1º Direito de viver.
Todo mundo diz que vive
Nem todo coração entanto entende
Que existir é mais que vida trasitoria
Por mais bela que se a tenha.
Por direito em porções pequenas
O corpo reclama o ar, e respiramos
Por sentir a vida entanto o anseio é por perfumes
Que tratem algo mais que o corpo por desejo de prazer.
Por direito de viver todos contam tempo
E o tempo passa e o que se vê alem desta estrada?
Vida que se alonga além dela? Nada?
Clamo pois neste meu jeito. Aos céus que tenho por direito
Posto que existo, respiro, sinto prazer por viver
E que seja como for a vida, será bela...
2º Por direito de venturas:
Ousarei meus sonhos mais fantasiosos
Porque a distancia da fantasia e realidade
É um movimento da vontade, do desejo
Que elege a alegria por destino.
No que conto traço pelos caminhos das lembranças
Desta e doutras vidas pouco importa
Sei apenas que abro essa porta e minha alma se deixa
A viver a ventura de ser o que é, pura?, nem tanto.
Mas se sinto digo agora, meu amor é como luz
Que fulgura, donativa de ternura toda vida
E se trata com paixão, emoção, candura.
Por direito de venturas toco a tua alma com a minha
Se te medes pela minha medida me vês assim como sou
Se pela tua, por direito de venturas, o que me retorna?
3º Se tenho medo:
Por loucura desejo
Que sejas a porta dos meus sonhos
E cada letra que minha alma em seu voo some
Vejas lucida, quando sou louco quanto te amo pouco?
Tenho medo sim e por tê-lo por vezes me confino
Num verso ou outro onde tentando dizer digo
Que existo desde agora por direito de viver
Na ventura doutro ser – me sentes?
Talvez não, talvez o encontro de nossas almas
Não tenha tido a marca deste tempo
Quiçá te encontre então num outro verso.
Onde por encanto já te traga no meu desejo
Por fantasia te pinte com as cores mais belas
E te prepare o leito de minha alma para que descanses.
4º E por fim:
Que fosse um som bem distinto
Oferecendo a possibilidade de um encantamento
Que te traga por amor todos os meus momentos
Por vista minha todo desejo, pela tua, tua alma misturada a minha.
Se não tenho tempo para dizer que existo
Mesmo que em meu sonho quanto tento pintar quadro a ti.
Que sintas meu delírio então, e me digas, ah poeta bobo.
Sonhas com quimeras fantasias doutras eras
Vives teu direito ? Venturas, amarguras?
Desejos ocultos musas fugidias, só fantasias!
Ou existes em cada verso que tua alma geme?
Por fim te digo, tu meu aporte de sentimentos
Versos que trago de dentro e desnudo minha alma
Que vejas o tamanho do tanto que desejo e sinto cada verso...
Antonio Carlos Tardivelli
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