domingo, 30 de outubro de 2016

Ate meu louvor nasce de ti !


Ah senhor que me ilumina

Nos meus descaminhos tantos quanto me afasto de ti, filho prodigo, na romagem terrícola, empréstimo de tua misericórdia para que a casa torne, sem que dela tenha saído. O abraço que nos impele a nos mesmos na imagem oferecida pelo verbo divino do Pai, aconchegando o filho que dissolvera sua herdade de forma inconsequente! Quantas vezes pai a perder a conta no renovar da vida vejo-me agora por minhas próprias tendências a encontrar esse filho prodigo no retorno da consciência ao teu eterno abraço em mim mesmo.
Senhor que ilumina a tua existência, digo tua porque de meu nem ela tenho! É tua no melhor do meu discernimento e que a ti retorno sendo de meu desejo servo humilde, reconhecido dos tesouros que me deste enquanto filho, ingrato tantas vezes ao contato com seu mando na seara que me impuseste, por educação necessária e justa!
Se pudesse escrever de minha própria lavra, pobre seria meu louvor a ti, em tua grandeza me emprestas arbítrio, no contato com semelhantes gerados por teu sentimento divino de amor eterno, apreendo o que ainda não tenho posto que ainda persisto no campo das ilusões a querer mais o ter do que ser meu próprio ser na herdade de ser filho!
Pai de eterno amor se pudesse timidamente, pobremente te louvar de minha própria lavra, mesmo nela veria o empréstimo de tua luz divina, pois o filho ingrato que sou ainda, reconhece que a morada do Pai verdadeira em mim se acrisola, tu estas em mim como eu em ti todo tempo só preciso ascender em consciência consistente do teu divino amor, preciso apenas retornar a casa como o filho prodigo na alegria do teu abraço amoroso enquanto eterno. Compreensão que ainda me falta. Aleijado que me tornei por minhas escolhas mais infelizes.
Pai, sei que me guardas, me conservas em amor imenso, e enquanto existo desejo que o louvor seja de minha própria lavra, entanto reconheço que em cada gesto esta o teu amor manifesto!
Digo-me um ponto do teu infinito, mas o átomo é amor de Deus construindo vida nos primórdios manifestativos do anjo que pensa, sente, escolhe estar em Deus como um ser de sempre agir dentro do amor eterno.
Vez meu Pai consolo, dizem-me norteio paz que não sinto minha, quase que credito com meu egoico imperfeito, entanto sei por ciência de ti que quando sou divino não sou eu quem age, é o espirito teu de verdade, divino enviado prometido pelo teu ungido que age!
Ah tivesse a chama já ascendida, o divino fogo crepitante da herdade que trazemos enquanto filhos do altíssimo Senhor da vida, já desperta como uma consciência do infinito amor que Deus, na humilde compreensão de mim mesmo, quer manifestar através do ponto qual me sinto no teu universo infinito!
Ao senhor que me ilumina se pudesse dizer de minha própria lavra, entanto ate o que sinto é do teu querer surgido! Então o que sou de fato? Uma estrela? uma fagulha que se tornara estrela? Um ponto de louvor a ti imensidade presciência onipresença infinito amor de qual me sinto em mar de calma e paz quando na carne por experimento de ti mesmo que em momento depois qual me sinta pleno  em espirito que me fizeste eterno! Em eterna gratidão da paz que me das por certo. Dela nem necessito mérito por arbítrio próprio que me deste, já não tão por empréstimo mas por herança de filho que te ama porque me amaste antes que eu fosse que eu sentisse amor a ti e sempre fui porque eterno és, sem começo, sem fim, Meu Deus.
E meu é do meu ego já que sois Pai de filhos que na terra se espalham como os grãos de areia da praia como foi predito por ti!
E se cumpre.

Pai, ate meu louvor a ti vem de ti mesmo!


Nada espiritual?


