sábado, 31 de agosto de 2013

Ser pescador de homens

La em cima daquele monte.
Uma voz se ouvia e o que ela trazia despertava choro de alegria
La em cima daquele morro ele falava enquanto almas desesperançadas se renovavam
Que energia sublime deste chamado Jesus.
Bem aventurados os aflitos porque serão consolados.
Não encontramos no abraço do amigo providencial que nos surge na hora do maior sufoco o reconforto e a força que a amizade verdadeira traz?
Não nos trata como se fosse um consolo para nossas almas, quando buscamos verdades espirituais e encontramos dentro de nós um espirito que busca?
La em cima daquele monte esse homem falou com a autoridade própria que sempre teve desde que o mundo ainda não era mundo!
Um grande vazio ate que o pensamento divino disse que haja luz.
E a luz então se fez
Ecoa dentro das almas que o ouviram ou que ouviram os que repetiram suas palavras a exaustão, que o Pai é nosso, que o reino dos céus esta próximo!
Tao próximo que vamos encontra-lo dentro de nós mesmos.
Então sua proximidade depende do quanto queremos estar perto.
A distancia de sopro se o quisermos ou ainda mais perto se o levarmos dentro
Com  muito amor e carinho dedico a Jesus
Essa singela carta de amor incondicional a causa.
Que eu sou em mim possa sentir-se útil a essa enorme tarefa.
Ser pescador de homens.


Antonio Carlos Tardivelli

Salve! Maria.

Ave Maria.
Porque de ti o divino enviado deu-se forma como a nossa que nos deu no nosso principio quando sendo Verbo de Deus disse Assim seja.
Salve mãe de todas as mães fortaleza nossa ; o colo amigo reconfortante da compreensão do perdão da tolerância. (da chinelada)
Afinal mãe que ama educa, desfaz com sua energia sublime toda forma de inconformação e descuido, dedicando palavra como ensinamento, ação que movimenta, doação que exemplifica.
Salve mãe generosa das almas aflitas, onde derramas teu amor mais puro na forma de energias balsamizantes, curativas, motivantes para que o filho se movimente na direção do Pai.
E bem sabes mãe dos aflitos o quanto lhe damos trabalho para seguir o caminho mais correto, muitas vezes optamos pelos desvios das ilusões do caminho não compreendendo a terra como divina escola onde a experimentação se faz necessária, entretanto regada pelo auto amor e pela compreensão do divino em nós mesmos.
Receba o canto da minha alma como singelo reconhecimento da tua ação e amor pela humanidade.
Sempre se fazendo presente em meu coração.
Hoje e sempre


Antonio Carlos Tardivelli

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Como sinto o meu amor.

Como é o meu amor.
É feito de momento que eterno seja enquanto dure
Tormentoso quando se deixa pela paixão e não a mede
Meio amor meio dor meio sonho meio pesadelo
Formam meu amor inteiro.
São  dois momentos dois ciclos, uma verdade.
Quando no silencio rememoro o que não volta
Penso no que vira no que vou sentir será mais amar?
Será mais sofrer mais viver mais morrer por amor
Mas  morre-se por amor? Ou se vive por inteiro quando se ama
Será que amar é momento e de quantos então serão feitos .
Já que meu anseio é eterno em meus movimentos de amar.
Hoje amo como conto meu amor porque ele já se diviniza não mais se humaniza
Deixa o campo das ilusões que quer ter posse do outro para ser algo que alegra profundamente minha alma agora alada. E o outro é o outro tem dentro ou não o amor
Porque amor se sente como gente, como ser  divino como ser celeste
Já não tenho mais os grilhões do ego eles se foram eu apenas amo em dois ciclos inteiros
Um de ter o ser outro de ser o ter
É assim que eu vivo em meu amor
Dou uma vez dou duas
E deste dar por inteiro em dois ciclos que duram duas eternidades
Acho que meu amor por ser puro germinante floresce em odores e cores
Nunca é esquecido, sempre sentido, dentro do que  trago do que levo do vês em mim agora
Neste preciso momento
O amor que sinto
Se não vês não amas como eu amo
Apenas sonhas com o amor que um dia preencherá um momento
Para que desejes outros e quanto mais tentar entender o amor vai saber
Sei la o que vai descobrir
Apenas ame e descubra.

