceptivas intimamente ligadas ao que o ser constrói para si mesmo é a porta por onde todos passam obrigatoriamente.
Uma rainha relata o que sente como fosse um alerta aos diversos reinados da terra onde os apegos ao transitório tornam a alma prisioneira de si mesma, do seu ego. Num evento indesviável para todas as creaturas o retorno, onde verá a si tal qual é sem mais a penumbra do esquecimento, onde a vista é ter recordações de escolhas feitas, felizes ou infelizes.
Nos diversos estágios onde o ser estagia por vezes suas escolhas quanto ao ter  o confundem, e valores que realmente importam deixam de ser adquiridos na trajetória terrena. O despertar do apego é sem duvida doloroso para aquele que tem foco principal na posse de bens transitórios.
O transitório é importante escola de aprendizado, fazemos juízo bom de bons administradores observando como são operosos e cuidadosos empreendedores em todas as circunstancias, assim deveríamos ser com outra parte igualmente importante, relativa às aquisições para o terreno de ser.
Filosoficamente podemos entreter os espiritos por longas eras com palavras adornadas com imagens consoladoras de futuro feliz, entretanto, o ser esta para a felicidade que construiu para si durante a breve estadia no corpo transitório.
Aquele que se julga acima dos seus semelhantes muitas vezes em estagio futuro esmolara os préstimos caridosos daqueles que em sua companhia mendigavam atenção e cuidados, aos quais por viver prisioneiro de suas escolhas passou ao largo como em certa parábola nos alertou o divino mensageiro.
Quais valores então considerar frente aos desafios da existência, menosprezar a moeda de Cezar? Servir  nos corredores sombrios do ego para quando despertar no futuro encontrar a própria alma vazia de valores reais? Não é pois melhor penetrar em profundidade no ensino "dai a Cezar o que é de Cezar e a Deus o que é de Deus?
Nem ao mar nem a terra. O caminho do meio, do bom senso, da moeda que se possa levar para o próximo estagio é o que importa.
Tanto o despertar da alma para a própria condição auto arbitrada pode ser doloroso quanto feliz. E não importa se tinha muitas moedas, se lhe sobrava à mesa farta, nada se conta no tempo se não for o próprio tempo administrado com sabedoria
Buscar então plantar hoje, com as escolhas que fazemos, como vamos nos sentir amanha, sentimos, ser a melhor opção.
Se por escolha o ego for nosso reinado, então, estamos ainda adormecidos
E não sentimos o anjo em nós enclausurado.
Antonio de Oxalá
Antonio Carlos Tardivelli

domingo, 22 de janeiro de 2012

O ponto de Vista ESE. 5

Sob o ponto de vista de uma realidade futura está o alicerce da fé que raciocina.
Neste olhar podemos dimensionar que as conquistas dos espiritos luminares da humanidade podem ser também alcançadas por nós todos. Quando vemos a vida dentro de um quadro de  fé que raciocina entendemos  que tudo o que o creador nos fornece, é um  meio para atingir um propósito definido e jamais como obra do acaso.
Aquele que consegue enxergar sob esse ponto de vista passa a entender melhor o porque de todas as vicissitudes da vida, seu olhar foca para alem dela, e seu sentimento invariavelmente é de uma esperança verdadeira.
Crer raciocinando nos conduz a harmonizar os deveres inerentes a vida e aqueles outros que também nos chamam para o caminho de realizações uma vez que o espírito necessita da prova para ir adquirindo consistência e verdade seus conceitos.
Ora se eu tenho consciência de que amanha vou continuar a existir dentro de uma realidade, logo vou querer me sentir bem dentro dela, confortável, em harmonia. Então diante deste ponto de vista não como desviar a atenção do necessário aprimoramento do discernir sobre quem somos , de onde viemos, e para onde desejamos ir.
Um homem que vive uma vida  inteira sem se preocupar com seu próprio futuro é no mínimo imprudente quanto a sua condição futura, aquele que planta hoje a ociosidade com certeza sabemos que colhe os frutos.
Esse existir logo esta relacionado com o que fazemos hoje. Com o que queremos hoje.
A decepção pode ser maior ou menor diante da realidade individual de constatação da vida alem da vida, segundo o nível de apegos ao transitório, ou de ociosidade mental ate, quando não o corpo mental permanece em estagio de estagnação, e diante do avanço geral, fica para traz e sofre os efeitos de suas escolhas neste campo.
Podemos sim compreender então o ciclo de uma existência como um segundo dentro de um espaço de progresso continuado que ocorre por amor ou por dor.
 A dor e a angustia de descobrirmos o tempo gasto com ociosidade será para nos como paga, ou colheita obrigatória a maior dificuldade  em compreender e raciocinar quando passado o presente nos encontremos num estagio vivencial no futuro.
Por outro lado sob esse mesmo ponto de vista o que não receberá em alegrias intimas e que não lhe podem ser tiradas aquele que se dedique a amparar, a consolar, a erguer o desanimo de alguém?
A cada um segundo suas obras é a lei de causa e efeito, logo podemos ter uma perspectiva muito mas muito feliz segundo o bem que nossa Fe que raciocina puder trazer como elemento nosso, de nosso esforço e boa vontade para o bem coletivo.
Antonio de Oxalá
Antonio Carlos Tardivelli