Por tudo que seja amor de vibração serena que enobrece e encanta traz do teu louvor ao céu, sem entanto fechar os olhos sentir como quem pensa o que é o amor.
Quando sinto e envolvo tua alma ela sente as vibrações sonoras quais transferissem meus pensamentos e sentimentos sendo teus, nos miscigenamos, nos tornamos em um só campo onde quem ama se  entrega integralmente ao que sente, sem pensar entanto não seria paixão ou desatinada loucura?.
Quando te toco sem usar  as mãos, olhando fundo nos teusolhos  lúcidos com os meus carregados de desejo outro tom de cor eu sinto quando teu olhar responde sim, também eu quero.
Desejar no teu desejo que seja intensa troca no oferecer-te no que estou tudo que tenho. Eis aqui no desejo que seja esse mais um nosso movimento, do que quero que desejes tanto  quanto é imenso o meu por ti.
Claro que calo, consinto só no que sinto, te segredo tocando-te  sem ter toque somente se te sentires no que sinto meu desejo será teu segredo enquanto contas ao mundo como eu que amas.
Ah amar quem se ousa? Porque confundes com tua intensidade deixando a beira da paixão doente a minha alma completamente sua no desejo que sejas completamente minha.
Não, me furtes o desejo permita que o sinta enquanto beijo sem toque apenas com a alma que se encanta enquanto traz a tua esse encantamento sonoro das palavras da minha alma dirigindo-se a tua.
Eis sim sois minha musa qual eu trato com carinho em palavras desnudas, como fosse canto das sereias mar aberto que enfeitiçam no primeiro som de minha alma a mim mesmo e a tua quando tento deixar-te oculta bem dentro!
Sabes do meu amor porque se torna energia aprisionada em ti mesmo, verbo que traz-me gosto de paixão e amor quando de minha alma grafo letras vezes paradoxais transloucadas frases que parecem perdidas sem contexto, entanto tanto que sinto que  quando toque na tua sem ter toque de minhas mãos nuas, te preencho em desejos.
Pobre poeta a solitária pena, seu encanto pode ser feitiço qual se prenda por desejo de ter amor que ainda não tenha e enquanto definha em seu desejo o tempo corre, corre a pena por ser pena de viver e morrer numa espécie de auto amor que parece loucura a quem sinta, mais que sinta se te ouves na voz silenciosa de minha alma soprando a tua.
Já que não sinto mais que tenha corpo meu corpo se torna as palavras que te tocam, as palavras são minhas a intensidade do toque é teu por ser teu completamente o sentimento em semelhança ao meu nesta busca transloucada quase insana de amar-te
Peque letra que de um par de mãos vao surgindo frente a mim e eu pasmo assim por estar vivo  embora morto sem poder tocar-te te toco, sem poder sentir-te me sinto, sem poder falar-te minha voz como se ouves?
Assim digo mais uma vez a vida que amo a pena por ser ferramenta da escrita que minha alma canta doutra esfera de vida  a um aparelho que retem a minha  na escrita
Seja assim todo desejo tornado amor como um toque suave de flor sem toque sem perfume  sem que se colha mas seja beleza que se sinta


Torne luz retirando as sobras das sombras da noite

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

És tu!


