No meu quarto escuro, onde minha alma fala
ao teu colo me aconchego e choro pela não feito
Pelas horas de amor não dado, pelo afago negado
e peço perdão.
Perdão pelas horas amargas querendo ser compreendido
nem me esforçava pra compreender o que estava a minha volta.
A vida fluía entre altos e baixos, mais baixos que altos do
meu ponto de vista
Como o livro interno é duro de ler, quantas vezes me
mostraste claramente
e eu cego do ego pernoitando na ilusão passageira me negava
a ver
Que o dom da vida e feito para apenas viver.
Viver com a alegria de uma prece repleta de gratidão
por entender-me vivo e criança, me jogando alegremente no
riacho borbulhante
Deste quarto madre, que me lembro do frio que já é passado
dos erros infantis que já são passado
das coisas que não gosto de ver nos arquivos do tempo que me
foi dado.
Mas mãe, se não olhar para o que sou de fato, como modificar
meu passo
subindo os degraus das virtudes mais enobrecedoras
deixando de lado o negrume do egoísmo, da intolerância da maldade
As vezes mãe, da malandragem, porque sabemos do Pai de amor
e vamos correndo na vida atrás de ilusões, e quando nos
repreende a dor
Ai meu Deus Valei-me.
Melhor seria existir com consciência da rosa que perfuma a
quem passe por ela e quando deixa de perfumar e seca sua essência cai a terra e
outra surge aos viajores que por ali passam para serem perfumados
Com o calor do sol que aquele a todos os que tem frio, sem escolher bons ou maus.
No seu colo divina madre de Dios, vejo as crianças abatidas,
almas humanas buscando querida e a todas indistintamente tu acolhes.
Afinal aquela que acolheu o cristo encarnado não poderia ter
menor grandeza.
Alma que ama incondicionalmente
mesmo a minha humanidade ainda inconseqüente.
Joazinho de Aruanda
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Antonio Carlos Tardivelli