terça-feira, 29 de janeiro de 2019

É da lei, que vejas...

             É verdade que procura           
Quando saudoso de tua origem quanto silencio há na procura.
Parece por vezes que há encontro entanto depois de um tanto, inconformado retoma o movimento pois pareceu, apenas pareceu que houvera chegado.
Dentro das possibilidades da alma até que se encontre em verdade, plena, completa em serenidade tudo parece ocultar-lhe e a sua vista tem o corpo que parece seu, entanto a tempo tem que deixar, como algo que veste por um tempo e quando terminado retoma a condição anterior só que com aquisições novas.
As faculdades na alma todas dispostas, em semelhança ao surgimento do corpo que vai entendendo aos poucos que esta no corpo um espirito viajante, aguardam elas o momento próprio manifestativo assim como as pernas robustas de hoje foram vacilantes nos primeiros passos, ela, a alma se despede de sua infância, movimenta-se na verdade do que é, redescobre ou desperta qualidades e faculdades adormecidas que se traduzem em vida mais plena de certezas de luz divina a ser norte
A verdade a quem procure sem olhar-se, sem medir-se, sem compreender-se, não se alcança senão em parte, afinal muitos entendem que tem um corpo quando este é apenas um ponto transitório de ser , outros ainda estão a mercê dos fantasiosos que delirantes entendem que chegam ao topo do monte sem jornadear pelas agrulhas do caminho, há um paraíso dizem, e para chegar nele como é feito não ensinam, porque simplesmente não entendem que o topo do monte está reservado para os  fortes, resolutos, que não desistem frente ao esforço acensivo.
A compreensão, a verdade como fonte de alimento a anseios enobrecidos, pois que o céu como paraíso é feito em sua entrada de caminho estreito, no reino de si mesmo, o espirito assume o leme, esta no reino sobre qual domina o Cristo. E torna-se perfeito entendimento quanto se rebusque em suas limitações, ao discernimento encontra pelo norte oferecido por Jesus, caminho verdade e vida, o encontro com ele em si mesmo. Sendo observante deste reino que está nos céus de dentro.
Pode o bruto entender questões abstratas? Ou na infância física em semelhança pode entender as coisas de criança, embora tente e persiga há limítrofes anseios, que necessitam ser despertos, como fosse a vista do que renasce ligado ao corpo, leva algum tempo para assenhorar-se de si mesmo e entender que os cinco sentidos físicos servem ao espirito viajante, vai aos poucos fazendo uso no limitado campo do corpo, entanto é espirito com um infinito dentro a ser desperto, a não ser que creias que de um salto torna-se em celeste abrigo anjo
Mas neste ponto de maturação descobre que é espirito e se indaga, donde vim? Para onde vou? E a mais cruciante viagem! o que sou? E é deste mergulho em si mesmo que descobre a verdade, o ponto do universo de eu sou criado perfeito pelo provedor de vida, com todas as possibilidades em belezas intimas, pura essência divina que palpitante vibra no universo infinito? Luz que prossegue mais acima? Alma celestial quando está em casa! E a morada do que reina está em si pois feito o homem deu-lhe domínios!
De onde vim... De Elohim (Deus) para onde vou Elohim? Senão para encontrar a verdade Eis-me aqui o que queres que eu faça?
Viva diz ele, seja vida reforça, esteja esperança como porta que abro em vida, guardo o reino que recebo a vista, compartilho para os seres buscantes da grande aliança..., entrego aos corações aflitos para que se cumpra a bem aventurança que se lhes alcança em consolação, por justiça só aos filhos do grande pai que entendem, que foram espalhados como areia da praia por toda orbe e para além dela nos campos do reino feito por Elohim desde a terra
Eu estou aqui no campo real de meu espirito a tratar na verdade, o reino esta em mim e tomo posse, abro e evoco o divino e me encontro diante dele para seu juízo.
Quem tiver olhos para ver que veja. É da lei de justiça. Quem sobe o monte enxerga mais o horizonte.
Namaste











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Antonio Carlos Tardivelli