Veja no que sinto sinta no que entendas que o mar tem gotas que se espalham universo adentro e onde for teu espirito encontra forma que acrisola as experiências produtivas quando oras. E Orar quando se atinge plenas consciências não é dizer palavras quais se pensa sim recepcionar as respostas que já preexistem na própria alma. Tudo o que Deus fez e sempre faz porque trabalha incessantemente é perfeito completo apropriado quando ao entendimento.
Se não crês por certo saberás um dia do tempo que se perdeu no tempo em experiências tormentosas, vez que ao amor por ser luz divina tudo interpenetra e quando se descortina o véu da inconsciência do és por fato e direito entendes o que sentes consegues ver no que sinto dentro do que entendas.
Que proveito se tira destas palavras soltas? Estao soltas em ti mesmo? Não é movimento quântico dentro de tu realidade posta a outras que se realizam no campo subjetivo das almas em igual busca de si mesmas? Não existe movimento inútil que não traga em si mesmo efeito!
Olhe o quando que te mostro, um olhar furtivo angustiado querendo por termo ao sofrimento insuportável, querendo abdicar da vida imaginando que findo o corpo tudo termina! Entanto chegando a força do verbo que ensina pasma diante de si mesmo e o sofrimento se alivia, já que o tormento é como a noite fria, passa para um outro na luz do dia!
E quando tocada a alma que procura o fim da dor encontrando curiosa a palavra que liberta, ditando-a eterna em sua jornada ascensiva uma luz ascende qual esperança viva e aquilo que seria covardia se transforma em luta renovadora que eleva a verdadeira compreensão da v ida.
Eis-me aqui dizes tu para o universo, sem contar no verso a vista do quadro todo, porque alguns escolhem sim por fim a vida para descobri-la sem fim porem com a dor da covardia, da desistência prematura frente ao campo de batalhas que se  trava intimamente, onde se forja o açoo resistente? Não é no ardor do fogo? Nas brasas sopradas ritimadamente?
Assim repense toda desistência no labor da luta que se lhe apresenta nos céus um ponto sempre lumineia, vede as estrelas mais distantes, quando a enxergas pela contagem de vossa ciência, se muito distante no teu presente vez o passado, não é a mesma estrela!
E vá agora ao ponto onde ela está, isso se lhe permite a consciência e veja a ti mesmo agora, não és o mesmo já te tornaste no que estas porque assim foi feito, para que sejas artífice de ti mesmo no infinito amor de Deus sempre no teu presente! Sempre como presente a ti infinito amor que o fara estrela, a rebuscar-se e iluminar outras conciencias e quanto  te encontrares em sombras verás elas distantes reluzindo do eterno fimamento e encontrando alento em ti mesmo novamente reluzirás tua esperança.
Ate que encontres o reino dos céus em ti mesmo e te ocultes a vista do mais bruto para ensinar a olhar os céus de dentro.
Roga sim enquanto trabalha, pede sim a cura mas a tua alma, não mais recalcitre contra os agrilhões toma tua cruz e segue a luz divina posta como caminho verdade e vida
E exista na tua existência infinda como manifesto da luz feita estrela linda a ser luz a outro que se encontre aflito. E se por experiência experimentares dor torne-a amor porque é estrela que alguém visita com sua vista e em louvores ao eterno doador da vida diz

Meu Deus que luz linda!

És tu! És tu! És Tu!



Chegando bem perto de Deus.


Vez do encontro.

Sempre a buscar-te meu senhor vi-me modesto auxiliar do altar que queria honrá-lo entanto tu já deténs toda honra e toda gloria em ti mesmo como um ponto do teu universo glorificar-te já que ponto dentro do infinito de quais também se sintam um ponto.
Busquei no altar das letras então como que se rebusca num buscar-te fora concluso entanto que estas presente em tudo logrei encontrar-me como um pensamento teu na esfera do sentimento, vezes arvorado de poderoso querendo mudar todo mundo para por fim concluir em justa vista que as mudanças ocorrem em mim mesmo todo tempo.
Vez criança na inocência a buscar-te tentando compreender-te mas como mental de grão conter a plena compreensão do infinito? Se me integrar na tua consciência sempre terna poderia vislumbrar o que sois no que sou ou estou já que sem ti seria impossível minha existência.
Na vez do encontro consigo nesta busca sem parada, sem estação de descanso e nem a quis foi como um mergulhar no desejo de te encontrar, sem braços para te abraçar já que sou grão és tu para mim o infinito. Roguei então compreensão para ter meu ser junto a ti o mais próximo que me fosse possível chegar, já que dizem que  sua proximidade me consumiria, eu desapareceria já que não suportaria em mim tua grandeza e majestade.
Entretanto já que me educas por tempo que desconheço, já que tenho presciência de algum tempo do instante num único quadro do que seria a presente estada em pensar em ti em querer honrar-te mas como pode o grão entender a infinitude. Deus então me ensinas a encontrar-te não a ter Meu Deus porque a mim tu tens!
E assim logrando encontrar louvor perfeito me colocas ao lado de uma flor que perfuma o ar, um jasmim de cor branca, preenche o ambiente de suave perfume, como dizer algo belo pela escolha da escrita a quem tudo fez? Imagino meu Pai teu sorriso junto com minha alegria de encontrar-te porque me deste caminho como fosse eu um vaso escolhido. Saber de ti é todo paraíso!
Por qual indicas onde encontrar do teu amor  na ação do teu amor por mim, no momento da impulsividade onde ainda menos que grão entanto tua verdade posta, meço-me, pondero o que estou gerando já que meu pensamento de grão esta no infinito e promove produto intimo revejo o primitivo estagio de minha consciência e agradeço louvando a tua ciência de mim porque sinto que a única forma de me aproximar do amor é ser amor.
Logro encontrar-te nos deveres quais colocas como possibilidades de escolhas acertadas e se não os sinto como meus, se ainda não despertou o ponto que sou em ti, de ti, por ti como fosse um consigo, sinto que realizar o que me das no ponto que sou em teu pensar em mim é a proximidade do amor divino porque quem esta em Deus transita nele todo tempo já que seu pensamento promoveu minha estada aqui, neste exato momento, conversando com outra parte de ti, que silenciosamente te  busca fora para compreender por fim que em ti esta!
Vez do encontro com o bem realizado, empréstimo que ofereces ao ponto para que seja no infinito, concluo que todo agir quando concluso nas imersões dos saberes do apropriado conhecimento a ação que traga harmonia na luz de contentamento veio de ti passando pelo grão enquanto o grão pensava que fazia aprendia que tudo vem de ti se transportando para as consciências que te buscam fora para que se sintam grãos depois que pensem e se encontrem na tua infinitude já que o átomo incandescente da maior estrela do universo foi para que existisse dito por ti: Exista!
Não há labor no verbo que não seja empréstimo de tua gloria, se a boa nova concede renovar o entendimento para algo mais acima da transitoriedade de um corpo que retém o espirito, a vista disso, pasmo, feliz por saber-me muito perto de ti porque o amor que sinto sentes por mim e por tudo o que deste espirito, como filhos gerados em ti mesmo e postos ao caminho do entendimento para glorificar teu nome e quando nos tornamos ao curso da tua vontade manifesto amor alguém Diz
Enviado do alto? Já que estou no teu pensamento e amor se reserva dentro, assim como me sinto em ti sinto meu Pai que estas em mim.