Antonio Carlos Tardivelli

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Voo para liberdade

O voo da liberdade.
Quando olho os céus e bem la em cima entre as nuvens uma pequena ave sobrevoa planando
Imagino a alma humana em seu diversos estágios concenciais onde há acertos e enganos
Esforço e ócio, voluntario ou induzido, pelos anjos ou pelos demônios.
Os anjos nos fazem ver por sua vista de bondade o infinito bem a nossa frente
Os que permeiam nos campos da obscuridade conscencial dizem:
Vem e vê porque aqui esta a verdade enquanto te enganam com suas vistas obscurecidas pela maldade entre outras violências intimas 
Quando a verdade não está distante de cada ser, se forma e toma corpo à medida que o ser se liberta dos grilhões antigos, e vai atingindo graus cada vez mais conscientes e precisos dos seus deveres para com a grande obra do Mestre de todos nós.
O voo da liberdade então para nossa vista é a ave que voa distancias inimagináveis não desiste nem cansa.
Transcende os pequenos ensinamentos das parábolas para o infinito que elas oferecem.
Vós sois semelhantes a sementes de mostarda, fadados a se tornarem ao logo da eternidade
Arvores frondosas, anjos de luz irradiante em todas as direções
Onde haja dor ou desalento la estará vossa força dando apoio ao progresso continuo das almas errantes.
Se vacilas frente aos deveres que lhe cabem hoje mesmo a prova mais rude, a parada tem custo na dor futura pois quem não planta o bem deixa a vista uma ave pousada entristecida, nos limites do ego que aprisiona ao campo passageiro prisioneira do chão pesado do ter.
Por outro lado se abres tuas asas, na confiança no Pai eterno, por mais que sejam difíceis os tempos de agora, verás o presente como oportunidade para o próximo passo consencial que deve passar pela maturação da experiência edificante hoje.
Que o teu voo seja então o de uma alma liberta
Pela verdade de Deus em ti mesmo
Pois se não sabes ainda, sois Dele um pensamento dentre bilhões de criaturas espalhadas pelo universo.
Assim sendo sois uma estrela com potencial interno em constante transformação para ofercer sua luz para ser vista ao longe dentro do infinito.
Para ser o anjo um dia
Conta com presente e te liberta de todos os grilhões do ego
Terás então um voo livre como a pequena ave que vejo nos céus da minha imaginação. 
Já que poeta sou te dou meus pensamentos. que sejam teus agora
Voe com eles um pouco despertando tua alma para uma outra vista
E com coragem e firme determinação alce seu voo para a liberdade
Que esta a tua espera
Bata as asas  experimenta!

Antonio Carlos  Tardivelli

Castro Alves

Quando o amor fala.
Ele diz o que se precisa ouvir não o que se quer
Porque o amor verdadeiro desconhece o ego já não o tem
É um ser renovado em uma estrada de luz onde ser importa ter é relativo.
As aquisições do ser que fala com amor
São generosas vibrações asserenantes que caem nas nossas almas refazendo-a
Como pétalas cariciando nossas almas mostram uma realidade diferente
Daquela que a aflição da prova traz.
É como se o mestre, se colocasse dentro, e dissesse vinde a mim.
Todos vós que estas sobrecarredos e aflitos e eu vos aliviarei.
O amor fala do que viveu, sentiu, realizou, gerou.
Porque amar é ação continua na direção do infinito bem.
E os tempos de agora o que nos mostram, para tristeza nossa violência e desamor.
Mas o que contrapõe a esse amargor, se não aquele que ama reproduzindo compaixão
E espalhando como desejo seu aos que estão escolhendo ou sujeitos a elas.
O amor sem ego, que não julga, que não mede senão o fluir do próprio amor a partir de si.
Se ao calvário de aflitiva condição se dobra a prova por ser justa e de si o amor conforta
Sendo exemplo de coragem, devotamento, abnegação.
Se não for amor o ser não reencontra a fonte que o gerou
E o amor busca o amor então quando o amor fala
Deus te ouve.
E não nos céus assentado em um trono inativo a espera de adoração
Mas sim em cada coração que o sente no amor que tua alma traga
Sim Deus te ouve.
Acredite.
Siga
Viva
Tudo o que fizeres ao menos dos meus pequeninos é a mim que o fazes