sábado, 21 de janeiro de 2012

O reinado de Jesus. ESE 2



Quando pensamos em um dirigente no campo físico das áreas governamentais lendo sobre a historia da humanidade encontramos diversos personagens históricos, reis, rainhas, presidentes, ditadores comum dizer então - o reinado  tem seus súditos uns leais outros nem tanto.
Ainda olhando para a historia sabemos do nascimento de Jesus e isso nos traz alento e alegria pois ele trouxe em sua mensagem de vida algo que ninguém já havia posto em palavras. E mais que palavras apenas sua mensagem por ser verdadeira perdura ate hoje, dois milênios depois.
Seus súditos, pois todo rei tem seus seguidores leais, é composto por anjos encarnados que ainda hoje expõe sua divina mensagem a humanidade, discípulos que amam o divino amigo e que vivem sua mensagem de amor junto a humanidade.
Grande parte da humanidade ainda adormecida no ter, não deixa de ser ou de estar sob o comando deste rei de amor e sabedoria, pois segundo ele mesmo afirma nenhuma das ovelhas confiadas a ele pelo creador se perdera  e essa afirmativa torna tudo tão abrangente que uma existência física não poderia ser suficiente para se consolidar esta afirmativa verdadeira, a logica nos indica isso.
É composto então por uma infinidade de almas em diversos estágios de entendimento e elevação que se auto determinam a seguir suas orientações  nos diversos estágios nos quais se encontrem ou que ainda dormem na inconsistência do ter, do ego, dos apegos mais diversos .
Pensando num reino humano, ele todo é formado por diferentes súditos com capacidades diversas, assim  é o reinado do Cristo na terra e para alem dela. As almas se afinizam com sua mensagem entendem que a existência pode ser repleta de alegrias intimas imedíveis e se dedicam as diretrizes deixadas por ele aqui e agora e que se aplicam ao campo intimo invariavelmente.
Seu reino não é deste mundo ele disse, entretanto os anjos ocultos estão espalhados pela terra repetindo sem cessar sua mensagem divina, para que os aflitos possam ser consolados, para aqueles que batam encontrem. Logo seu reino tem uma amplitude maior, sem querer contradizê-lo é aqui e agora e para alem da vida, é onde esta o que lhe compreende a mensagem redentora e se aplica com coragem a aplicá-la a si e as suas escolhas , atitudes, pensamentos.
Não é um reinado de aparências ou de palavras, não pressupõe benefícios materiais porque seus tesouros são reservados aos simples e humildes de coração, todos podem fazer parte, nem todos, entretanto se preparam adequadamente mantendo reservas preciosas de perseverança e coragem para melhor compreender as auto aplicações que se fazem necessárias , pois em seu reinado a luta intima enquanto na carne é constante e para alem dela é de progresso também constante.
A armadura daquele que pertence a esse reino é o amor incondicional e a caridade.
O que se ganha como elemento atuante neste reino é a satisfação do dever retamente cumprido em todos os momentos, e as escolhas dos seus súditos fieis é feita pelas aquisições morais que são conquistadas nos campos de prova. Moeda preciosa que a ferrugem não corroe.Riqueza inigualável e inalcançável enquanto o ser não se libertar do próprio egoismo.
As propriedades neste reinado estão vinculada a documento da alma escrito no livro da vida,  onde o amor é a lei maior que rege toda escolha. Pede-se a esse rei sua assistência nos momentos  difíceis nas diversas jornadas que ele oferece e tudo o que ele fornece é por lei dado de graça e por pagamento justo a quem  solicite é dar de graça o que de graça se recebe.
Quem o segue recebe a água do pote de Deus para regar as sementes na terra que ele mesmo semeou quando sua presença ditou o que era antes dele e o que será ou é depois dele.
O futuro reservado aos seus seguidores é ser como ele é  Um com o Pai, ser fiel depositário de suas vontades e da mesma forma fiel em realizá-las onde quer que a alma experiencie.
1ª vontade de quem segue é servir
2ª de quem serve é compreender como servir
3ª de quem compreende é melhor servir.
Quando experimenta a paz a distribui, quando ama doa sua vida como Jesus doou, porque sabe que nesta terra ela é empréstimo divino. E como membro ativo do reinado do Cristo atua sem cessar na sua própria transformação  para que  primeiro a semente em si brote, depois desperte alegria ao meio por sua beleza ao florir na seqüência  frutifique a primeira e maior lei
O amor.
Antonio de Oxalá.
Antonio Carlos Tardivelli

