sexta-feira, 21 de março de 2014

Silencia...

Voz no silencio.
Escuta um pouco mais oh minha alma a calma que reencontras no teu silencio.
Embora tantas crenças, tantos credos, tantos medos, tantas medidas.
Só tens a ti mesma e o que sentes: talvez te traga clareza.
Do que estás no que sentes sem perder de vista o que és.
No silencio oh minha alma intuis com acerto maior a tua elevação
E sai do marasmo da inação interna para a luz que fulgurante ressurge bela.
Se te perdoas por quimeras inocentes segues em frente leve e graciosa.
Quando a dor visita e estás oh minha alma  aflita.                                                                                         
No silencio em que te recolhes encontras a verdade de eu sou em ti mesma.
E luz do Pai que te pensou em ti depositou as sementes verdadeiras que no silencio em que te recolhes pra sentir o estar em ser redescobres tempo após tempo na escala infinita de ser.
Eu sou o verbo divino que ecoa a partir de tua intimidade por verdade que és.
Sejas  tu oh minha alma no ouvir o silencio que te ensina
A calma que acolhe o silencio, medita, mede tantas crenças , tantos credos, tantas medidas
E as tuas frente a vida é o que levas.
Leve leveza então quando chorosa, alegria quando a triste prova que te assole e educa surja.
Se consolo ao que se rebusca demonstrando por tuas escolhas o que escolhes estar agora.
E se por ventura outra alma como a tua no mesmo silencio em que se envolva e pense
Encontrará por certo na voz do  teu silencio que te educa
Deus por nós...
O que pode estar contra nós?

Antonio Carlos Tardivelli

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