Antonio Carlos Tardivelli

terça-feira, 27 de agosto de 2013

OXALÁ


Quase um sonho, divisava a terra como se deslocando pelo espaço.
Será assim viver além da vida? Um sonho leve feliz sem medos?
Diante da minha alma esvoaçante o infinito e não precisava saber onde ir
Eu estava em mim e isso já bastava e Oxalá me acompanhava.
Ah! Pudesse revelar a minha alma o que ela anseia em sua consciência de agora
Mas digo não a ela, silencio, ela sabe entanto intimamente  que deixando o vaso que a retém sairá sem mais medos, inseguranças, pois sentirá a si mesma como fosse um feixe de luz.
Que retorna para ao campo das almas mais feliz por ter lutado algumas lutas
Vencido em algumas, vencedor noutras.
O que conta no campo do eterno ser é juntar os tesouros da alma
E quando se consegue o mundo é pequeno para o tanto de amar que a alma retém
Entretanto olhando a terra também minha alma chora.
Tantas escolhas infelizes que aprisionam asalmas nos limites restritivos do ego
Tanto  mais materializada mais sofre posto que anseia o infinito voo feliz e leve
Mas se prende aos efeitos de suas ações.
Oxalá permita que essa modesta forma trazer o céu á terra
Toque alguém e esse alguém multiplique o bem que entenda ou sinta.
E se tua alma se sentir feliz em voo ascensivo saiba dividir
Esperança paz como uma criança que diante do mundo mesmo com tanta maldade
Vê pequenas contas luminosas ocultas nas almas infelizes
Oxalá permita que elas despertem a tempo de mudar suas escolhas.
O noivo esta á porta.


Antonio Carlos Tardivelli

domingo, 25 de agosto de 2013

Dez contos de reis

Contos
Dez contos de reis o custo desta fala
Então se podes compres e o preço deposite
Nos ombros caídos pelo desanimo
Nas horas amargas adoça com ternura todo pranto
Conta de novo seu contos de reis
Moeda do coração que se multiplica quando se doa
Para a alma alada que suplica porque está presa num corpo aflita
Contos contem para a grande lei vos dite
Hoje sê feliz!
Porque percebes a alegria levada com moeda preciosa retirada do teu coraçao
A um outro coração que nem conheces, nunca vistes, que se sinta apertado e solitário
Depois de ti, alegre, festivo, que teu premio seja o sorriso que não vês, o fruto que não é teu
que não colheste, que ficou para as mãos do divino condutor, para que ele ofereça o próximo passo
depois da primeira alegria, do fortalecimento dos seus dez contos de reis.
Não o sorriso do outro, mas o da tua alma que sente
Que fez o necessário abrigo, com dez contos de réis.
Na contabilidade divina os prêmios são diversos
Quem compreende os dez contos mais trabalha
Quanto mais trabalha mais contos tem contar e dos amores que teve na vida
não os amores humanos embora divinos por serem humanos , mas os divinos que brotam do 
divino ser que em ti habita, centelha do divino pensamento que tu és..
E que brilha numa intensidade que vendo tua luz, glorifiquem vosso |Pai que esta nos céus.
Da lagrima que secou, do sorriso que surgiu , da esperança que alimentou
Da pobreza de alma que tornou rica com tua vista dos teus dez contos de réis.
O que toma forma depois disso é outra coisa camada lei de causa e efeito
Algo assim chamado reino dos céus, de tanta alegria te toma inteiro
Porque com pequenos investimentos na vida geraste bens que reservados no coração
Chama viva se chama amor e caridade onde por essas preciosidades espalhas tanto quanto possas 
felicidade
Entao se tem dez contos de réis no teu alforge não o enterre na ociosidade
Invista no banco de horas de trabalho na vida no proveitoso a bem do outro
Porque o investimento que realmente vale para o que vive além da vida
Não é o medo, a incerteza, a fúria, a violência mas travar o bom combate.
Cordeiros estarão entre os cordeiros sempre seguros no aprisco do Cristo.
onde quer que estejam respondendo a Ele o que queres que eu faça e ouvindo dele a resposta certa.
Enquanto os lobos vorazes da mentira e da divisão em sua cegueira nada mais verão
Então gaste bem seus dez contos de reis.
E seja feliz