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

A vida futura



Nosso pensamento se encontra em estagio de desenvolvimento para que nossa alma alcance maior quociente de luz. Com base nesta luz interior que nada mais é que o despertamento do ser divino em nós passamos a melhor compreender a vida e direcionamos nossos sentidos para as realizações no amor.
Realizando o amor em nós o espaço infinito e suas luzes ao anoitecer, é algo que nos leva a entender que em um próximo estagio estaremos melhor compreendendo os elementos que nos circundam e nos conduzem a melhores estações de acordo com  nosso esforço em realizar o amor.
A vida futura para entendermos todas suas nuances  precisamos nos aprofundar em estágios consciênciais mais abstratos , para uns será motivação para continuar o digno esforço no bem, para outros alimento para a fé , instrumentalização para o discernimento de que nossa existência não se finda com o envelhecimento do corpo.
Alias o corpo como instrumento do espírito serve por um tempo para que o desenvolvimento numa rota ascensiva conclua que há vida alem da vida e que em muitas estações estaremos estagiando para progredir cada vez mais.
Do ponto de vista realizativo ( a cada um segundo suas obras)  ela esta para o amanha segundo as escolhas que fazemos hoje. Ora num estagio mais feliz, onde as criaturas não suportem mais manter sentimentos e pensamentos inferiores relacionados com a posse egoística os relacionamentos entre os seres serão com certeza mais harmoniosos e felizes.
Nas mais diversas moradas do espaço onde os seres dividem o que são sem saltos, mas com contribuições voluntarias produto conscencial dos estágios já vividos são  mais ou menos felizes dentro da disposição coletiva em alcançar patamares superiores.
Poderíamos descrever vida futura em estágios superiores como aquela satisfação intima frente a alguma conquista pessoal dentro do amor que nos deixe felizes multiplicada segundo as aquisições intimas no correr das eras e dividida graciosamente porque tudo é oferecido ao espírito de graça para que realize-se o progresso em si. E quem ama oferece de graça o que de graça  tem recebido.
Para uns dentro desta perspectiva reflexiva sobre a vida futura será possível? Para outros que já estagiam em consciência mais desperta uma realidade intimamente aceita.
A vida futura sempre receberá aquilo que fazemos com o presente que nos é oferecido, se amamos fomentar as divisórias de casta, de cor, de credo, permaneceremos  nos estagios aflitivos do egoísmo enquanto deles não nos libertamos .
Vida futura também será um presente, e como o corpo cresce e se desenvolve assim também o espírito e seus instrumentos de manifestação nos diversos estágios da existência.
A grande questão para nossa existência futura não é o lugar que vamos estagiar mas sim a condição íntima que levaremos do atual presente. Condição que determina o maior grau de alegria ou tristeza, não com o exterior, o lugar, que dentro do pensamento divino do Creador de todas as coisas é sempre perfeito, mas sim com o que encontramos dentro de nós como aquisição de luz ou sombras.
Aos amigos que pernoitam nos vales sombrios do ego o despertar pode ser doloroso agora mas na vida futura que espera os operários operosos no amor será no mínimo repleta de contentamento com a vossa firme determinação de vencer a si mesmos.
Antonio de Oxalá
Antonio Carlos Tardivelli

sábado, 14 de janeiro de 2012

A grande potencia de hoje.