Não existe mais perto do que dentro!



segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Amor além da vida


Um amor infinito

Vez que o poeta tenta traçar dos seus amores e quando avaliado por aquele que busca poesia diz do fundo do que pre-conceitua esses poetas e suas musas!
Ah mas entendesses um amor infinito não dimensionarias diminutamente no campo do ego por teus limites de  valores o que ao poema é posto. Vez que seja impossível não ter a mãe como primeira musa, ao poeta que conta pouco de todas, enquanto sua alma se encanta do próprio encantamento.
Sim, mas nem todas as mães oferecem o seio para fartar o filho muitas musas poeta deixam ao abandono desde o berço! O que diz o amor infinito já que era antes do que sou poeta agora diz a que dita pelo inspiro, no mesmo amor infinito de poetas miscigenados!
Olhe bem, toda trajetória já que quem planta colhe onde semeou a criança abandonada? Não foi por força de lei que quem planta o que semeia colhe o que germinou e se não colher em mim mesmo qual o aprendizado que recolherei do infinito amor?
Já que o abandono só existe em qual se abandona intimamente nos sentimentos de revolta inconformação não permitindo ver ou sentir o alcance da justiça que o toca porque abandono é sempre sinônimo de abandonar-se ou ao outro deixado em um tempo que se perdeu da lembrança noutra vida onde já se foi criança. Não se deve renascer da agua e do espirito para ter o encontro com o amor infinito?
Logo musa que abandonou-me sou grato por passagem por  teu útero, doutra forma amada minha não seria o poeta que hoje planta imagens tantas a corações aflitos, endoideceu Antonio, tiveste mãe prestimosa, amorosa rica em sabedoria embora inculta iletrada,  falamos aqui em dueto, duas almas que vivem seus sonhos em dimensões paralelas tao próximas que ao tocar-se as experiências se misturam!
Claro há quem creia no infinito amor e por ser infinito prossegue além da vida nas musas tantas e já que sou poeta me permito lembrar de todas a mães que tive, desde agora ate o ponto inicial quando feito do pó Adão em novo patamar nos céus de Deus me encontro, sendo poeta renascido das cinzas do esquecimento para traçar novamente campo de encantamento pois a vida prossegue além da vida no entrelaçar de amor.
Sim minhas musas mães que me emprestaram veículos onde pudesse por eles manifestar meu espirito, vezes  vadio mergulhando em caminhos tortuosos, sempre entanto tive um vaso sagrado que me  acolheu em seu útero, por dores e gemidos me pariu tantas vezes quantas foram minhas necessidades, sem me perguntar se eu era puro, se tinha vindo dos céus! Eis que vim do averno em mim mesmo e sob a configuração do amor infinito renovadas vidas para renovar posturas e experiências infelizes.
Tratarei aqui também das musas que enfeitaram minhas diversas existências permitindo-me experimentar o canto do amor sublime quando por faceta de cor do amor infinito de Deus nos diz nos prazeres das energias recriadoras das oportunidades de manifesto, ser pai, ser mãe, ser irmão, ser poeta poetisa cheia de ternura e enquanto nossas almas se misturam como fosse uma, torna-se nossa historia um único poema ao amor a vida.
Quem não ama não se redescobre e nos permite o infinito amor ser nobre a cada vez que experienciamos o mesmo sentimento ele se altera para mais acima, transcende a vida qual chamamos vida embora transitando com ela em um corpo que deixamos a data agendada no amor infinito. Deus.
Como pode os poetas redivivos não relatarem suas vistas quando aceitos no inspiro! Eis-me aqui sempre que chamado acolho com alegria o fato de amar simplesmente além da vida que pensais vida!
Doutra forma meu amor  seria disforme porque dentro do infinito seus tons se perdem não se pode contar as variações sutis, desde o amor de mãe, ao amor de filho, de pai, de amante no sabor da vida trazendo vida de outra esfera a mando coordenado pelo amor divino.
Se me entendes e me vês tal qual tua mão nesta escrita é porque trazes além desta vida memorias que vão sendo acessadas, porque fosse uma apenas ah minha alma de poeta não encontraria veiculo para inspirar e ser de novo poema. Se perderia no abismo escuro e frio do esquecimento e nada de amor seria porque nascendo morto e morto não vive ninguém se importaria.
Com a beleza, com a bondade, com a verdade do amor que ensina para que?
Para ser filho querido “Amor além da vida”
Veja bem dentro do infinito amor o que seja vida, já que aqui estou e não sou visto mas tão perto e tão ligada no mesmo amor que sinto que sou musa ao poeta e o poeta instrumento do amor ativo.
Carteiro como se diz do infinito, mas aquele que entrega a outro coração o despertar do amor divino não é por isso mesmo parte do amor infinito?

