segunda-feira, 17 de outubro de 2016

No que veja de ti mesmo.


O CONTO DAS ALMAS

Quando surge a claridade vez sem conta a alegria
Noutra fase de agonia conta-se por força na luz do dia de sombras 
E a verdade que palpita traz nos contornos do verbo
A própria vida.

Viver é conto sonoro quando a alma se encanta, se agiganta
Com a vida com seus sonhos com seu querer
E quando quer pinta quadros lindo por seu viver
E quem os vê ou os sente diz : Isso é viver vida minha.

Contar e sentir o que se conta no que se viva
Amar e amar o que se ama enquanto ensina
Chorar para lavar a alma da inconstância enquanto sofra
Despertando vezes a criança, sempre cheia dos porquês! de buscas,

Porque o sol nasce no horizonte mãe divina?
Deus aquece do frio desta forma?
E quem chora porque chora mãe divina?
Ela a vida aconchega no seu corpo experiência

Hora direis ouvir estrelas
Mas há quem não as ouse ouvir encontra-se?
Se contas tantos contos e te medes eus que vives
Sois ainda do infinito um ponto


Mas que ponto! Quando lumineia
Traz alegria bem querência
Verso tolo que importa?
O belo é ser, descobrir-se pequeno.
Para que se torne grande frente a vida na sua e noutro!
E o que é a vida senão um infinito contar  história
Vez de memoria, vez de revivências da água e do espirito
para que por fim se achegue ao reino prometido
Para que se alcance no conto da alma o que sinto
Sou verso e prosa, meu perfume te ofereço veja a rosa no que sinto!
É o sinto! É o vejo! É te percebo alma doutra que aqui chega
E pasma constata meu conto como fosse teu!
é a alma da tua alma enquanto minha.




 Sou eu que te conta no que se vê de ti mesmo?

Namastê!

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Antonio Carlos Tardivelli