sábado, 7 de julho de 2012

Ouvidos para ouvir




Na vida há muita dor, muita lamentação porem em meu verso isso não quero
porque da natureza retiro o silencio e a musica celeste.
Basta acordar com os ouvidos de ouvir abertos para ela que se mostra em toda  sua beleza.
Acordo todo dia com um dialogo com os pássaros do céu.
Vem pousar na arvore próxima um bem te vi e la ele fica dizendo que viu
e eu rindo no meu silencio dizendo, viu nada, fiz escondido
A  beleza esta onde não a percebemos muitas vezes, so porque não atentamos
para dentro de nós mesmos, onde o mestre interno fala e nos mostra o caminho do meio
Então eu paro agora no meu silencio pra recontar meu dias e as lembranças vem em turbilhão,
O Pai é nosso disse o mestre dos mestres mas em nosso ego achamos muitas vezes que o que temos é pouco
Ah se víssemos mais alem do corpo que um dia retorna ao pó.
no silencio de nossa própria natureza visitaríamos uma luz maior preexistente.
Qual o bem te vi nos chama e diz que bem nos viu em toda ação e nos cobra o bem não feito e o mal feito.
Entanto como aprendizes de centelha de divina origem passamos pelo ter  para descobrir o ser muitas vezes.
Pensamos que temos um pai e uma mãe e Deus nos leva choramos inconsoláveis como se fossem nossos e de nós tirados, esquecendo que os pais, a terra, os amigos, os irmãos, todos nos foram por empréstimo colocados para uma digna convivência.
Aprendemos ou não e recebemos em nos mesmos da divina presença em nós a paga justa por cada ação e se o ego ainda estiver predominando bem te vi dirá que viu e nós continuaremos sem ver o que realmente somos.
Do espaço outro dia, uma lua de beleza estonteante pairava nos céus de manha,
Eu a via e meu mestre interno me conduzia a pensar no infinito e na harmonia silenciosa que rege todo cosmo. Como ponto dentre dele, bem pequeno me vi, entanto ampliando a vista pude sentir o universo dentro e fora do meu ser.
Ouvir esse mestre interno sempre nos conduz a ponderações importantes.
Da beleza de cada instante e mesmo que depois que já pertençam ao passado o espirito indagante os rebusca e diz mais uma vez triunfante,
Meu Deus quanta beleza me deste no instante de uma vida
por empréstimo cada movimento na terra
por herança os céus que já existem em mim e que levo onde for
por amor ou através da dor
Bem te vi repete meu senhor dentro de mim e  a ele digo respondo com todo meu amor e gratidão
Sim eu o sei  pois em ti repousa meu espirito  em verdade nesta  vida.
Antonio Carlos Tardivelli

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