sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Voz interior

A voz interna.
Às vezes por crença creditamos seja um anjo que disposto a nossa guarda que nos dita coisas em momentos apropriados a aprendizados importantes ou posturas adequadas diante dos fatos na vida.
Chamamos por nomes diversos por crermos que essa personalidade “exterior” a nós chama para algum labor no campo da vida e nos sentimos como que amparados por sua divina presença.
Muita  vez adormecidos em nossa plena consciência esquecemos de onde viemos por justa barreira, pois no campo realizativo da terra de nada serviria lembrarmos de bondades passadas ou maldades praticadas.
Nos detendo entretanto em pensar na fonte criadora de todas as coisas, se não em plena consciência mas em crença fundamentada no discernimento de tudo  a nossa volta e voltando os olhos para dentro, podemos sentir de forma diferente essa voz que nos momentos precisos nos movimenta dentro da existência.
Fora o trabalho dos benfeitores espirituais de inegável valor no acompanhamento do progresso dentro do campo da vida, urge que ponderemos sobre esse anjo tutelar de nossas vidas sob a vista da origem de todas as coisas.
Dizemos assim, que todos somos mestres de nos mesmos, porque essa voz na maioria das vezes, fora as intervenções necessárias dos amigos mais elevados, é nossa mesmo, de nossa alma, falando-nos como o anjo que mais nos ama do cuidado com a vida que devemos ter dentro do processo necessário de progresso continuado.
Como uma força interior a nos impor um ritmo no caminho de retorno conscencial ao nosso criador, ate podermos dizer que : “Eu e meu Pai somos um só”, haveremos de peregrinar em longos períodos na escola da vida e a companhia de quem nos ama muito não se afastará de nós jamais.
A essência do divino pensamento um pouco em nós é a diretiva que nos impulsiona a novos estágios concenciais. Do bruto passaremos a angelitude.
E quando plenos em consciência de nós mesmos, voltaremos nossas vistas para o mundo que nos cerca no presente momento, e veremos que essa voz interior na verdade vem da essência divina, voz do Pai em nós nos chamando para atividades diversas dentro do campo de trabalho preparado por Ele.
Ouvir Deus então por essa vista todos os dias ouvimos vou por aqui, vou por ali? E decido por onde meus pés devem pisar. Como anjo não será diferente em perfeita sintonia com o Pai, haveremos de ouvi-lo muito mais precisamente e responderemos a sua vontade sem vacilações e medos porque tudo vive Nele e Nele se movimenta.
Assim na construção da obra cada operário é importante em síntese é a manifestação do pensamento divino, tanto mais perfeita transmissão quanto mais progressos alcance a alma humana, que por essa vista tem em si algo de divino.
"Nada do esteja oculto deixará de ser revelado"
A quem olhos de ver que veja.


Antonio Carlos Tardivelli

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