quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

O que queres que eu faça?

Um lado da minha fé me diz que existe algo além da vida, que alguns descrevem só não faço ideia de com qual nível de acerto.
Vivemos mergulhados num mar de egos e estes geram sonhos e as vezes os  sonhos se tornam  reais embora continuem apenas sonhos, ou delírios uma vez que não suportam a analise da razão.
De certo na minha fé tem um lado de la que não explico porque aqui como vejo de forma limitada também não suportaria se tentasse  e deixasse sob a analise da razão, seria pois delirio.
Então vou fazer essa proza de alma para almas que me leem tocando palavras como se fossem notas musicadas, ouvidas não sei donde, tocadas não sei por quem, mas que as sinto em mim as vezes como se fossem minhas.
Do lado de cá trazemos o que somos, a nossa fé por já ter atingido um nível de maturidade, ela raciocina porque não poderia existir o eu sem que o eu sou fosse. Eu sou como Criador de todas as coisas.
Do lado de la levamos com certeza o que acrescentamos nós mesmos, e como já fomos feitos do lado la mantemos o que a muito tempo trazemos,  tempo que não se conta, porque ninguém sabe o momento em que Deus disse seja, e nos criou tal qual somos.
Para sermos viajantes nesta terra vivenciando o que já somos com o objetivo de juntar conquistas daquilo que em semente já esta em nós , mas que nos cabe fazer germinar e dar frutos.
Portanto do lado de la levamos o que trouxemos como bagagem e se nos acrescentamos muito amor nossa alma leve por certo levitara em alegrias junto a muitas almas por muito tempo, se contado a partir do tempo que se conta na terra, vivos ocupando um corpo transitório. Pode ser a perder de vista
Mas essa alegria por trazermos dentro é o que teremos do lado de la então temos o que trazemos dentro. Tudo mais é empréstimo do divino pensamento para que nele  viajemos ate atingirmos a consciência  do que somos.
Quantos medos e temores dentro de mim estão alojados neste tempo, mas a jornada de volta sendo inevitável, não há porque me manter no medo, já que ele paralisa o que sinto nesta musica divina, chamada vida.
Vou viver tanto  quanto sinta do que fiz de mim nesta estrada, se não pude tudo tenho meu Pai que tudo pode e meu conforto é sentir que ele se ocupa de mim também.
Assim o que levo dentro é isso.
A fé já não tão cega e fanatizante, o que sou e trouxe comigo como fosse bagagem de outros tempos, afinal fiz coisas nesta vida inexplicáveis que só tendo na bagagem ou seja já sendo parte de mim, do lado de dentro, pode haver explicação razoável .
Portanto se meu canto ao seu se assemelha vais me ver com certeza diante de uma tela branca nos mundos infinitos do meu Pai,  teu Pai, entoando as notas musicadas nas palavras que levam em si energias.
E elas podem servir de referencial para que almas despertem e que saibam que só levamos o que já somos e só temos o que O Pai nos deu, e do lado da la seremos o que fizemos de nós mesmos.
Plantamos amor? Vamos recolher as alegrias do dever cumprido.
Fomos caridosos? Recolheremos as oportunidades de mais trabalho amoroso e puro junto as almas ainda inconscientes da luz divina que carregam em si mesmas.
Tivemos fé? Iremos onde a desesperança tenha se instalado e então a nossa fé dirá ao coração mais distante da luz, eis-me aqui.
Pois sendo um pensamento do nosso Criador estaremos nele indagando na sequencia
O que queres que eu faça?
E cantaremos junto as almas mais sofridas notas musicadas de forma divina e aqueles então saberão como nós sabemos que o tempo de Deus é sempre.



Antonio Carlos Tardivelli

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Antonio Carlos Tardivelli