terça-feira, 27 de agosto de 2013

OXALÁ


Quase um sonho, divisava a terra como se deslocando pelo espaço.
Será assim viver além da vida? Um sonho leve feliz sem medos?
Diante da minha alma esvoaçante o infinito e não precisava saber onde ir
Eu estava em mim e isso já bastava e Oxalá me acompanhava.
Ah! Pudesse revelar a minha alma o que ela anseia em sua consciência de agora
Mas digo não a ela, silencio, ela sabe entanto intimamente  que deixando o vaso que a retém sairá sem mais medos, inseguranças, pois sentirá a si mesma como fosse um feixe de luz.
Que retorna para ao campo das almas mais feliz por ter lutado algumas lutas
Vencido em algumas, vencedor noutras.
O que conta no campo do eterno ser é juntar os tesouros da alma
E quando se consegue o mundo é pequeno para o tanto de amar que a alma retém
Entretanto olhando a terra também minha alma chora.
Tantas escolhas infelizes que aprisionam asalmas nos limites restritivos do ego
Tanto  mais materializada mais sofre posto que anseia o infinito voo feliz e leve
Mas se prende aos efeitos de suas ações.
Oxalá permita que essa modesta forma trazer o céu á terra
Toque alguém e esse alguém multiplique o bem que entenda ou sinta.
E se tua alma se sentir feliz em voo ascensivo saiba dividir
Esperança paz como uma criança que diante do mundo mesmo com tanta maldade
Vê pequenas contas luminosas ocultas nas almas infelizes
Oxalá permita que elas despertem a tempo de mudar suas escolhas.
O noivo esta á porta.


Antonio Carlos Tardivelli

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