Antonio Carlos Tardivelli

Sons do coração de Deus


Ouve a natureza os pássaros nos céus o ruído das aguas na arrebentação
Reveja a luz do sol em radiantes manhãs, mas de um ponto de vista diferente.
Quantos sons de vida ela traz e o que sera que se ouve na vida alem da vida 
ja que "Meu reino nao é deste mundo"
Olhe para o céu quando anoitece quantas moradas no celeste abrigo
Quantos mundos semelhantes a terra ou diferentes
Para mais felizes para iguais em dor e provas
Sinta o palpitar da tua própria alma neste campo de existir sempre
porque a creaçao de Deus é perfeita e é para sempre.
Eu sou diga e ouça de si mesmo o som do coração do Pai por um dos seus filhos.
O que aprendes com a vida e o tempo, ouves ao Pai dentro de ti  mesmo ou o buscas fora
deixando-se conduzir por lobos vorazes que nao te amam como o Pai te ama.
Conta tua historia dos dias que já te foram dados e dos que ainda virão por causa do filho
Daquele que veio e disse: Eu sou o caminho a verdade  e a vida.
Que caminho ofereces? Da renuncia, do perdão, do amor
qual a tua verdade? Eu sou a luz do mundo.
E vida que ofereces? Vem e me segue e farei de ti pescador de homens!
Lembra-se da criança inocente e pura que brincava de mocinho e bandido
Dos risos, dos sonhos, dos choros, das alegrias.
E quando diante de prova bem áspera apenas segue e confia
Sentindo o Pai nos sons da vida que por um amor divino te oferece.
Hoje amanheceu percebeu? O sol? As luzes e cores diversas?
Jamais desistas de ti mesmo porque vives de cada palavra do senhor da vida.
E não por outra boca ou fala. Ele te conhece profundamente. Sabe de ti de tuas lutas
tuas inseguranças, teus medos e nao necessitas de intermediarios entre tu e Ele.
A vida que aparenta ser tua mas se a sentes como Dele é
Hoje é mais um dia dos tantos que ainda virão em sons divinos
Onde quando necessitares de abrigo ele te aconchegará e dirá vem meu filho
E tu  que não te pertences dirá sim aqui estou
Que queres que eu faça?
Segue-me
Então quando eu partir deixando para traz o pó que formou o fisico
novamente ouvirei do meu Pai, Eu sou
E voltarei para dentro de mim mesmo e novamente vou me perguntar
Vejamos o que aprendi com o que Ele me deu..
E vou sorrir e chorar ao mesmo  tempo porque sendo a creaçao divina perfeita
Ainda serei amanha alma vivente em alguma esfera
porque meu espirito é como o vento que sopra
Sei de quem vim, mas não sei para onde vou.


