sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Sacerdote da ordem de Melquisedec


O céu de nossas vidas.
Num tempo que se faz distante porque o que já fui importa so a colheita dos feitos e mal feitos.
Entanto, se eu renascer da agua e do espirito, não vou sentir donde vim, para onde estou indo, e o porque do céu que me visita na dor que acolhe.
Dos segundos ditos passageiros, foram tantos e incontáveis que não mesuro no tempo que vivo hoje, porque o que sinto serão efeitos do amor ou desamor vivenciado? Com certeza o céu da minha vida, hoje, penso, sinto, transcende a própria vida.
O céu de ser, sempre levo dentro, e dou de graça o que tenho , porque o que tenho não é meu  mas de quem me deu. Como deu de graça tudo o que estou, sou e tenho, de graça ofereço como algo que sinto meu , porque eu e meu Pai somos um só.
No céu de nossas vidas na terra como passageiros do tempo, singramos os mares das inconstâncias, lições imorredouras para a alma  que se imortal em seus atos, em seus pensamentos, em suas ações, mas não para outros seres mesmo os que lhe sejam afins, sim para si, o mestre interno, que conduz ao céu ou ao averno
A quem possa e entendimento tenha, cuja consciência de si mesmo se entenda, com filho dos céus, haverá por certo, de radiar o céu de dentro para que todos aqueles que estejam no cômodo, visualizem a luz divina e deem honra e g raças ao Incriado.
Por vezes o céu que sinto, não encontra aporte em outras consciências porque o que  sinto, o que estou, o que sou, quando me pertence, já não sou eu quem diz, Meu Pai que esta em mim e Eu sou Nele, é que traz ao mundo o céu real que existe dentro de cada filho.
Por certo que o que estou por vezes não é compreendido , mas desde que me sinta, o que importa é o que  sou, e sou filho, então tudo mais é aprendizado no tempo passageiro, porque aquele que nasce do espirito não sabe de onde veio nem para onde vai.
Apenas confio e sigo em frente.
Desvio dos abismos da incompreensão e incúria, pernoitando no bem possível a minha alma ainda aquém de suas possiblidades de semente divina.
Mas por hora, oro, vigio trabalho, confio
Tudo mais ao Incriado pertence.
Quem quiser ser eu Sou, diga, Eu sou.
Sacerdote da ordem de Melquisedec

Antonio Carlos Tardivelli


sábado, 8 de fevereiro de 2014

Minha cor negra ou branca?

Não posso fazer nada por vc!
Só você pode!
Tornar sentimento em vida
Vida em sentimento que acolhe
Acolhimento onde o ego deixe lugar ao amor
Onde eu sou o centro
Para todos somos um numa mesma viagem na nave chamada planeta terra !
Então faça por vc mesmo!
Um gesto de auto amor, de auto consideração  generosidade auto perdão.
Faça algo que ninguém ousa
Ser diferente, não ter interesse fazer o bem pelo bem.
Amar por amar simplesmente.
Faça por você algo diferente, tente.
Tente ser amigo sincero, que acolhe verdadeiro, como deseja que outros lhe deem dê primeiro tudo o que deseja a si mesmo.
E se acaso experimentar o que já senti no tempo, saiba que o tempo passa e o que fica é o que somos então precisamos redescobrir o que somos no que estamos por inteiro não apenas por momentos.
Será que estamos amor mesmo na dor, ou na revolta nos afundamos no ego, pensando, Deus pode tudo por nós, como se Deus fosse nosso servo e não nós filhos pródigos do seu templo de luz a nos rebuscar, ao reencontrar Ele em nós mesmos.
Sim querida alma    que me acolhe e pensa enquanto pena que escreve, não posso nada por você mas o que esta dentro de ti pode! e tem valor incomensurável
Experimente como disse Francisco que  não é de Assis, nem de Mauá, Abraço fraterno discípulo do Cristo de Mauá) Experimente deixar Deus Te surpreender! Papa Francisco me surpreende, Ele sendo argentino e eu intolerante brasileiro
Experimente...Deus
Dentro de você mesmo.

Antonio Carlos Tardivelli

De um encontro com discipulos de Jesus.