Ao lado da perseverança mora a paz assim como ao lado da fé reside o amor
por qual razão a perseverança leva a paz se não porque sua resistência contínua
no caminho do aprender a servir; diz aquele que lhe detem  a posse que todos os deveres
frente a vida foram retamente cumpridos !
E porque o amor residiria a proximidade da fé? Acaso quem ama neste mundo onde
se vê parcialmente e de forma embaçada como diz Paulo em o novo testamento, pode estar
distante da fé quanto a futuro, e o amor pode ter razão para existir sem que lhe haja futuro?
Ora o amor por ser verdade eterna conduz o viajor a realizações intimas e cujos efeitos tomam forma em ações objetivas na direção do outro.
Quem ama leva a paz para dividir por uma questão de fé na creatura humana que em semelhança a si labora na vida dentro das provas deste mundo.
Faz com que sua vida seja voltada para valores que só a fé que raciocina pode elevar, assim sendo busca dentro de si valores que já sinta fixados e em os observando não se contenta com sua dimensão e procura aumentar-lhe o alcance dentro de si e para alem de si.
Sendo o amor chama que persevera, sua vista vai alem do tempo de uma vida para suas atuações diversas, pois entende que o tempo de Deus é sempre, e como semente do altíssimo plantada á terra, constata que se não observar os deveres que lhe cabe, inferno inquietante se instala com seu fogo mais que ardente. Pode quem ama sentir ou ver o sofrimento sem que este sentimento que é vida quase que obrigue a ação voluntaria e útil?E quando constata que falhou naquilo que amplamente o creador o capacitou não se instala um processo de culpa ou inquietação que condiz com a figura de inferno intimo?
Sendo assim, em qualquer esfera de entendimento,  a paz reside onde a fé insiste em amar sem colocar limites
Sendo amar a primeira lei que define a ação do divino no campo da humanidade
A paz é conseqüente.
A perseverança virtude de quem ama
e a fé, força motriz que eleva o homem a paragens sublimes
Se admitida vacilante, a fé existe mesmo assim. A perseverança irá construir sua ação objetiva e ela crescerá dentro do ser como luz a ser dividida aqueles que se lhe assemelhem.
Hoje neste tempo de definições a grande potencia na humanidade é a unidade de escolha a uma diretiva só.
Os valores materiais são empréstimos por tempo definido para aquisições do espírito
Da alma se assim for mais bem entendido na forma verbal.
Então, não importa o quanto um pais possua em seu desenvolvimento material monetário.
importa que as pessoas realizem a paz em si para que seja compartilhada todos os dias.
Nisto reside a grandeza A paz o amor a beleza.
Antonio de Oxalá.
Antonio Carlos Tardivelli

sábado, 7 de janeiro de 2012

Alma das almas.


