Quanta vez deve perdoar?
A quem perdoar primeiro se não a falta que o perdão faz?
Porque no ato do amor que perdoa só perdoar não basta.
E quem perdoa de si retira a barreira que ao amor incita.
Ela caindo, no auto perdão, simplesmente não guarda a magoa
que fere.
Liberta-se confunde sua luz com a que venha do mais alto
E a mão estendida no ato por ser amar ação do perdão
convida!
Levanta de onde a ignorância te situe, vem comigo, fui
agredido e perdoo sem impor a ti que me perdoes.
Mas de ti não guardo magoa, rancor, ranço algum que nos
impeça de seguirmos juntos!
Então o perdão que toca por ser amor que sai de si movimenta forças interiores.
Exercitamos o auto perdão primeiro depois o perdão que não mede
quanto
Isso se dá espontâneo como o é o amor que ampara. E o amor
que ampara não precisa ser visto é a moeda colocada em segredo como a viúva que deu todo seu sustento!
É algo generoso que flui porque se tomou de água que é viva
e que te torna fonte a jorrar para eterna vida! Pescador de homens se ousares!
Se te medes na compreensão não compreendes. Se medes o tanto
do teu perdão não perdoas. Se dizes que amas não amas tu o dizes não ages
porque o amor por ser luz divina não precisa dos holofotes, age como o Pai, em perfeição,
no silencio de uma prece que antecede a atenção!
Se pois verdadeiro, arauto do novo, que é velho entanto é
pois que desde sempre esteve inscrito na alma humana que é de divino acervo, so
não se lembra, e vai faze-lo lentamente ou mais ágil se movimentar as forças
internas na direção do divino que esta dentro não fora eis que lhe pergunto
agora.
Quais os efeitos do perdão que ora por aquele que perdoa?
Que consequências traz o amor que ampara não multiplica o bem na terra?
A fé que edificando a esperança interna a transporta para
fora não a edifica para alem de si?
Quais os efeitos da luz divina se despertas dentro, não te obriga movimento, trabalho, dedicação sublimado afeto?
Não é o milagre da multiplicação de almas voltadas a Deus que
tudo fez?
Que alegria ser amor então! estar perdão! considerar ser
generoso olhar sem medir se não seus próprios passos em acertos e enganos,
despertando potencias adormecidas oh alma querida, nos com todos nos
importamos.
Por isso além tumulo vos exortamos. A vida prossegue em
eterna jornada!
Então porque não perdoar incondicionalmente agora para que o
fluir do amor abra completamente suas comportas! E o mundo onde convives se
transforme em paz e mansidão completa!.
Se queres compreender seu próprio ser abra vossas asas para
o infinito
desperte o anjo adormecido e cante hosana ao mais alto desde dentro pois a luz divina ai também pulsa desde a origem, desde que disse o Senhor do Universo. Haja luz e a luz se fez!.
Porque és tu filho do homem gerado pelo pensamento divino amor em vossa essência, basta para que tomes disso consciência, que
despertes toda força interior que esta a espera.
A inteligência se for
grão lança a lida da terra e se torna grandiosa!
A compreensão se for semente deixa que brote generosa e tudo ao seu redor transforma.
O discernimento dos espíritos, como eu vos trago elementos,
considere.
Quem me envia a ti agora? O amor? O ódio? O mal? O bem?
Acaso podes supor pequena mente por um segundo insano que
criaria o universo e tantas moradas
celestes para ficarem vazias e agrestes?
O que o espirito da letra vos traz?
Não vos enche os olhos as belezas da natureza? Não vos pasma
os sentidos tantos e inumeráveis perfumes?
Ah se pudesses agora ver o que vejo. Os céus se abrindo e a
escada de Jacó mais uma vez ligada a terra!
Espirito de consolação.
Oitavo.
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Antonio Carlos Tardivelli