Um amor infinito
Vez que o poeta tenta traçar dos
seus amores e quando avaliado por aquele que busca poesia diz do fundo do que
pre-conceitua esses poetas e suas musas!
Ah mas entendesses um amor
infinito não dimensionarias diminutamente no campo do ego por teus limites de valores o
que ao poema é posto. Vez que seja impossível não ter a mãe como primeira musa,
ao poeta que conta pouco de todas, enquanto sua alma se encanta do próprio encantamento.
Sim, mas nem todas as mães
oferecem o seio para fartar o filho muitas musas poeta deixam ao abandono desde
o berço! O que diz o amor infinito já que era antes do que sou poeta agora diz a que dita pelo inspiro, no mesmo amor infinito de poetas miscigenados!
Olhe bem, toda trajetória já que
quem planta colhe onde semeou a criança abandonada? Não foi por força de lei
que quem planta o que semeia colhe o que germinou e se não colher em mim mesmo qual o
aprendizado que recolherei do infinito amor?
Já que o abandono só existe em
qual se abandona intimamente nos sentimentos de revolta inconformação não permitindo
ver ou sentir o alcance da justiça que o toca porque abandono é sempre sinônimo
de abandonar-se ou ao outro deixado em um tempo que se perdeu da lembrança
noutra vida onde já se foi criança. Não se deve renascer da agua e do espirito
para ter o encontro com o amor infinito?
Logo musa que abandonou-me sou
grato por passagem por teu útero, doutra
forma amada minha não seria o poeta que hoje planta imagens tantas a corações aflitos,
endoideceu Antonio, tiveste mãe prestimosa, amorosa rica em sabedoria embora
inculta iletrada, falamos aqui em dueto,
duas almas que vivem seus sonhos em dimensões paralelas tao próximas que ao
tocar-se as experiências se misturam!
Claro há quem creia no infinito
amor e por ser infinito prossegue além da vida nas musas tantas e já que sou
poeta me permito lembrar de todas a mães que tive, desde agora ate o ponto
inicial quando feito do pó Adão em novo patamar nos céus de Deus me encontro,
sendo poeta renascido das cinzas do esquecimento para traçar novamente campo de
encantamento pois a vida prossegue além da vida no entrelaçar de amor.
Sim minhas musas mães que me
emprestaram veículos onde pudesse por eles manifestar meu espirito, vezes vadio mergulhando em caminhos tortuosos,
sempre entanto tive um vaso sagrado que me
acolheu em seu útero, por dores e gemidos me pariu tantas vezes quantas
foram minhas necessidades, sem me perguntar se eu era puro, se tinha vindo dos
céus! Eis que vim do averno em mim mesmo e sob a configuração do amor infinito
renovadas vidas para renovar posturas e experiências infelizes.
Tratarei aqui também das musas
que enfeitaram minhas diversas existências permitindo-me experimentar o canto
do amor sublime quando por faceta de cor do amor infinito de Deus nos diz nos
prazeres das energias recriadoras das oportunidades de manifesto, ser pai, ser
mãe, ser irmão, ser poeta poetisa cheia de ternura e enquanto nossas almas se
misturam como fosse uma, torna-se nossa historia um único poema ao amor a vida.
Quem não ama não se redescobre e
nos permite o infinito amor ser nobre a cada vez que experienciamos o mesmo
sentimento ele se altera para mais acima, transcende a vida qual chamamos vida
embora transitando com ela em um corpo que deixamos a data agendada no amor
infinito. Deus.
Como pode os poetas redivivos não
relatarem suas vistas quando aceitos no inspiro! Eis-me aqui sempre que chamado
acolho com alegria o fato de amar simplesmente além da vida que pensais vida!
Doutra forma meu amor seria disforme porque dentro do infinito seus
tons se perdem não se pode contar as variações sutis, desde o amor de mãe, ao
amor de filho, de pai, de amante no sabor da vida trazendo vida de outra esfera
a mando coordenado pelo amor divino.
Se me entendes e me vês tal qual
tua mão nesta escrita é porque trazes além desta vida memorias que vão sendo
acessadas, porque fosse uma apenas ah minha alma de poeta não encontraria
veiculo para inspirar e ser de novo poema. Se perderia no abismo escuro e frio
do esquecimento e nada de amor seria porque nascendo morto e morto não vive ninguém
se importaria.
Com a beleza, com a bondade, com
a verdade do amor que ensina para que?
Para ser filho querido “Amor além
da vida”
Veja bem dentro do infinito amor
o que seja vida, já que aqui estou e não sou visto mas tão perto e tão ligada
no mesmo amor que sinto que sou musa ao poeta e o poeta instrumento do
amor ativo.
Carteiro como se diz do infinito,
mas aquele que entrega a outro coração o despertar do amor divino não é por
isso mesmo parte do amor infinito?
Quem ama há de entender.
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Antonio Carlos Tardivelli