Quando o poeta surge as palavras podem ser refrigério
A  alma canta cantigas antigas, de outras eras.
A voz da alma é algo bela, diz das flores e dos odores do caminho
La vai ela diz a alma ao poeta. E  ela nem tem corpo embora se lhe defina a forma
com imagens as vezes endoidecidas pela paixão que foge a razão!
Terá um tempo onde ela seja calma não cobre por apenas ser poeta?
Será que ela um dia lhe fornecerá a paz do seu anseio que ela mesmo vezes retrata e nega-lhe  o direito de senti-la?
Essa musa de tantas faces vezes silencia... oculta-se.
E o pobre por ela mais anseia, quer seu toque, como se fosse o ar que respira! E sem ela pobre alma não se conta seu destino!
Mas quando ocorre o silencio da alma que já não mais se rebusca, será feito de paz a ausência das batalhas intimas? Então o poeta se insurge coma paz e grita apareça meu tormento a sua ausência eu morro!
Como se tivesse ouvidos a musa retoma o inspiro, diante de olhos marejados ela vai uma a uma formando frases inteiras, re começa o delírio, a paz do poeta que é batalha travada, jornada inacabada, conto inda não exposto ao verbo!
Logo parto diz a alma mas não é agora, por certo o tempo contará a historia muitas e muitas vezes, alma incansável em sua intima queixa.
Eis-me aqui diz alma da pagina a alma do poeta
e ele insere nela a sua e em duas as almas se juntam a todas as que lhe sentiram , lhe perceberam os quadros aprisionados no verbo, viajaram pelos mágicos movimentos , fizeram magia pura com seus sentimentos.
Agora mais silencio diz a alma para a folha porque aguardo os efeitos do que sinto noutra esfera.Noutro coração , noutro sentimento que esta pagina desperte. Com eles sonho! Ou será que deliro?
Onde por justa vista possa ver o que dantes não via o que tinge a pagina se não for a minha alma de poeta será autoria do divino?
Macula-se a tua alma pura que rebusca a paz onde ela não habita.
Se lhe indica onde ela pode repousar depois da luta. Dizes com certeza o poeta endoideceu
Eu não a rebusco estou apenas vendo os sonhos dele  se unir aos meus
Eu também anseio por ela, pela sua fala unida a minha
E noutra pagina branca vou tentar a paz que anseio
estou a  caminho da sua posse agora que a sinto.
E por sorte ou destino, com a sua hoje divido..
Antonio Carlos Tardivelli

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Realizar o amor



Quando o espírito indagante se dirige aos céus este reponde em si mesmo com realizações objetivas.
Porque o céu se manifesta quando existe dentro disposição para sair das palavras e entrar no campo das realizações dos sentimentos que nos ocupem.
Sendo amor é paciente mas não omisso a espera que do divino acervo desça para realizar aquilo que amplamente se esta  capacitado.
Entender o amor é sair do campo meramente reflexivo para atuar com essa força divina onde o divino ser interior de cada um lhe mostre a urgência de necessária ação .
Pensar que amar  é uma abstração, coisa difícil de ser alcançada, é não entender a propria essência  pois ela parte de uma fonte de amor puro.
Quando se esta no campo cuidando da terra o operário do amor observa as necessidades de cuidado e atenção para que o campo possa florecer com segurança oferecendo belezas e no futuro frutos de sua ação.
Considerando a humana idade com tanto trabalho a ser realizado a ociosidade passa a ser um mal plantio cuja colheita na dor é inevitável.
Ora no campo intimo saindo da abstração que aprisiona o verbo e partindo para execução  das diversas vertentes deste rio de luz divina chamado amor:
Dinamizamos na diretiva dos amigos dos inimigos dos seres vivos toda uma vibração serena de paz que contagia. Ampliando os conseqüentes efeitos do contagiar pelo elemento paz nascido do amor incondicional vamos observar as harmoniosas fontes jorrando como fossem um só ser e aumentando assim o alcance da paz.
Dizem autores espirituais dos mundos felizes que orbitam pelo universo. É claro que a felicidade é um dos elementos que compõe o amor e dele é conseqüente. Quando a ação em termos de condição de entendimento  passa a ser produto precioso do amor grandes realizações em termos de harmonia e paz se instalam.
A alegria canta por dar e receber, compreende que é dando que se recebe!Perdoando que se é perdoado!  
Sente compaixão e mais que isso doa caridoso tempo na ação do amor aos mais desditosos do caminho. Aceita  toda critica porque entende que a necessidade de auto aperfeiçoamento é também uma Constancia do amor a si e do seu movimento na direção do outro.
Como amar melhor se não nos dispomos a rever a nossa vista sobre como amamos?
Realizar o amor então passa pelo campo intimo com as necessárias mudanças de vista para depois que se consiga sê-lo ele se torne espontaneamente algo que contagie e motive a que outros universos internos compreendam que é preciso harmonia intima para que ela possa ser dividida entre a convivência.
Realizar o amor é viver em plenitude.  Ter a consciência de que tudo fora esta como deveria estar e que dentro começa o processo de participação porque realizar o amor é fazer parte não posse exclusiva  de santificado esforço ascencivo.
Uma vez que quando atingida a plena consciência da ação deste universo de luz interior há que se ponderar que o amor para ter sobrevida precisa conviver com o amor, ou seja, o que esta no um precisa estar no coletivo como um só! Daí os mundos felizes do universo! todos conseguem ser um na diretiva da compreensão do amor.
Assim, também, de acordo com a consciência que vai despertando ao longo das eras, o amor cresce e toma forma nas ações corretivas internas por ser auto amor e contribui não para corrigir o alheio, mas para vivencia desta fonte generosa de doação e cuidados.
Realizar o amor então, esta tanto para a ação interna como para a doação daquilo que se torna o ser ao exercitar dentro desta força divina que preexiste ao corpo transitório.
Onde formos um só dividiremos o que somos sem nada esperar
Amar assim é para mim mais do que já fui e ponto a ser atingido.
É ação sujeita a reação.
E quais então seriam as reações do amor ação?
Alegria, paz, aceitação, perdão, compreensão..., e muito mais quando no seu ponto mais alto
Não fora, mas do lado de dentro.
Só então poder-se-ia definir sem dizer o que seja Felicidade.
Antonio de Oxalá
Antonio Carlos Tardivelli

