domingo, 30 de outubro de 2016

Ate meu louvor nasce de ti !


Ah senhor que me ilumina

Nos meus descaminhos tantos quanto me afasto de ti, filho prodigo, na romagem terrícola, empréstimo de tua misericórdia para que a casa torne, sem que dela tenha saído. O abraço que nos impele a nos mesmos na imagem oferecida pelo verbo divino do Pai, aconchegando o filho que dissolvera sua herdade de forma inconsequente! Quantas vezes pai a perder a conta no renovar da vida vejo-me agora por minhas próprias tendências a encontrar esse filho prodigo no retorno da consciência ao teu eterno abraço em mim mesmo.
Senhor que ilumina a tua existência, digo tua porque de meu nem ela tenho! É tua no melhor do meu discernimento e que a ti retorno sendo de meu desejo servo humilde, reconhecido dos tesouros que me deste enquanto filho, ingrato tantas vezes ao contato com seu mando na seara que me impuseste, por educação necessária e justa!
Se pudesse escrever de minha própria lavra, pobre seria meu louvor a ti, em tua grandeza me emprestas arbítrio, no contato com semelhantes gerados por teu sentimento divino de amor eterno, apreendo o que ainda não tenho posto que ainda persisto no campo das ilusões a querer mais o ter do que ser meu próprio ser na herdade de ser filho!
Pai de eterno amor se pudesse timidamente, pobremente te louvar de minha própria lavra, mesmo nela veria o empréstimo de tua luz divina, pois o filho ingrato que sou ainda, reconhece que a morada do Pai verdadeira em mim se acrisola, tu estas em mim como eu em ti todo tempo só preciso ascender em consciência consistente do teu divino amor, preciso apenas retornar a casa como o filho prodigo na alegria do teu abraço amoroso enquanto eterno. Compreensão que ainda me falta. Aleijado que me tornei por minhas escolhas mais infelizes.
Pai, sei que me guardas, me conservas em amor imenso, e enquanto existo desejo que o louvor seja de minha própria lavra, entanto reconheço que em cada gesto esta o teu amor manifesto!
Digo-me um ponto do teu infinito, mas o átomo é amor de Deus construindo vida nos primórdios manifestativos do anjo que pensa, sente, escolhe estar em Deus como um ser de sempre agir dentro do amor eterno.
Vez meu Pai consolo, dizem-me norteio paz que não sinto minha, quase que credito com meu egoico imperfeito, entanto sei por ciência de ti que quando sou divino não sou eu quem age, é o espirito teu de verdade, divino enviado prometido pelo teu ungido que age!
Ah tivesse a chama já ascendida, o divino fogo crepitante da herdade que trazemos enquanto filhos do altíssimo Senhor da vida, já desperta como uma consciência do infinito amor que Deus, na humilde compreensão de mim mesmo, quer manifestar através do ponto qual me sinto no teu universo infinito!
Ao senhor que me ilumina se pudesse dizer de minha própria lavra, entanto ate o que sinto é do teu querer surgido! Então o que sou de fato? Uma estrela? uma fagulha que se tornara estrela? Um ponto de louvor a ti imensidade presciência onipresença infinito amor de qual me sinto em mar de calma e paz quando na carne por experimento de ti mesmo que em momento depois qual me sinta pleno  em espirito que me fizeste eterno! Em eterna gratidão da paz que me das por certo. Dela nem necessito mérito por arbítrio próprio que me deste, já não tão por empréstimo mas por herança de filho que te ama porque me amaste antes que eu fosse que eu sentisse amor a ti e sempre fui porque eterno és, sem começo, sem fim, Meu Deus.
E meu é do meu ego já que sois Pai de filhos que na terra se espalham como os grãos de areia da praia como foi predito por ti!
E se cumpre.

Pai, ate meu louvor a ti vem de ti mesmo!


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Antonio Carlos Tardivelli