É
verdade que procura
Parece
por vezes que há encontro entanto depois de um tanto, inconformado retoma o movimento
pois pareceu, apenas pareceu que houvera chegado.
Dentro
das possibilidades da alma até que se encontre em verdade, plena, completa em
serenidade tudo parece ocultar-lhe e a sua vista tem o corpo que parece seu, entanto
a tempo tem que deixar, como algo que veste por um tempo e quando terminado
retoma a condição anterior só que com aquisições novas.
As
faculdades na alma todas dispostas, em semelhança ao surgimento do corpo que vai
entendendo aos poucos que esta no corpo um espirito viajante, aguardam elas o momento
próprio manifestativo assim como as pernas robustas de hoje foram vacilantes nos
primeiros passos, ela, a alma se despede de sua infância, movimenta-se na
verdade do que é, redescobre ou desperta qualidades e faculdades adormecidas
que se traduzem em vida mais plena de certezas de luz divina a ser norte
A
verdade a quem procure sem olhar-se, sem medir-se, sem compreender-se, não se
alcança senão em parte, afinal muitos entendem que tem um corpo quando este é
apenas um ponto transitório de ser , outros ainda estão a mercê dos fantasiosos
que delirantes entendem que chegam ao topo do monte sem jornadear pelas agrulhas
do caminho, há um paraíso dizem, e para chegar nele como é feito não ensinam,
porque simplesmente não entendem que o topo do monte está reservado para
os fortes, resolutos, que não desistem frente
ao esforço acensivo.
A
compreensão, a verdade como fonte de alimento a anseios enobrecidos, pois que o
céu como paraíso é feito em sua entrada de caminho estreito, no reino de si
mesmo, o espirito assume o leme, esta no reino sobre qual domina o Cristo. E torna-se
perfeito entendimento quanto se rebusque em suas limitações, ao discernimento encontra
pelo norte oferecido por Jesus, caminho verdade e vida, o encontro com ele em
si mesmo. Sendo observante deste reino que está nos céus de dentro.
Pode
o bruto entender questões abstratas? Ou na infância física em semelhança pode entender
as coisas de criança, embora tente e persiga há limítrofes anseios, que necessitam
ser despertos, como fosse a vista do que renasce ligado ao corpo, leva algum
tempo para assenhorar-se de si mesmo e entender que os cinco sentidos físicos servem
ao espirito viajante, vai aos poucos fazendo uso no limitado campo do corpo,
entanto é espirito com um infinito dentro a ser desperto, a não ser que creias
que de um salto torna-se em celeste abrigo anjo
Mas neste ponto de maturação descobre que é
espirito e se indaga, donde vim? Para onde vou? E a mais cruciante viagem! o
que sou? E é deste mergulho em si mesmo que descobre a verdade, o ponto do universo
de eu sou criado perfeito pelo provedor de vida, com todas as possibilidades em
belezas intimas, pura essência divina que palpitante vibra no universo
infinito? Luz que prossegue mais acima? Alma celestial quando está em casa! E a
morada do que reina está em si pois feito o homem deu-lhe domínios!
De onde vim... De Elohim (Deus) para onde vou
Elohim? Senão para encontrar a verdade Eis-me aqui o que queres que eu faça?
Viva diz ele, seja vida reforça, esteja
esperança como porta que abro em vida, guardo o reino que recebo a vista,
compartilho para os seres buscantes da grande aliança..., entrego aos corações aflitos
para que se cumpra a bem aventurança que se lhes alcança em consolação, por justiça
só aos filhos do grande pai que entendem, que foram espalhados como areia da
praia por toda orbe e para além dela nos campos do reino feito por Elohim desde
a terra
Eu estou aqui no campo real de meu espirito a
tratar na verdade, o reino esta em mim e tomo posse, abro e evoco o divino e me
encontro diante dele para seu juízo.
Quem tiver olhos para ver que veja. É da lei
de justiça. Quem sobe o monte enxerga mais o horizonte.
Namaste
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Antonio Carlos Tardivelli