Antonio Carlos Tardivelli

sábado, 24 de agosto de 2013

A terapia do perdão


Quando sujeitos aos efeitos das nossas ações conscientes ou não
Começamos um processo chamado terapia do perdão.(A cada um segundo suas obras)
Ela é assim disposta porque todo ódio tem consequência em si mesmo
Toda magoa reserva gama de energias nocivas ao complexo energético humano mais sutil
Então a própria alma se insere na terapia do perdão por força de lei que nao sofre alteraçao e nela a alma interage com suas ações do presente e do passado..
Pode ser com dor ou pelo movimento do amor atenuada sua intensidade 
Porque na terapia do perdão o amor cobre uma multidão de pecados.
Isso traduzindo para o campo das energias sutis
Quer dizer que quando agimos dentro do amor produzimos elementos que
Transmutam, fragmentam, consomem o que há de nocivo em nós para algo limpo sem nodoa purificado
Como se tivéssemos nos colocado em baixo de uma cachoeira de águas cristalinas e nossa veste espiritual porque todo espirito imortal tem uma torna-se irradiante luz..
Na terapia do perdao existe também a ação do ser na reparação quando atinge o outro
E sendo o outro centelha do divino pensamento como é o emissor do desamor
Um pedido sincero já gerando energias harmonizantes de si quando dirigida ao outro
E recepcionada, funciona como um remédio de cura definitiva quando o caminho da ofensa mutua não é mais retomado.
Um numero enorme de situações onde o perdão poderia atuar como força transformativa existem dentro dos conflitos humanos.
Depois creditam ao céu a condição de sofrimento e dor e não a ausência total ou parcial nos detalhes da vida desta terapia salutar.
Desde o nascimento a criatura esta num compasso de acertos e enganos para aprender com a experiência a vivencia do perdão, do auto amor, mas o grande nível de inconsciência da própria essência divina em si, realiza viagens no negrume do egoísmo e das misérias que este sentimento traz consigo.
Não se vive apenas uma vez, mas se repete as mesmas  experiências  e chegada a hora do termino do ciclo ainda em andamento, o expurgo será  inevitável. (separação do joio e do trigo)
Só permanecerão neste pedaço do céu divino chamado terra aquelas almas que exercitarem o auto perdão, o auto amor, e como consequência sua extensão ao semelhantes.
Palavras perdidas dirão muitos eu o sei. Para muitas almas endurecidas ainda essa luz não pode penetrar dada a dureza de suas disposições e escolhas intimas.
Mas se uma alma despertar já terá valor a pena.
A pena de viver em um corpo perecível sofrendo a cada instante os rigores da passagem deste tempo, para trazer neste momento a necessidade da terapia do perdão.




Antonio Carlos Tardivelli

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Perdao

Perdão
Pelas palavras que deveriam ser ternas, mas vieram com uma pontada de amargura.
Pelas que quis dizer mas silenciei com receio de que não fosse aceitas
Por não ser o que esperavas que eu fosse, era apenas eu tentando ser
No meu silencio a compreensão
Na minha fala um resumo de dialogo fraterno
Perdão por não ter sido tudo o que podia ter sido
Aquele amigo inesperado com palavras reconfortantes
Faltou-me palavras muitas vezes por despreparo no verbo
Perdão por não ter dito tantas vezes que amo
Só porque entendia que amar era sempre mais que dizer
Muito mais que dizer.
Não te apresses em julgar-me já me cobro muito mais
Por não ser aquilo que esperavas de mim
So pude ser o tempo todo o que sou
Alguém que procura acertar cada vez mais
Para cada vez mais compreender e precisar cada vez menos
Pedir perdão.
Então, perdoa-me por perdoar.
Sem querer que eu seja diferente
Perdoes pela grandeza da alma que tenhas
Não pelas ações impensadas do meu ego
Que cego, muitas vezes não viu a pedra no caminho.
E uma mão generosa segurando a minha levou-me a não tropeçar nela.


Antonio Carlos Tardivelli

Eu Sou

Por um momento
Uma voz com predicados divinos diz Eu sou
Como se a conhecesse de tempos e eu nao soube precisar quando e onde
Reconheci a voz sublime e soube que ela seria minha vida desde então
Agora peço fonte divina, pelo amigo Robson.
E por tantos outros filhos suplico
Existe um cem numero de aflitos sobre a terra.
Necessitando saber de ti, sei que saberão no momento certo
Enquanto matura a fé, a perseverança a coragem frente a vida
Voz de Eu sou alivia, perdoa, conforta
Preenche  nossos caminhos com tua luz e teu amor
Reconforta nossa alma ate que finalmente ela esteja liberta do casulo que a prende
E possa estar diante de ti divina luz
Com o coração exultante de felicidade, como a que me deste
Ele me conhece! Ele me conhece!
Era um grito sem som, da minha alma para ti Eu sou.
Agora neste momento, conforta alivia balsamiza
Meu amigo Robson.

Antonio Carlos Tardivelli

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Nao entras?

