O céu de nossas vidas.
Num tempo que se faz distante porque o que já fui importa so
a colheita dos feitos e mal feitos.
Entanto, se eu renascer da agua e do espirito, não vou
sentir donde vim, para onde estou indo, e o porque do céu que me visita na dor
que acolhe.
Dos segundos ditos passageiros, foram tantos e incontáveis que
não mesuro no tempo que vivo hoje, porque o que sinto serão efeitos do amor ou
desamor vivenciado? Com certeza o céu da minha vida, hoje, penso, sinto, transcende
a própria vida.
O céu de ser, sempre levo dentro, e dou de graça o que tenho
, porque o que tenho não é meu mas de
quem me deu. Como deu de graça tudo o que estou, sou e tenho, de graça ofereço
como algo que sinto meu , porque eu e meu Pai somos um só.
No céu de nossas vidas na terra como passageiros do tempo,
singramos os mares das inconstâncias, lições imorredouras para a alma que se imortal em seus atos, em seus
pensamentos, em suas ações, mas não para outros seres mesmo os que lhe sejam
afins, sim para si, o mestre interno, que conduz ao céu ou ao averno
A quem possa e entendimento tenha, cuja consciência de si
mesmo se entenda, com filho dos céus, haverá por certo, de radiar o céu de
dentro para que todos aqueles que estejam no cômodo, visualizem a luz divina e
deem honra e g raças ao Incriado.
Por vezes o céu que sinto, não encontra aporte em outras consciências
porque o que sinto, o que estou, o que
sou, quando me pertence, já não sou eu quem diz, Meu Pai que esta em mim e Eu
sou Nele, é que traz ao mundo o céu real que existe dentro de cada filho.
Por certo que o que estou por vezes não é compreendido , mas
desde que me sinta, o que importa é o que
sou, e sou filho, então tudo mais é aprendizado no tempo passageiro,
porque aquele que nasce do espirito não sabe de onde veio nem para onde vai.
Apenas confio e sigo em frente.
Desvio dos abismos da incompreensão e incúria, pernoitando
no bem possível a minha alma ainda aquém de suas possiblidades de semente
divina.
Mas por hora, oro, vigio trabalho, confio
Tudo mais ao Incriado pertence.
Quem quiser ser eu Sou, diga, Eu sou.
Sacerdote da ordem de Melquisedec
Antonio Carlos Tardivelli
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