domingo, 1 de janeiro de 2012

A alma...



É algo que se diz de um corpo que preexiste ao físico
Sente-se com a alma diz o poeta e não sabe o quanto está correta a afirmação.
Se detalhada ver-se-á que tem mais a entender sobre esse existir extra físico.
Embora seja também estado físico porque o sentir movimenta energias.
Ah as energias do amor diz o poeta! Tira o sono , mexe com o estomago!
É fato então que a alma que sente é algo que se pode dimensionar.
Existe desde quando a pergunta se instala, desde o ventre maternal?
E antes disso o que fazia, em que campo sentia, atuava, ou foi gerada junto com o corpo?
A razão questiona isso uma vez que os nascimentos são diferenciados.
Todos nascem com sua alma ligada ao corpo, e todas são iguais, mas a manifestação no corpo não!
Existem aqueles que tem os dois braços e as duas pernas e falam, outros se arrastam sem os membros e são mudos!  Por quê?Como? Quando?
Só ouvindo a voz interna que a razão conduz e a intuição acertadamente conclui.
A forma é nada, ser é tudo!
Pode a alma estar aprisionada em um corpo rastejante, e por efeito de suas próprias ações assim se encontre. Então ela não foi creada junto com o corpo, preexistia!
Ah o campo do inesplicado se amplia! A alma sente, discerne, compara, e compreende segundo seu esforço de desenvolvimento do próprio discernimento. SE fecha os sentidos da alma sentindo só a vida passageira tudo fica inesplicado.
Entanto abrindo as percepções da alma, enfim compreende.
Olha as arvores da natureza e não encontra no campo da forma de uma mesma semente árvores exatamente iguais. Olha para as almas que estão experienciando na ligação com o corpo físico e não vê iguais na forma se não semelhantes.
Tudo então de uma fonte, conclui.
Acaso a fonte ama mais uma criação sua que a outra? Um pai ama mais um filho que a outro?
Ah palavra amor, no coração do eterno é mais que palavra.
Pode se sentir a sua justiça no que rasteja e no que anda e vê!
Pode-se medir o seu amor quando ele se manifesta através da sombra da arvore robusta abrigando o arbusto frágil e pequenino!
Ou nos braços que amparam, na palavra que consola, esclarece, indica caminho.
o Pai oferece os meios e espera a ação dos filhos.
Creador de todas as coisas coloca a arvore frondosa na semente! Tendo realizado isso no reino vegetal, quais e quão grandiosas manifestações do divino pensamento a creatura humana que pensa, escolhe, discerne, pode alcançar!
Tudo começou com a semente. Na alma se encontra todas as possibilidades realizativas.
Quando educado o discernimento podemos ampliar o alcance da paz.
Quanto a alma escolhe o ter pode gerar conflitos belicosos.
A grande questão para as almas então eu que sou uma delas sinto.
É ser ou ter  a opção mais acertada.
Escolhi minha vida inteira ser. Logo as possibilidades para o futuro da minha alma são infinitas.
Assim é.
Antonio Carlos Tardivelli