Sonho e desvario
Quando olho o mundo a minha volta contando os segundos
Sonho com um sorriso, mas por ser sonho é desvairado.
Porque a distancia que conta entre o sonho e o cheiro
Muito campo, muita floresta, muitos odores.
É como se vivesse apenas em mim distante do sonho do outro
Porque quando um sonha o mesmo sonho já não é um.
É desvario de paixão, de toque, de sentimento, de ternura e loucura.
No poema bem que tenho o que tento no meu sonho onde recrio o anseio
E o anseio se torna loucura, demência, desvario. Grande feito
Olhe-me agora já que penso, que tempo de viver é esse onde os segundos conto
Porque todos vão se embora quando o tempo passa e eu apenas sonho.
Porque me tentas então tornar-se viva em meu inspiro me assombrando tanto
Se me tomas por inteiro eis-me escravo se não me tomas eis-me louco
Pois a solidão fere profundamente e me deixa assim num verbo sem eloquência
Apenas palavras soltas dos sonhos ou desvarios que me povoam a mente.
E podem me chamar de louco. Podem afinal eu sonho.
Onde andas amor que sinto, ou que senti um dia, humano que anseia o outro como posse
E mesmo que paixão entenda seja o que penso ter, que seja,
 que sonho é esse que me atormenta?
Vês ou sentes o que tornas?
Um momento de sonho no movimento de um segundo
E na loucura ouço o  tiquetaquear do relógio da parede.
A porta permanece fechada
Não entras

Antonio Carlos Tardivelli

domingo, 18 de agosto de 2013

O infinito bem

Um movimento da alma na direção do infinito bem
Um renascimento a cada momento
Presente que se recebe e que se doa
Um verso apenas um verso
As vezes parece não ter sentido
Mas para a alma que conta é energia que transporta
E quando minha alma torna a tua se serena como a minha
Aceitando presente e dando o que recebe
A alegria se instala, a esperança toma forma
De um verso ou dois
Não é a alma que produz o sentimento?
Não é o sentimento que a faz sentir-se viva?
Pois que agora hora de sentir-me algo em desencontro
Dentro de mim ecoa a esperança que prego
No verso que nasce da minha alma para a tua
O que fica não é o verso, o verbo, a letra
O que fica é o sentimento que dormente desperte
Para o presente de agora, pois amanha o sol vai nascer novamente.
Radiante, belo em suas luzes e cores, e conduzirá os seres a alegria.
Sem ser verso, sem ser poema, mas sendo vida.                                                    
Assim sendo
Que meu verso retrate a alegria que desejo para o dia que virá
Porque a alegria de hoje já passou é lembrança
E amanha ainda será mais um movimento da alma na direção do infinito bem.

Antonio Carlos Tardivelli

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

E agora Jesus?

Uma vez amor.
Desde que humano e divino
Porque se ter amor é humano ser amor é divino.
No verso que tento outra face de amar que sinto
Porque amar sem ter horizonte além da vida
Confina, limita, aprisiona na ilusão dos sentidos
Mas quando se desperta do outro lado
Quem ama sabe, quem amou primeiro porque o reencontro é certo
Não sei como ele administra para tanta alma carente como a minha
Mas Ele é Ele, tem tantas coisas que gostaria de saber dele
Só pra contar em verso e proza.
Sei que é amor e não é um conto é verdade e vida.
Longe dele por certo a vista nubla e não se enxerga  com clareza.
Mas uma vez amor como ele ensina a proximidade é certa, quase que no colo nos carrega.
A fé a esperança vive dentro real verdadeiora se espalha para fora para quem ama como ele ensina
O tipo de amar com vista ao horizonte da vida além da vida do reino dos céus que esta dentro e fora
Ninguém morre porque a morte não existe muda-se de lugar mas o que se fez de si se leva.
Como diz Francisco de Assis, alma generosa e boa
É morrendo que vivemos para a vida eterna.
Então que eu viva no amor que tenho com toda força da alma que sinto
E se o que sinto agora não for perfeito por certo ao reencontro é inevitável como meu  respirar de agora.
Perguntarei ao Mestre a quem oro, porque vivo
E agora Jesus?
O que ele dirá? sei que me ama como a ele eu amo
Então uma vez amor por ele tudo o que disser já é em mim antes que eu tome conciencia disso.
Sim, amarei de novo e de novo ate que ponto do infinito não o sei Ele o sabe.
Eu apenas sei que o que digo
Uma vez amor assim como me alimento dele te dou, sinta...

