segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Amor além da vida


Um amor infinito

Vez que o poeta tenta traçar dos seus amores e quando avaliado por aquele que busca poesia diz do fundo do que pre-conceitua esses poetas e suas musas!
Ah mas entendesses um amor infinito não dimensionarias diminutamente no campo do ego por teus limites de  valores o que ao poema é posto. Vez que seja impossível não ter a mãe como primeira musa, ao poeta que conta pouco de todas, enquanto sua alma se encanta do próprio encantamento.
Sim, mas nem todas as mães oferecem o seio para fartar o filho muitas musas poeta deixam ao abandono desde o berço! O que diz o amor infinito já que era antes do que sou poeta agora diz a que dita pelo inspiro, no mesmo amor infinito de poetas miscigenados!
Olhe bem, toda trajetória já que quem planta colhe onde semeou a criança abandonada? Não foi por força de lei que quem planta o que semeia colhe o que germinou e se não colher em mim mesmo qual o aprendizado que recolherei do infinito amor?
Já que o abandono só existe em qual se abandona intimamente nos sentimentos de revolta inconformação não permitindo ver ou sentir o alcance da justiça que o toca porque abandono é sempre sinônimo de abandonar-se ou ao outro deixado em um tempo que se perdeu da lembrança noutra vida onde já se foi criança. Não se deve renascer da agua e do espirito para ter o encontro com o amor infinito?
Logo musa que abandonou-me sou grato por passagem por  teu útero, doutra forma amada minha não seria o poeta que hoje planta imagens tantas a corações aflitos, endoideceu Antonio, tiveste mãe prestimosa, amorosa rica em sabedoria embora inculta iletrada,  falamos aqui em dueto, duas almas que vivem seus sonhos em dimensões paralelas tao próximas que ao tocar-se as experiências se misturam!
Claro há quem creia no infinito amor e por ser infinito prossegue além da vida nas musas tantas e já que sou poeta me permito lembrar de todas a mães que tive, desde agora ate o ponto inicial quando feito do pó Adão em novo patamar nos céus de Deus me encontro, sendo poeta renascido das cinzas do esquecimento para traçar novamente campo de encantamento pois a vida prossegue além da vida no entrelaçar de amor.
Sim minhas musas mães que me emprestaram veículos onde pudesse por eles manifestar meu espirito, vezes  vadio mergulhando em caminhos tortuosos, sempre entanto tive um vaso sagrado que me  acolheu em seu útero, por dores e gemidos me pariu tantas vezes quantas foram minhas necessidades, sem me perguntar se eu era puro, se tinha vindo dos céus! Eis que vim do averno em mim mesmo e sob a configuração do amor infinito renovadas vidas para renovar posturas e experiências infelizes.
Tratarei aqui também das musas que enfeitaram minhas diversas existências permitindo-me experimentar o canto do amor sublime quando por faceta de cor do amor infinito de Deus nos diz nos prazeres das energias recriadoras das oportunidades de manifesto, ser pai, ser mãe, ser irmão, ser poeta poetisa cheia de ternura e enquanto nossas almas se misturam como fosse uma, torna-se nossa historia um único poema ao amor a vida.
Quem não ama não se redescobre e nos permite o infinito amor ser nobre a cada vez que experienciamos o mesmo sentimento ele se altera para mais acima, transcende a vida qual chamamos vida embora transitando com ela em um corpo que deixamos a data agendada no amor infinito. Deus.
Como pode os poetas redivivos não relatarem suas vistas quando aceitos no inspiro! Eis-me aqui sempre que chamado acolho com alegria o fato de amar simplesmente além da vida que pensais vida!
Doutra forma meu amor  seria disforme porque dentro do infinito seus tons se perdem não se pode contar as variações sutis, desde o amor de mãe, ao amor de filho, de pai, de amante no sabor da vida trazendo vida de outra esfera a mando coordenado pelo amor divino.
Se me entendes e me vês tal qual tua mão nesta escrita é porque trazes além desta vida memorias que vão sendo acessadas, porque fosse uma apenas ah minha alma de poeta não encontraria veiculo para inspirar e ser de novo poema. Se perderia no abismo escuro e frio do esquecimento e nada de amor seria porque nascendo morto e morto não vive ninguém se importaria.
Com a beleza, com a bondade, com a verdade do amor que ensina para que?
Para ser filho querido “Amor além da vida”
Veja bem dentro do infinito amor o que seja vida, já que aqui estou e não sou visto mas tão perto e tão ligada no mesmo amor que sinto que sou musa ao poeta e o poeta instrumento do amor ativo.
Carteiro como se diz do infinito, mas aquele que entrega a outro coração o despertar do amor divino não é por isso mesmo parte do amor infinito?

Quem ama há de entender.

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Antonio Carlos Tardivelli