Quando por medo vacilar meu espirito quero lembrar-me
Do céu infinito, das moradas tantas celestes, do tanto que é
grande e bela toda criação.
Vejo a luz do dia, e estrela que aquece a todos e energiza
tudo. Pobres e ricos se alimentam desta ação de luz do dia, no verde que o Incriado
pensou.
As vezes, somos chamados a repensar nosso ser que é
impermanente neste espaço de sentir o infinito a nossa volta e refletir,
de onde vim? Para o onde estou indo? Chegarei lá?
Por vezes o medo barra o nosso ser na impermanência de estar
aqui e agora sem sequer pensar que algo há de infinito e imortal dentro e que nosso racional não alcança sem que se desenvolva alguma abstração.
Falando agora deste ser permanente, que sobrevive ou que vai
sentir e ser em outra dimensão de estar. A morte não existe!
Porque seria real terminar algo tão belo que pensa e que
sente, se desenvolve e cresce como uma arvore de luz em sentimentos que cada
vez mais se elevam, e espalham frutos de alegria, de fé, de esperança, pelo amor ou pela dor.
Bastaria que sentíssemos, mais que utilizássemos a vista física
que percebe a imensidade, como eterno elemento na dimensão desta estrela que
promove a luz do dia e das estrelas prateadas que povoam a imensidão,
referencial tangível das tantas moradas do universo.
Teria a mente divina pensado e criado todo universo fora e
dentro para que tudo desparecesse? O que desaparece de fato? O corpo que torna
ao pó do qual foi formado não! apenas retorna o que é do pó ao pó e o ser
pensante dele desagregado? O que é esse ser pensante que decide os caminhos que
na impermanência deve trilhar.
Dizem-te oh minha alma, que sois algo etérea, ponto de luz
que viaja pelo infinito quando deposta da sua veste mais grosseira. Que vai s
ao averno se não for boa, e se for má vai
sofrer eterno suplicio.
A única verdade é que semear é livre enquanto colher é ação
obrigaria do ser não num espaço de fogo e maior perdição, mas no infinito campo
da consciência que mede seus próprios atos e se liga nas moradas tantas
celestes aos labores elevados ou rasteiros.
E neste caso mais sutil, sem a veste que recobre a minha
alma, viajarei levando a bagagem construída neste
espaço onde estou impermanente, e mesmo la a impermanência toma novos rumos, pois
o segundo que passou do inicio
desta proza, que tento, já não posso
retomar, já criei a forma energética que te envolve o ser, já não sou só somos um agora.
Enquanto oh minha alma, nas dimensões que fores intimada a ser, porque ser
é período de impermanência ate que tu oh minha alma estejas anjo diante do Incriado,
louvando, adorando, e servindo.
Porque diante de Deus aqui, estou a trabalho.
Da corrente de Maria de Nazaré
Antonio Carlos Tardivelli
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