Antonio Carlos Tardivelli



sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Verso no silencio

Um verso no silencio
Um sonho que não tomou forma
Ficou só a imagem como lembrança
Ou em uma lagrima que rola.
Ao ficar ela se derrama ao partir da mesma forma.
Para fora se lança da alma que quer gritar, mas não o faz
Deixa no verso o silenciar da alma
Aquieta-se por derramar  seu choro sua dor
Não há amor só o silencio que  denuncia sua ausência
A alma quase morre ao verso por demência
O silencio mata enquanto fere e se amor o que torna fera é paixão
Já não há mais tempo entre um verso e outro tudo se contrasta entre sombra e luz
Tudo se interliga a mesma dor que judia da alma e do poema pois se faz alma doente
Eis que a dor da partida, entre ela e o silencio quando se anuncia
É como morrer o tempo que se conta agora, presente..
Me dita oh silencio um verso que tenha nexo uma paixão que não seja demência
Porque me confundes assim sem rumo, sem norte, já que sem sorte, partes e não voltas   
Sem presença a não ser a aprisionada na lembrança
Tudo é silencio é como se morresse agora
Parte de mim que ama dois, 947 vezes se repete.
Um verso no silencio assim se faz presente
Sem embrulho colorido e fitas diversas como enfeite
Apenas o meu verbo sem rumo, minha alma sem o lume
Da presença manifesta
Do amor em mim que vive e enfim se revela
Tarde, tarde...
Já que morre o poeta no silencio do seu verso.

Antonio Carlos Tardivelli

domingo, 4 de agosto de 2013

As sete forças

Com todas as forças da minha alma.
Hoje estive com um amigo de longa data, cujo nome não vem ao caso
É tão amigo que sempre me deu de graça muito ensino sobre vida além da vida.
Foi por muito tempo companheiro fiel no inicio da tarefa que me cabe
Embora pequena a minha contribuição é uma das gotas do imenso oceano de misericórdia de Deus e  isso acontece de modo muito real   também através de mim.
Os anos de preparo para o amadurecimento deste “meu jeito de amar” escrevendo para as almas para que elas se lembrem de que tudo esta dentro delas mesmas, que o Pai é nosso como nos ensinou o divino enviado Jesus.
As adversidades do caminho sãos servas fieis da perseverança naquilo que nos comprometemos com o Cristo, quando pedimos na prece, ao doador da vida, para não passar apenas pela vida, mas ser útil de alguma forma a todos aqueles que o buscam, e batemos e batemos, ele abre e as oportunidades surgem a todo canto.
Do corpo físico resta pouca força, mas esse amigo querido lembrou-me hoje enquanto orava na atividade de domingo chamada Evangelho, onde mais que um se reúne em nome do Mestre de todos nós Jesus.
Lembrou-me que nesta fase da existência que me foi oferecida como oportunidade de progresso que devo utilizar as forças da alma. Todas as forças da alma.
Porque como ensinou o Divino enviado  “todo aquele que perder sua vida por amor é aquele que verdadeiramente me ama”.
Ou seja, meu ego deve por fim deixar surgir o homem novo nesta minha estrada de Damasco.
Falou-me da necessidade de limpar o vaso que retém o meu espirito de toda energia negativa com essa força da minha alma.
As vezes na prova mais difícil a gente se esquece que é filho, criatura do divino pensamento e que temos e trazemos dentro de nós mesmos o mais sagrado, a energia puríssima do doador da vida quando nos pensou . “Façamos o homem a nossa imagem e semelhança”
Logo dentro de mim repousa uma energia pura  capaz de transmutar tudo o que venha a me atingir com o proposito de desviar-me da tarefa pequena porque são pequenas as minhas possiblidades, uma gota, mas uma gota do amor mais puro que retenho dentro das imensas possibilidades da minha própria alma.
Como filho do Pai, disse esse amigo. Segue em frente , trabalha e confia.
Como já me houvera dito a um tempo a perder de vista nesta vida.
Como gratidão, teu nome relembro em minha alma.
Enviado do Pai para me lembrar mais uma vez de quem sou filho.
Pai nosso que estais nos céus
Santificado seja o vosso nome
Venha a nós o vosso reino
Seja feita a vossa vontade
Assim na terra como nos céus
O pão nosso de cada dia dá-nos hoje
Perdoai as nossas dividas assim como nos perdoamos aos nossos devedores
E não nos deixeis cair em tentação mas livrai-nos do mal .