Eis-me aqui.
Hoje estive pensando em Deus.
Não no que colocamos em semelhança a nós como um homem barbado sentado em um trono reluzente. Porque creio.
Gosta de um trono quente, pulsante, gerado por Ele mesmo quando nos pensou. Seres viventes.
Hoje tive mais uma experiência como discípulo do Cristo, do cordeiro de Deus que tira os pecados mundo.
Um grupo de amigos desta vida, e doutra guiçá tantas! numa aliança de corações e mentes diante do Mestre que estava em nossos corações em nossas mentes na motivação das ações daquele que se propõe a segui-lo e junto de nós como presença marcando-nos de forma individualizada.
Que bom rever amigos verdadeiros que são amigos so por ser amigos, sem nos impor suas verdades senão apenas     o  também ser amigo, verdadeiro , sincero, coerente com uma fé que raciocina.E espalha o que sente apenas porque sente.
Como estou discípulo do Cristo agora? O que semeio  porque Juvêncio um amigo colocou em minha mente, O semeador saiu a semear, depois disso não me lembro, apenas sinto, nao prepareis palavras, pois naquele momento não serao vcs, será vosso Pai através de vcs
Ser amigo, na facilidade da pena, ou na pena porque viver como colheita dos efeitos de muitas ações por vezes encontra abrigo na dor.
Mas por ventura da esperança, a vida além da vida hoje me chama, e tranquilamente penso nela, embora o físico reclame. Ai entra a compreensão mais precisa. “o espirito é forte mas a carne é fraca!
Não vou citar nomes, apenas vou lembrar para todo o sempre que minha alma consiga levar,  a presença de amigos antigos, com o Mestre, nos indicando, seja vc mesmo onde quer quer que estejas se sentindo discípulo.
Amado mestre, te agradeço por hoje, para sempre
Sei das limitações que sinto no meu entendimento, mas rogo, mantenha acesa a chama dentro de nós, por amor do teu amor.
Antonio Carlos Tardivelli

domingo, 2 de fevereiro de 2014

Estar diante de Deus.

Quando por medo vacilar meu espirito quero lembrar-me
Do céu infinito, das moradas tantas celestes, do tanto que é grande e bela toda criação.
Vejo a luz do dia, e estrela que aquece a todos e energiza tudo. Pobres e ricos se alimentam desta ação de luz do dia, no verde que o Incriado pensou.
As vezes, somos chamados a repensar nosso ser que é impermanente neste espaço de sentir o infinito a nossa volta e  refletir, de onde vim? Para o onde estou indo? Chegarei lá?
Por vezes o medo barra o nosso ser na impermanência de estar aqui e agora sem sequer pensar que algo há de infinito e imortal dentro e que nosso racional não alcança sem que se desenvolva alguma abstração.
Falando agora deste ser permanente, que sobrevive ou que vai sentir e ser em outra dimensão de estar. A morte não existe!
Porque seria real terminar algo tão belo que pensa e que sente, se desenvolve e cresce como uma arvore de luz em sentimentos que cada vez mais se elevam, e espalham frutos de alegria, de fé, de esperança, pelo amor ou pela dor.
Bastaria que sentíssemos, mais que utilizássemos a vista física que percebe a imensidade, como eterno elemento na dimensão desta estrela que promove a luz do dia e das estrelas prateadas que povoam a imensidão, referencial tangível das tantas moradas do universo.
Teria a mente divina pensado e criado todo universo fora e dentro para que tudo desparecesse? O que desaparece de fato? O corpo que torna ao pó do qual foi formado não! apenas retorna o que é do pó ao pó  e o ser pensante dele desagregado? O que é esse ser pensante que decide os caminhos que na impermanência deve trilhar.
Dizem-te oh minha alma, que sois algo etérea, ponto de luz que viaja pelo infinito quando deposta da sua veste mais grosseira. Que vai s ao averno se não for boa, e se for má vai  sofrer eterno suplicio.
A única verdade é que semear é livre enquanto colher é ação obrigaria do ser não num espaço de fogo e maior perdição, mas no infinito campo da consciência que mede seus próprios atos e se liga nas moradas tantas celestes aos labores elevados ou rasteiros.
E neste caso mais sutil, sem a veste que recobre a minha alma, viajarei levando a bagagem construída    neste espaço onde estou impermanente, e mesmo la a impermanência toma novos rumos, pois o segundo que passou do inicio desta proza,  que tento, já não posso retomar, já criei a forma energética que te envolve o ser, já não sou só  somos um agora.
Enquanto oh minha alma, nas  dimensões que fores intimada a ser, porque ser é período de impermanência ate que tu oh minha alma estejas anjo diante do Incriado, louvando, adorando, e servindo.
Porque diante de Deus aqui, estou a trabalho.

