sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Desperta alma minha

Desperta minha alma.
Vez me visitou a voz suprema
Dizendo da cura as dores tantas
Do remédio a receitar a todos os perdidos
A luz como guia e um despertar.
Não era a cura que eu pedia era a que urgente toda terra carecia.
Uma voz que tivesse por anseio a cura das dores tantas
E por amor assim repetisse tudo o que aprendeu com a voz suprema
Hão de dizer-te bruxo e louco, desejarão por fogo as tuas vestes.
Que importa voz suprema se a uma dor for balsamo.
Então voz suprema disse: Alcance a sabedoria.
Ah como demora chegar o dia onde o despertar de minha alma diria:
É agora o dia e a hora voz suprema diga-me quando vou poder curar a dor.
Não pediu-me sacrifício algum, mas eu quis dar algo que pensava ter e dei
No gesto de estender a mão e aquecer do frio a uma das tantas almas da voz suprema.
Ao relento, deitada em chão duro, a voz suprema disse:
Sou eu, que sou aquele que sou. Ouve-me.
Reconheci em um instante aquela voz inconfundível, data  minha origem no seu pensamento.
Diga-me voz suprema quando vou ser um  atino de amparo uma gota de esperança
Uma criança que acreditou no que ouviu e viu da voz suprema.
Eu sou ela disse e a criança seguiu em frente
Um dia talvez alcance a sabedoria e se olhar pra trás por toda a vida
E perceber que minha alma por fim desperta
Eis-me aqui agora voz suprema a ser-lhe grato por tanto que da minha dor cuidou.
Eu vi uma escada de luz por onde subiam e desciam os anjos celestes.
Minha alma desperta assim a viu.
Assim eu conto com alegria a paz de um dia
Onde o amor de eu sou me disse:
Aqui estou, sou eu...
E eu soube voz suprema que eras tu.

Na verdade, na verdade vos digo que aquele que não entra pela porta no curral das ovelhas, mas sobe por outra parte, é ladrão e salteador.
Aquele, porém, que entra pela porta é o pastor das ovelhas.
A este o porteiro abre, e as ovelhas ouvem a sua voz, e chama pelo nome às suas ovelhas, e as traz para fora.
E, quando tira para fora as suas ovelhas, vai adiante delas, e as ovelhas o seguem, porque conhecem a sua voz.
Mas de modo nenhum seguirão o estranho, antes fugirão dele, porque não conhecem a voz dos estranhos.
Jesus disse-lhes esta parábola; mas eles não entenderam o que era que lhes dizia.
Tornou, pois, Jesus a dizer-lhes: Em verdade, em verdade vos digo que eu sou a porta das ovelhas.
Todos quantos vieram antes de mim são ladrões e salteadores; mas as ovelhas não os ouviram.
Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á, e entrará, e sairá, e achará pastagens.
O ladrão não vem senão a roubar, a matar, e a destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância.
Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas.

João 10:1-11


Antonio Carlos Tardivelli

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Caso goste de alguma postagem do meu blog, fique a vontade para comentar, criticar, compartilhar
Antonio Carlos Tardivelli