Antonio Carlos Tardivelli

Era uma vez.

ERA UMA VEZ
Uma alma buscante do seu Deus.
Visitantdo com seu campo mental as dores tantas do mundo
E se sentindo um grãozinho de areia da praia orava assim dizendo
Pai Nosso, e enquanto caminhava para os estudos rotineiros
Para prepara-lo para as lutas que viriam, durante todo o trajeto ele dizia
Pai nosso que estais nos céus.
A compaixão era algo bem viva e seu jovem coração, tinha dezessete anos.
Do rustico evangelho que sempre ficava a mesa deixado por sua madre
Ele tirara os elementos para sua fé que tendia a crescer e tomar corpo
Porque a alma quando renasce, não trás somente as correções de rumo a realizar
Traz também a sua fé, a ciência como conhecimento especifico da vida além da vida na sua forma intuitiva mais pura.
Assim ia todos os dias para o trabalho, para a escola durante todo trajeto, Pai nosso que estais nos céus, era oração sentida e pura na direção do divino provedor da vida.
Foram anos, e anos nesta condição de prece, de crença, de humildes pedidos a todo aquele sofrimento que diante de sua tela mental surgiam como um filme, de triste enredo  da condição humana na terra.
Ao chegar ao portão da pequena casa onde seis irmãos dividiam um mesmo comodo de três metros por três, tinha sob o frio da noite que era intenso, um mendigo deitado ao chão.
Ah como aquilo mexera com seu sentimento de compaixão pelo humano sofrimento e mais se intensifica suas preces ao divino provedor da vida porque   aquela pequena alma queria realizar o bem a quem sofria.
Quando cruza  com mendigo naquela noite bem escura fica paralisado por uns instantes pois uma voz de maravilhosa entonação lhe dirige a fala : Eu sou Teu Deus.
Claro que reconhecendo a voz divina “Eu conheço minhas ovelhas e elas me conhecem e aqueles que me amarem me manifestarei a eles” (Jesus) este jovem ele entra numa especie de êxtase em alegria, gritando dentro de si em seu pensamento.
-Ele falou comigo! Ele falou comigo!
Imediatamente seu pensamento vai em busca das lições que o  rustico evangelho lhe oferecera durante as noites tantas que se dedicara a ler  e sem pensar muito mas dizendo para si , vejamos o que aprendi , entra em casa vai ate seu leito  dali retirando a única coisa que considerava sua, uma manta de lã que naquelas noites nais frias do inverno recobria-lhe o jovem corpo.
Vai e coloca sobre o mendigo que o olha com assombro, e não menos assobrado fica o jovem pois o mendigo tinha um só olho.
A voz divina que ouvira próximo ao mendigo viera da direção oposta a ele  não vira quem disse mas ouvira e sabia, reconhecia aquela voz como sempre a tivesse ouvido.
Como nos reconhecemos a voz ao telefone das pessoas conhecidas a nós.
A lição que tirara pois nada tinha de material para dar, era que a caridade que deveria prestar como serviço ao Cristo, na pessoa do próximo, era levar a esperança e contar essa historia, verdadeira, sua perola que ninguém haveria de lhe tirar.
Ele  é uma ovelha do divino enviado.
E isso lhe bastara para tratar seu trajeto encarnatorio de fazer o seu melhor sempre amar a Deus com todo seu entendimento.
E ao próximo como a si mesmo.
Comecei como minha avo Drinha contava, Era uma vez, e todos nós pedíamos para que ela repetisse suas historias mesmo aquelas que nos faziam tremer de medo.
Esta que lhes conto é historia verdadeira, aconteceu um dia e o jovem em questão que me contou é de minha inteira confiança.
Logo o que Deus espera de nós é que escrevamos nas almas desalentadas com a força da esperança que temos, da fé que trazemos, que existe vida além da vida e que Ele o divino condutor vai nos conduzir ate chegarmos lá.
Estando conosco ate o final dos tempos.

Antonio Carlos Tardivelli