vou tentar dizer do que sinto
Num verso ou dois
Se não puder meu sonho
Não vivo...
A palavra é veiculo
Como o carro que nos transporta
Para onde a gente queira ir, ela nos leva
Eu quero visitar você agora.
Com meu sonho
Seja teu
Por um momento
De insanidade ou de lucides!
Quem define a paranoia?
São tão loucos
Que não sonham
Apenas medem os outros por suas reguas
Assim permita que eu entre
Te visite, trate por querida tua alma junto a minha
A vida que existe onde eu não sou
Onde só você esta com tuas escolhas...
Vou colocar na medida do que sonho
Meus desejos ocultos, meus medos
Todas as coisas que existem em nós ( e negamos!)
Que amamos quem amamos sem ter que explicar!
Amor não se explica se sente!
É gota de contentamento ( para mim)
Êxtase de um momento ( quando estou consigo)
Lembrança de que te quero mais hoje ( só porque ontem passou)
Mas ontem,puxa, como é bom lembrar agora!
Dizem que é eterno enquanto dure ( digo é presente)
É terno enquanto exista ( sinto, será sempre)
No momento que te dou o que sinto ( seja presente)
E que me ofereces abrigo, sem contar tempo.
Porque te amo não sei desde quando!
E quanto ainda não aprendi medir
Só sei que agora é muito
No poema sonho, enquanto na mente deliro.
Mas quem ousar viver
Sem que sinta por desejo, quero tanto, tenho medo!
Não será por pouco tempo que aprisione imagem amada
Nem por nada que me retenhas à tua lembrança.
Seremos cúmplices no silêncio que seja só nosso
E na balburdia das lutas insanas pelo ter, nosso ser!
Ah visito o teu e tu me preenches
Por inteiro me dou ao que sinto e te sinto! Perto!
Tanto que te quero mais
Não sei o quanto
Não aprendi a medir o tanto
Apenas tento dizer do que sinto.
E te visitar com meu sonho
Seja teu, meu sonho, por um momento
Antonio Carlos Tardivelli
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