Da corrente de Maria de Nazaré


Antonio Carlos Tardivelli

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Nas pegadas do Cristo.

Nas pegadas do Cristo.
O que sinto é o que  trago e sou aquilo que sinto
Logo o que percebo o que entendo no que sinto e o que creio me move.
Não que eu seja perfeito seguir nestas pegadas não é pra quem vê longe
Mas para quem só consegue enxergar o chão e os próprios pés.
Os sãos não precisam de medico.Mas os cegos para verem sim, os surdos de ouvir sim!
Para quem se descobre doente da alma pelas dores que sente
Porque a dor nada mais é que remédio que cura, eis o que espera a esperança.
Agora endoideceu, dirão, a dor remédio que cura?
Se o olhar estiver preso a terra, que recebe o corpo então não há cura pois os vermes o corroem e ele volta a ser pó que é dela. (Mesmo que por nossa vista de agora seja pó das estrelas)
Mas se por pegadas entenda e que a cruz que levo é meritório resgate de um tempo que me foge a lembrança, por caridade divina, do que fiz porque fiz onde fiz não me lembro.
E que a vida além da vida espera aquele que  hoje  por cego se toma, porque a todo que bate se lhe abre, ao que procura encontra, então e esperança que espera encontra.
Olhando os próprios pés desta forma, outra vista por certo terá diante de si.
Outra vista terá das pegadas na areia. Aquelas primeiras descritas no colégio católico.
Onde nos momentos difíceis, onde eu mais precisava, veio a agressora da esperança tentando demovê-la de sua certeza. Onde estavas nos meus momentos mais difíceis, só vejo minhas pegadas na areia.
Olhe de novo para elas filho meu, responde o Cristo, percebi que aquelas solitárias eram mais profundas, alguém carregava um peso. Era ele disse, me levando, por isso via as dele não as minhas ao seu lado.
Mais frente retomavam as quatro pegadas na areia, onde caminhávamos juntos, se bem, que para segui-lo é preciso mais que ir ao lado, mais fundo, é preciso tornar uma só a marca na areia, levando a Ele dentro!
Porque o seu fardo é leve, é manso e humilde de coração.
Não existe lugar mais sagrado nem mais próximo que ele queira estar, do que dentro.
Então para ir nas pegadas do Cristo tomando o peso das escolhas minhas infelizes do passado e agora no presente que me deu, escolher ser forte, escolher ser resignado, escolher os valores da coragem e perseverança. Crendo e também raciocinando:
Cristo não encarnaria num corpo perecível a nosso favor por nada, se não houvesse amanhã, e ainda muitas vezes caminhamos e pensamos nesta vida, “Como se não houvesse amanhã”.
Repensar então a própria existência como algo a ser renovado a cada passo no seguir as pegadas do mestre, é sempre estar disposto a fazer a viagem pra dentro, reconhecendo as próprias mazelas nas tendências que identificamos em nós, nem tão louváveis , como doentes que somos ainda, necessitamos do remédio da verdade sobre nós mesmos.
Somos filhos, somos filhos de Deus.
Almas pernoitando no vale escuro da vida corpórea ate nos  habilitarmos a posições mais sublimadas, depois das conquistas da alma, que passa por vezes pelo cadinho da dor redentora.
Remédio sagrado oferecido como presente da lei eterna inscrita em cada alma gerada pelo Incriado.Na derrocada do ego, na sublimação dos instintos inferiores, na verdade que cura.

Que Deus possa nos abençoar em todo esforço que fizermos no bem.

Da corrente de Maria de Nazaré.

Antonio Carlos Tardivelli