Quem ama há de entender.

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

No que veja de ti mesmo.


O CONTO DAS ALMAS

Quando surge a claridade vez sem conta a alegria
Noutra fase de agonia conta-se por força na luz do dia de sombras 
E a verdade que palpita traz nos contornos do verbo
A própria vida.

Viver é conto sonoro quando a alma se encanta, se agiganta
Com a vida com seus sonhos com seu querer
E quando quer pinta quadros lindo por seu viver
E quem os vê ou os sente diz : Isso é viver vida minha.

Contar e sentir o que se conta no que se viva
Amar e amar o que se ama enquanto ensina
Chorar para lavar a alma da inconstância enquanto sofra
Despertando vezes a criança, sempre cheia dos porquês! de buscas,

Porque o sol nasce no horizonte mãe divina?
Deus aquece do frio desta forma?
E quem chora porque chora mãe divina?
Ela a vida aconchega no seu corpo experiência

Hora direis ouvir estrelas
Mas há quem não as ouse ouvir encontra-se?
Se contas tantos contos e te medes eus que vives
Sois ainda do infinito um ponto


Mas que ponto! Quando lumineia
Traz alegria bem querência
Verso tolo que importa?
O belo é ser, descobrir-se pequeno.
Para que se torne grande frente a vida na sua e noutro!
E o que é a vida senão um infinito contar  história
Vez de memoria, vez de revivências da água e do espirito
para que por fim se achegue ao reino prometido
Para que se alcance no conto da alma o que sinto
Sou verso e prosa, meu perfume te ofereço veja a rosa no que sinto!
É o sinto! É o vejo! É te percebo alma doutra que aqui chega
E pasma constata meu conto como fosse teu!
é a alma da tua alma enquanto minha.




 Sou eu que te conta no que se vê de ti mesmo?

Namastê!

Se bates e pedes recebes quando buscas.


O segredo do segredo.

