Por paixão.
Que surja depois a calmaria
Seja um pouco luz embora fogo que alucina em trevas
Traga o rebuliço à inquietação o medo de perder o que não se
tem. porque só tenho o que estou.
E a vontade que permaneça sempre fique muito embora o desejo é também de partida.
Por paixão que eu devore cada letra sem descanso
Num misto de loucura e ternura Por ser insana que me enlouqueça.
Depois que a calma chegue, nem que seja tardia.
No descobrir-te em mim que possa ser fogo abrasador não importa quanta dor seja causa
E que por efeito desta dor que ela me diga: Vives.
E se por desventura for só na letra a paixão, que seja
Ainda assim o que não tem nexo será logico.
Por paixão que eu sinta hoje agora neste presente
Que seja por gente, por letra, por sonho.
Porque por gente ela toma contornos de loucura enquanto me consome.
Na letra aquieta minha alma em saudável demência enquanto calma inerte ociosa
Enquanto o sonho devaneio de minha alma que canta me perco
Enquanto conte da paixão que sinta e que ninguém meça ou julgue porque é minha, não a tenho,ela me possui.
Sem saber primeiro que paixão me toma:
- Pode ser por viver o instante feito um sonho desvairado
- Por gente que intento tenha e por letra que minha alma
tenta.
Contar-te agora que a
paixão que me tens por louco
Leva-me ao verso e proza pra dizer que sinto
Algo, que só por ser paixão se explica.
muito embora ninguém perceba ou explique
Só eu que a sinto.
muito embora ninguém perceba ou explique
Só eu que a sinto.
E tenho escrito.
Antonio Carlos Tardivelli.
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