quinta-feira, 27 de junho de 2013

A loucura

No silencio da minha alma a tua sempre fala
Aquele sorriso, aquele afago, aquele momento onde nada dizíamos
E tudo era dito.
Não sei que sentimento me ocupa agora parece um grande vazio
A tua voz que soa distante, ou pensa como eu , que tudo ouço
Quando lembro, daquele sorriso, afago breve, depois silencio.
Quem pode entender a alma de um poeta
Já que parece não ter alma, apenas conta sobre seus sonhos e devaneios
Parece viver num mundo  a parte, ilusório, onde a realidade e  o sonho se misturam
E quando dizem desvairado sente-se assim pois nada dentro se acomoda
A saudade é louca o querer enorme mas o querer se sublimou então ao infinito se prendeu
E agora poeta que sonha  que afago terá tua alma se dista o som e só o silencio se apresenta.
Que as luzes da alvorada enfim tragam conformação
Porque dor do não ter se aprofunda e quando minha alma fala ela chora a ausência mais querida.
Mãe da minha historia, pensamento divino que mais se deu a minha vista
Anjo caído dos céus um dia para ser paixão de um poeta sem alma
Enquanto tudo passa o tempo o verbo na folha que já foi branca
Agora traz o que tenho tido, saudade doida saudade de um tempo que não mais retorna.
Foi-se amada para a cidade das grandes luminárias
Onde a vista parecendo anjos ascendentes com suas asas multicores       
Energias puras de amor que se expandem e oferecem à vista pobre do poeta
O vislumbre do céu de ser.
Então o que era silencio da minha alma parece grito sem calma
Voz sem razão pura paixão.
Dizem que os poetas piram são loucos, como não sê-lo!
Se as musas nos transtornam nos enfeitiçam depois nos deixam assim
Apaixonados  amantes alucinados espíritos errantes enquanto elas as musas
Ah essas são anjos
Que loucura, que loucura...

Antonio Carlos Tardivelli

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Antonio Carlos Tardivelli