Vez ou outra alguém te encontra e te conta como um sonho Deus existe e quando fala não carece de intermediários, entanto ao ser que dista por sua escolha e não compreende que traz dele luz divina, se camufla  em lodo que junta porque distante de  saber-se filho do divino julga-se ser de sombras.
Certo é que a distancia quando se mensura por escolha endurece o coração a maldade toma conta porque ou é luz ou prevalece a sombra. Sem que seja doutro se não daquele em qual foi soprada a vida no principio amoroso de Deus!
Noutra tanto vive neste sonho que parece ser delírio ou chamam de poeta ou o tacham como louco, mas loucura pelo que meu entendimento alcança já que o homem consegue contar um pouco das estrelas do infinito, a ultima contagem chegou-se a um bilhão e meio de estrelas na via láctea! Obra do acaso ?. Já que o acaso não existe embora alguém triste cheio de si porque pensa saber tudo na obra imensa do universo não consegue enxergar o autor divino.
Mas ouve musica e diz quanto talento enquanto não ve no instrumento a obra do artesão! Pobre cego que a misericórdia alcança dando-lhe criança o embalo do talento musicado sem ver entanto não sente no que toca o artesão divino do espirito que consegue mergulhar no campo da beleza e a  torna melodia que encanta!
Então dizes: Poeta tens loucuras, demências, inconsistências! Prefiro a loucura da luz que posso mesmo pequena parte do que me fez tal qual estou a incoerência de saber de tudo já que morro se não sei que vivo pela eternidade que meu Pai me deu. Insanidade seria colocar palavras se não foram ditas pelo divino que nos fez, como quem quer conduzir quem sabe por onde ir, sendo cego de mim mesmo juntos cairíamos em um abismo de sombra e dor.
Porque não existe amor, não existe ser feliz. Não se conta historia por verdade nem se ouve o divino dentro que vibra se elevando sempre para que num dia como sol refulgente seja encaminho a quem jornadeia pelas sobras egoicas.
Se disputas com imagens fugidias que aprisionas nos teus versos veja-as da forma mais profunda como fosses teu escrito se  te encontra no que posto, assim vendo com tua alma a a minha no concurso do afago do Pai que ensina, instrumentaliza durante a vida verás que o que esta em mim palpitante vida é em ti, assim, nos colocamos diante da perfeição sendo perfectíveis filhos em jornada de quanto tempo não se sabe.
És o sonho do segredo que não é segredo a quem busca porque o que retém em si e o poeta embora se lhe rebusque o intento não se mede o sentimento posto que se vai a fonte não é ele que manifesta sim o que é busca de alegrias, de ouvir a sonoridade divina, e de coração aberto enquanto surgem as letras do alfabeto, diz minha alma para aquele que conduz a vida
Senhor o que queres que eu faça?
E sigo em frente como quem rebusca um segredo fora enquanto ele esta dentro e aquele que dormita ocioso, por certo pensará louco, mas que divina loucura saber-se de Deus e afirmar no verbo, escrito, cantado, falado, pensado, sentido, manifestado pela arte da vida que pinta quadros vezes em telas brancas com tintas apropriadas noutras escrevendo insere-as nas almas e estas pasmas descobrem que já esta inscrito o que foi escrito com a alma.
Se não busca o segredo encontra mesmo aquele que dormita ocioso pela dor que desperta, porque a distancia de Deus, do Pai quando reclamada a herdade e jogada fora por displicência a falta que faz a ciência do divino em nós mesmos nos impulsiona por ela para o despertamento.
E quando se desperta para o divino já que de Deus somos filhos o caminho a frente passa a ser sentido como infinito. Embora não possamos ser o Pai nos o trazemos no micro universo que gerenciamos chamado corpo, depois no corpo celestial segundo o apostolo chamado às portas de Damasco prossegue a vida que Deus, o Pai que é nosso nos oferece para instrumentalizar o discernimento do que somos de onde viemos e para onde tornaremos.
Eis-me aqui, repetindo o que tantas vezes fiz porque me tornaste Pescador de Homens, so porque te sigo como se te perseguisse com amor.
Grato senhor, pela vida pelo canto dos pássaros, pela aurora que deixa luz entrando pela janela, pela paz de agora pelas lutas do amanha pelos ouvidos que percebem o canto dos pássaros pelos olhos que sentem a beleza das folhas verdes orvalhadas por todos os que leiam a estada de poeta.
Seja dito louco, demente, inocente, tolo pouco importa os que não compreendem que Deus age sempre e insondáveis são o seus caminhos. Podemos contar as estrelas sem sentir que tudo foi criado sentindo na criação a grandeza do criador?
Louvada sejas porque permites ao ponto do infinito ser poeta enquanto te conta repetindo ao mundo, só somos porque Deus existe!

Pax e lux