domingo, 4 de agosto de 2013

Era uma vez.

ERA UMA VEZ
Uma alma buscante do seu Deus.
Visitantdo com seu campo mental as dores tantas do mundo
E se sentindo um grãozinho de areia da praia orava assim dizendo
Pai Nosso, e enquanto caminhava para os estudos rotineiros
Para prepara-lo para as lutas que viriam, durante todo o trajeto ele dizia
Pai nosso que estais nos céus.
A compaixão era algo bem viva e seu jovem coração, tinha dezessete anos.
Do rustico evangelho que sempre ficava a mesa deixado por sua madre
Ele tirara os elementos para sua fé que tendia a crescer e tomar corpo
Porque a alma quando renasce, não trás somente as correções de rumo a realizar
Traz também a sua fé, a ciência como conhecimento especifico da vida além da vida na sua forma intuitiva mais pura.
Assim ia todos os dias para o trabalho, para a escola durante todo trajeto, Pai nosso que estais nos céus, era oração sentida e pura na direção do divino provedor da vida.
Foram anos, e anos nesta condição de prece, de crença, de humildes pedidos a todo aquele sofrimento que diante de sua tela mental surgiam como um filme, de triste enredo  da condição humana na terra.
Ao chegar ao portão da pequena casa onde seis irmãos dividiam um mesmo comodo de três metros por três, tinha sob o frio da noite que era intenso, um mendigo deitado ao chão.
Ah como aquilo mexera com seu sentimento de compaixão pelo humano sofrimento e mais se intensifica suas preces ao divino provedor da vida porque   aquela pequena alma queria realizar o bem a quem sofria.
Quando cruza  com mendigo naquela noite bem escura fica paralisado por uns instantes pois uma voz de maravilhosa entonação lhe dirige a fala : Eu sou Teu Deus.
Claro que reconhecendo a voz divina “Eu conheço minhas ovelhas e elas me conhecem e aqueles que me amarem me manifestarei a eles” (Jesus) este jovem ele entra numa especie de êxtase em alegria, gritando dentro de si em seu pensamento.
-Ele falou comigo! Ele falou comigo!
Imediatamente seu pensamento vai em busca das lições que o  rustico evangelho lhe oferecera durante as noites tantas que se dedicara a ler  e sem pensar muito mas dizendo para si , vejamos o que aprendi , entra em casa vai ate seu leito  dali retirando a única coisa que considerava sua, uma manta de lã que naquelas noites nais frias do inverno recobria-lhe o jovem corpo.
Vai e coloca sobre o mendigo que o olha com assombro, e não menos assobrado fica o jovem pois o mendigo tinha um só olho.
A voz divina que ouvira próximo ao mendigo viera da direção oposta a ele  não vira quem disse mas ouvira e sabia, reconhecia aquela voz como sempre a tivesse ouvido.
Como nos reconhecemos a voz ao telefone das pessoas conhecidas a nós.
A lição que tirara pois nada tinha de material para dar, era que a caridade que deveria prestar como serviço ao Cristo, na pessoa do próximo, era levar a esperança e contar essa historia, verdadeira, sua perola que ninguém haveria de lhe tirar.
Ele  é uma ovelha do divino enviado.
E isso lhe bastara para tratar seu trajeto encarnatorio de fazer o seu melhor sempre amar a Deus com todo seu entendimento.
E ao próximo como a si mesmo.
Comecei como minha avo Drinha contava, Era uma vez, e todos nós pedíamos para que ela repetisse suas historias mesmo aquelas que nos faziam tremer de medo.
Esta que lhes conto é historia verdadeira, aconteceu um dia e o jovem em questão que me contou é de minha inteira confiança.
Logo o que Deus espera de nós é que escrevamos nas almas desalentadas com a força da esperança que temos, da fé que trazemos, que existe vida além da vida e que Ele o divino condutor vai nos conduzir ate chegarmos lá.
Estando conosco ate o final dos tempos.

Antonio Carlos Tardivelli

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Caso goste de alguma postagem do meu blog, fique a vontade para comentar, criticar, compartilhar
Antonio Carlos Tardivelli